domingo, 19 de janeiro de 2014

GUERRA COLONIAL: MOVIMENTOS

Jonas Savimbi
Na Angola, surgem a UPA/FNLA (União das Populações do Norte de Angola, posteriormente Frente Nacional de Libertação de Angola), fundada em 1954 e liderada por Holden Roberto; em 1955, é criado o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), presidido por Agostinho Neto e que contou com a ajuda da URSS; em 1961 inicia-se a luta armada; com o aparecimento da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), a partir de 1966, já todos os combates se alastravam por todo o território, tendo sido esta liderada por Jonas Savimbi, ex-aderente da FNLA que comandou os combates na região interior leste; proclamou-se a independência de Angola em 1975.

 Amílcar Cabral
Na Guiné, inicia-se a luta anticolonialista em 1963, por força do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), fundado em 1956 por Amílcar Cabral; é neste território que lhe é reconhecida a independência em 1973 por 82 países da comunidade internacional com assento na Assembleia Geral da ONU, e em 1974 por Portugal.

 “Durante os anos de 1950, 1953, 1954, 1955 e 1956 tentámos convencer o Governo português de que era necessário alterar a situação. (...) ... começámos a exigir os nossos direitos... (...)Não queríamos (...) recorrer à violência, mas (visto que) a dominação colonial era uma situação de violência permanente (e) Respondiam sistematicamente contra as nossas aspirações com violência, com crimes, (...) decidimos preparar-nos para lutar.”

(Amílcar Cabral, secretário-geral do PAIGC, 1970, em A. Bragança e I. Wallerstein, Quem é o Inimigo?)

 Samora Machel
E em Moçambique, até onde a guerrilha também se tinha estendido, iniciando-se em 1964, devido à criação da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), tendo esta sido criada em 1962 por Eduardo Mondlane; uma vez que este morrera assassinado, sucede-lhe Samora Machel que a irá lidar; proclamou-se a independência de Moçambique em 1975.












2 soldados portugueses na Guerra Colonial
 O Início da Guerra no Ultramar Esta guerra, que durou treze anos, valeu a Portugal 8000 mortos, 100 000 feridos e/ ou incapacitados, elevadíssimos custos materiais (estima-se cerca de 40% do orçamento do Estado), intensificação da pressão e votação do seu isolamento a nível internacional, além da deposição do regime vigente, mais tarde.

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