Em 1945, os líderes dos EUA (Roosevelt), URSS (Estaline) e Inglaterra (Churchill) reuniram-se para definir os termos da conjuntura de paz que se avizinhava.
Em Fevereiro, na Conferência de Ialta, decidiu-se:
Criação de uma organização mundial – as Nações Unidas.
Dividir a Alemanha em 4 partes atribuídas às 4 potências EUA, Inglaterra, URSS e França.
Fim dos regimes autoritaristas europeus e consequente democratização da Europa.
Definição das fronteiras da Polónia.
Imposição à Alemanha do pagamento das reparações de guerra.
No entanto, em meados do mesmo ano, decorre a Conferência de Potsdam, para consolidar os objetivos pretendidos, num ambiente mais tenso, acabando sem soluções concretas para os vencidos, apenas:
A divisão, valor das indemnizações a pagar e julgamento dos criminosos nazis da Alemanha.
Divisão, desnazificação e ocupação da Áustria.
Em 1945, na Conferência de San Francisco, nos Estados Unidos, é assinada a Carta das Nações Unidas e, assim, criada a Organização das Nações Unidas (ONU), que fica sediada em Nova Iorque, dando uma posição de destaque aos Estados Unidos.
Os objetivos que presidiram à criação da ONU, em 1945, foram:
Manter a paz.
Desenvolver relações de amizade e cooperação económica entre todos os países.
Funcionar como centro harmonizador.
Ao contrário da SDN, teve resultado, devido ao facto de possuir exército e a um conjunto de organismos que possibilitaram o sucesso dos objetivos.
Estes organismos são:
Conselho de Segurança.
Assembleia Geral.
Conselho Económico e Social.
Secretariado-Geral.
Tribunal Internacional de Justiça.
Conselho de Tutela.
Na Conferência de Potsdam, ficou acordado que a Alemanha seria dividida em 4 pelas potências França, EUA, Inglaterra e URSS.
Porém, em 1948, as três primeiras decidiram reunir as suas zonas de ocupação numa só, a RFA (República Federal da Alemanha), para conter a influência soviética.
Em resposta, a URSS criou a RDA (República Democrática da Alemanha).
Isto deu origem ao bloqueio de Berlim, em que Estaline impede qualquer ligação, por terra, entre a RFA e Berlim, de maneira a colocá-la sob o seu controlo.
Os EUA romperam o bloqueio abastecendo a cidade via aérea, acabando a URSS por acordar o levantamento do bloqueio.
Assim, a Alemanha permaneceu dividida em RFA e RDA simbolizando a divisão política do mundo em dois blocos antagónicos, capitalista e comunista.
Em 1944, nos EUA, a Conferência de Bretton Woods serviu para delinear estratégias para relançar o comércio no contexto do pós-guerra, sendo as principais diretrizes:
Criação do FMI (Fundo Monetário Internacional), em que a preponderância dos EUA na sua constituição lhe assegurou um papel de destaque.
Criação de um novo SMI (Sistema Monetário Internacional), o dólar («as good as gold»).
Criação do BIRD (Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento).
Criação do GATT (Acorgo Geral de Tarifas e Comércio) para reduzir as taxas alfandegárias entre os países.
Em 1947, os EUA criam o Plano Marshall, um plano de ajuda económica dada à Europa no pós-2GM.
Foi essencial para a recuperação europeia, já que, através da OECE (Organização Europeia de Cooperação Económica), os países beneficiários receberam grandes quantias que os possibilitaram de recuperar dos estragos da guerra, reerguer as suas economias e relançar-se no mercado internacional.
A URSS recusou o Plano Marshall e recorreu, em 1949, a um plano alternativo para ajudar os países do seu bloco – o Plano Molotov.
Assim, a “cortina de ferro” entre o Ocidente e a URSS foram reforçados pela via económica.
Tudo isto culmina naquilo a que chamamos de Guerra Fria.
A Guerra Fria é o clima de tensão que existiu internacionalmente desde 1947 até 1991 (data da extinção da União Soviética), motivado pela hostilidade entre estes dois pólos.
Chama-se Guerra Fria devido ao facto de não ter havido conflito armado, uma vez que nenhuma das potências quereria uma 3GM.
Assim, este bipolarismo (a oposição entre os dois pólos) expressou-se de diversas formas como a propaganda política junto das populações, a corrida ao armamento, etc.
A Guerra Fria teve vários períodos:
1947-1955 – período inicial: separação ideológica, criação de alianças militares (NATO, pelos EUA, e Pacto de Varsóvia, pela URSS) e alguns conflitos, como Bloqueio de Berlim.
1955-1962 – coexistência pacífica: com a morte de Estaline em 1953, Kruchtchev (seu sucessor) tenta aproximação ao Ocidente, com a sua visita aos EUA em 1959; construção do muro de Berlim, que representa dois mundos que não comunicam entre si; é também nesta fase que acontece a crise dos mísseis de Cuba, em 1962, que mostrou ao mundo que uma 3GM esteve para eclodir (no entanto ambos fazem cedências, sendo que Kruchtchev retira os mísseis e Kennedy compromete-se a não tentar derrubar novamente o regime cubano.
1962-1975 – desanuviamento: realizam-se acordos para a redução do arsenal nuclear.
1975-1985 – guerra fresca: corrida aos mísseis intensifica-se, invasão do Afeganistão pela URSS, e é iniciado pelos EUA um programa de rearmamento, a “guerra das estrelas”.
