domingo, 19 de janeiro de 2014

Fomento económico colonial


“(...)as pessoas que as visitam (Angola e Moçambique) sem preconceitos admiram-se da floração e beleza das cidades e das vilas, do progresso das explorações agrícolas, das realizações industriais, do rítmo da construção, dos característicos aspectos da vida social. (...) O número de metros quadrados de área coberta construída por mil habitantes foi em Angola em 1959 de 76,8 contra 6,3 ou 51,3 ou 14,2 ou 17,8 nas outras regiões citadas. Em quilómetros de via-férrea por mil quilómetros quadrados de superfície, Moçambique é igual ao Gana... (...). Relativamente à potência instalada e à energia produzida por habitante... (...) é de notar que tanto em Angola como em Moçambique as cifras duplicaram, pelo menos, de 1957 para cá e depois da conclusão (da barragem) de Cambambe os nossos números serão muito mais favoráveis ainda. Nas costas ocidental e oriental de África, em qualidade de instalações fixas e apetrechamento, os grandes portos de Angola – Luanda e Lobito – e de Moçambique – Lourenço Marques e Beira – ombreiam com os melhores do continente.”

 (António de Oliveira e Salazar, Discurso de 30 de Junho de 1961)

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