“A 3 de Agosto de 1968 a cadeira prega-lhe realmente uma partida: queda, a cabeça a bater no chão, hematoma cerebral, bloco operatório, diminuição das faculdades mentais. Depois de muito hesitar, Américo Tomás acaba por nomear Marcelo Caetano para a Presidência do Conselho de Ministros. Alguns destes, junto de Salazar, fingem que é ele ainda o Presidente do Conselho; ou ele finge acreditar na encenação e, a fingir, lá vai dando despacho aos assuntos correntes. (...)Morre a 27 de Julho de 1970. 81 anos de idade, 42 de poder ininterrupto. As suas pegadas marcaram Portugal. (...)O tempo passa e elas ficam, dinossauros passearam por aqui.”
“Enquanto as Forças Armadas sustentam o combate na Guiné, em Angola e em Moçambique, e nas assembleias internacionais a diplomacia portuguesa faz frente a tantas incompreensões, não nos é lícito afrouxar a vigilância na retaguarda... há que continuar a pedir sacrifícios a todos, inclusive nalgumas liberdades que se desejava ver restauradas. (...) Disse há pouco da minha preocupação imediata em assegurar a continuidade... continuar implica uma ideia de movimento, de sequência e de adaptação. A fidelidade à doutrina... (do) doutor Salazar não deve confundir-se com o apego obstinado a fórmulas ou soluções que ele algum dia seja adoptado. (...) A consequência das grandes linhas da política portuguesa (...) não impedirá, pois, o Governo de proceder, sempre que seja oportuno, às reformas necessárias.”
(Marcello Caetano, Discurso de posse como Presidente do Conselho de Ministros, em 27 de Setembro de 1968)
“Enquanto as Forças Armadas sustentam o combate na Guiné, em Angola e em Moçambique, e nas assembleias internacionais a diplomacia portuguesa faz frente a tantas incompreensões, não nos é lícito afrouxar a vigilância na retaguarda... há que continuar a pedir sacrifícios a todos, inclusive nalgumas liberdades que se desejava ver restauradas. (...) Disse há pouco da minha preocupação imediata em assegurar a continuidade... continuar implica uma ideia de movimento, de sequência e de adaptação. A fidelidade à doutrina... (do) doutor Salazar não deve confundir-se com o apego obstinado a fórmulas ou soluções que ele algum dia seja adoptado. (...) A consequência das grandes linhas da política portuguesa (...) não impedirá, pois, o Governo de proceder, sempre que seja oportuno, às reformas necessárias.”
(Marcello Caetano, Discurso de posse como Presidente do Conselho de Ministros, em 27 de Setembro de 1968)
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