Em Fevereiro, na Conferência de Ialta, decidiu-se:
Criação de uma organização mundial – as Nações Unidas.
Dividir a Alemanha em 4 partes atribuídas às 4 potências EUA, Inglaterra, URSS e França.
Fim dos regimes autoritaristas europeus e consequente democratização da Europa.
Definição das fronteiras da Polónia.
Imposição à Alemanha do pagamento das reparações de guerra.
No entanto, em meados do mesmo ano, decorre a Conferência de Potsdam, para consolidar os objetivos pretendidos, num ambiente mais tenso, acabando sem soluções concretas para os vencidos, apenas:
A divisão, valor das indemnizações a pagar e julgamento dos criminosos nazis da Alemanha.
Divisão, desnazificação e ocupação da Áustria.
Em 1945, na Conferência de San Francisco, nos Estados Unidos, é assinada a Carta das Nações Unidas e, assim, criada a Organização das Nações Unidas (ONU), que fica sediada em Nova Iorque, dando uma posição de destaque aos Estados Unidos.
Os objetivos que presidiram à criação da ONU, em 1945, foram:
Manter a paz.
Desenvolver relações de amizade e cooperação económica entre todos os países.
Funcionar como centro harmonizador.
Ao contrário da SDN, teve resultado, devido ao facto de possuir exército e a um conjunto de organismos que possibilitaram o sucesso dos objetivos.
Estes organismos são:
Conselho de Segurança.
Assembleia Geral.
Conselho Económico e Social.
Secretariado-Geral.
Tribunal Internacional de Justiça.
Conselho de Tutela.
Na Conferência de Potsdam, ficou acordado que a Alemanha seria dividida em 4 pelas potências França, EUA, Inglaterra e URSS.
Porém, em 1948, as três primeiras decidiram reunir as suas zonas de ocupação numa só, a RFA (República Federal da Alemanha), para conter a influência soviética.
Em resposta, a URSS criou a RDA (República Democrática da Alemanha).
Isto deu origem ao bloqueio de Berlim, em que Estaline impede qualquer ligação, por terra, entre a RFA e Berlim, de maneira a colocá-la sob o seu controlo.
Os EUA romperam o bloqueio abastecendo a cidade via aérea, acabando a URSS por acordar o levantamento do bloqueio.
Assim, a Alemanha permaneceu dividida em RFA e RDA simbolizando a divisão política do mundo em dois blocos antagónicos, capitalista e comunista.
Em 1944, nos EUA, a Conferência de Bretton Woods serviu para delinear estratégias para relançar o comércio no contexto do pós-guerra, sendo as principais diretrizes:
Criação do FMI (Fundo Monetário Internacional), em que a preponderância dos EUA na sua constituição lhe assegurou um papel de destaque.
Criação de um novo SMI (Sistema Monetário Internacional), o dólar («as good as gold»).
Criação do BIRD (Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento).
Criação do GATT (Acorgo Geral de Tarifas e Comércio) para reduzir as taxas alfandegárias entre os países.
Em 1947, os EUA criam o Plano Marshall, um plano de ajuda económica dada à Europa no pós-2GM.
Foi essencial para a recuperação europeia, já que, através da OECE (Organização Europeia de Cooperação Económica), os países beneficiários receberam grandes quantias que os possibilitaram de recuperar dos estragos da guerra, reerguer as suas economias e relançar-se no mercado internacional.
A URSS recusou o Plano Marshall e recorreu, em 1949, a um plano alternativo para ajudar os países do seu bloco – o Plano Molotov.
Assim, a “cortina de ferro” entre o Ocidente e a URSS foram reforçados pela via económica.
Tudo isto culmina naquilo a que chamamos de Guerra Fria.
A Guerra Fria é o clima de tensão que existiu internacionalmente desde 1947 até 1991 (data da extinção da União Soviética), motivado pela hostilidade entre estes dois pólos.
Chama-se Guerra Fria devido ao facto de não ter havido conflito armado, uma vez que nenhuma das potências quereria uma 3GM.
Assim, este bipolarismo (a oposição entre os dois pólos) expressou-se de diversas formas como a propaganda política junto das populações, a corrida ao armamento, etc.
A Guerra Fria teve vários períodos:
1947-1955 – período inicial: separação ideológica, criação de alianças militares (NATO, pelos EUA, e Pacto de Varsóvia, pela URSS) e alguns conflitos, como Bloqueio de Berlim.
1955-1962 – coexistência pacífica: com a morte de Estaline em 1953, Kruchtchev (seu sucessor) tenta aproximação ao Ocidente, com a sua visita aos EUA em 1959; construção do muro de Berlim, que representa dois mundos que não comunicam entre si; é também nesta fase que acontece a crise dos mísseis de Cuba, em 1962, que mostrou ao mundo que uma 3GM esteve para eclodir (no entanto ambos fazem cedências, sendo que Kruchtchev retira os mísseis e Kennedy compromete-se a não tentar derrubar novamente o regime cubano.
1962-1975 – desanuviamento: realizam-se acordos para a redução do arsenal nuclear.
1975-1985 – guerra fresca: corrida aos mísseis intensifica-se, invasão do Afeganistão pela URSS, e é iniciado pelos EUA um programa de rearmamento, a “guerra das estrelas”.
Sem comentários:
Enviar um comentário