domingo, 19 de janeiro de 2014

“Império Português” dera lugar a um “Ultramar Português”.

Duas teses, a integracionista e a federalista: na primeira, estavam de um lado Salazar e os sectores mais conservadores, que defendiam que Portugal devia resistir a estes ataques independentistas pela via da força armada, através de três frentes de ataque, de modo a integrar plena e condicionalmente os seus territórios ultramarinos; na segunda, estavam do outro lado apoiantes da oposição, alguns membros do Governo e altas patentes militares, que propunham uma concessão de autonomia progressiva que originasse a formação de estados como os que iam sendo descolonizados pelas grandes potências coloniais, além da destituição de Salazar ao Presidente da República.

“Os portugueses devem provavelmente a sua fama de excelentes colonizadores à sua rara faculdade de adaptação... têm uma grande facilidade para se aclimatarem... e compreenderem rapidamente a mentalidade, a vida, os costumes e as actividades dos povos que lhes são estranhos... o português (lança-se) na exploração aventurosa ou (instala-se)... no comércio... Entra na vida, mistura-se nela tal e qual como a encontra e tal qual ela se lhe oferece...”

 (Salazar, entrevista concedida a Christine Garnier, 1951)

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