quarta-feira, 25 de junho de 2014

terça-feira, 24 de junho de 2014

DA GUERRA FRIA ÀS AMEAÇAS À PAZ NO MUNDO ATUAL

Reação de Estaline ao discurso da «Cortina de Ferro», de Churchill – entrevista no jornal Pravda (14 de março de 1946)

 O senhor Churchill está a incitar à guerra. […] O senhor Churchill e os seus amigos julgam que as nações de língua inglesa […] deveriam dirigir as restantes nações do mundo… Como resultado da invasão e da ocupação alemã e devido à deportação de cidadãos soviéticos para os campos de trabalho forçado na Alemanha [durante a guerra], a URSS perdeu sete milhões de pessoas. […]
 Pode-se pois perguntar o que há de surpreendente no facto de, com o objetivo de garantir a nossa segurança futura, desejarmos que os países [da Europa de Leste] tenham governos cujas relações com a União Soviética assentem na lealdade? […]
 O aumento da influência do comunismo não pode ser considerado acidental. […] Cresceu porque, durante os duros anos de domínio fascista na Europa, os comunistas foram, na luta contra os regimes fascistas em prol da liberdade dos povos, combatentes fiáveis, audazes e com espírito de sacrifício.
 O senhor Churchill, nos seus discursos, recorda-se por vezes dos cidadãos comuns, batendo- -lhes nas costas, de modo paternalista, e exibindo-se como seu amigo. Mas […] foram eles, estes milhões de cidadãos comuns, que derrotaram o senhor Churchill e o seu partido na Grã-Bretanha, desviando os seus votos para os Trabalhistas.
Foram eles, estes milhões de cidadãos comuns, que […] deram a sua preferência aos partidos democráticos de esquerda.

In www.fordham.edu/Halsall/mod/1946stalin.asp (consultado em 07/11/2013) (adaptado)

PORTUGAL DESDE O FINAL DA DÉCADA DE 1920 ATÉ MEADOS DA DÉCADA DE 1960: DOS ALICERCES ÀS ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA DO ESTADO NOVO

Uma visão do Estado Novo – manifesto clandestino da oposição (1961)

 Desde 1926 que as Forças Armadas portuguesas sustentam no poder o regime que arrancou à Nação as liberdades públicas fundamentais e os direitos cívicos reconhecidos ao povo pela República. […] Jamais estes e outros factos – como as fraudes cometidas contra as votações em favor do general Humberto Delgado – levaram as altas patentes das Forças Armadas a um momento de reflexão e discordância. […] Portugal, grande potência ultramarina, e podendo por esse facto, ao menos na metrópole, fazer os portugueses desfrutarem de um nível de vida comparável aos padrões europeus, mantinha-se uma vergonha nas estatísticas mundiais: os mais baixos índices de produção e de consumo, as mais baixas médias de rendimento e de salários, de vida económica, social, sanitária e educativa.
O mais pobre país da Europa, como recentemente fomos classificados […]. Os protestos e as manifestações, que a imprensa e a televisão relataram (até com imagens falsificadas) como desagravo às declarações proferidas na ONU, foram organizados, como todos sabem, pelos departamentos oficiais ou conduzidos através de conhecidos processos de coação […]. A ordem e a paz que o Governo dizia haver no ultramar, agora desmentidas pelos sangrentos acontecimentos de Luanda, […] são as mesmas que reinam no continente, a ordem dos submetidos, dos amordaçados e dos reduzidos à miséria, a ordem imposta pela força e pelas polícias, a paz dos vencidos, o silêncio do medo. […]
 Por tudo isto, pergunta-se: porque é que os portugueses haviam de estar indignados contra as críticas da ONU, afinal críticas ao Governo e não a Portugal, quando nenhuma responsabilidade têm na governação e, há muito, eles próprios as fazem mais severas?!

 Manifesto clandestino «A Oposição na Defesa de Portugal e da Verdade»,
in José Magalhães Godinho, Pedaços de Uma Vida, Lisboa, Pégaso Editores, 1992, pp. 47-53 (adaptado)

PORTUGAL DESDE O FINAL DA DÉCADA DE 1920 ATÉ MEADOS DA DÉCADA DE 1960: DOS ALICERCES ÀS ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA DO ESTADO NOVO

Uma visão do Estado Novo – entrevistas a Oliveira Salazar (1961 e 1963)

 Angola é uma parcela da Nação portuguesa e, como tal, tanto contribui para a economia do todo, como beneficia da existência e das atividades das restantes parcelas, incluindo o território metropolitano. […] A par do fomento do comércio, orientámo-nos sempre, no contacto com as populações locais, pelo ideal da igualdade do homem perante Deus e a lei, qualquer que fosse a sua raça […].
Esta é a base da nossa tradicional política de não discriminação racial, de assimilação espiritual por meio de interpenetração de culturas, quando podia ser esse o caso, e, finalmente, de integração económica, social e política de todas as populações numa entidade política unitária. […]
 Os votos dos Estados Unidos contra Portugal, na ONU, causaram no povo português grande ressentimento, muito maior do que transparece na imprensa ou nas episódicas manifestações de rua. Espero que, uma vez esclarecidos na consciência americana estes problemas, seja possível ao seu governo retomar uma orientação respeitadora dos nossos legítimos direitos. […]
 Tentámos uma fórmula não totalitária mas autoritária e, digamos sinceramente, moderadamente autoritária. […] Não me parece que, com justiça, se possa dizer que a participação na vida nacional não está aberta a todos os homens de boa vontade. […] Se conseguirmos continuar a trabalhar e a progredir em clima de paz interna, podemos, em breve, entrar numa fase do nosso desenvolvimento em que o ritmo da política social se aproxime cada vez mais dos objetivos que desejamos: […] o progresso e o bem-estar das nossas populações, sem discriminação de raça, de cor ou de religião.


Oliveira Salazar, Entrevistas, 1960-1966, Coimbra, Coimbra Editora, Lda., 1967, pp. 51-55 e 163-172 (adaptado)

terça-feira, 17 de junho de 2014

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)

Organização dos Países Exportadores de Petróleo
OPEP.
Bandeira da OPEP.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) é um cartel liderado pela Arábia Saudita.

Foi criado em 1960 por meio do Acordo de Bagdad e reúne os maiores exportadores de petróleo em todo mundo em virtude da importância geopolítica e económica desse produto em todo o planeta.
Sua sede encontra-se na cidade de Viena, na Áustria.
 Antes da criação da OPEP, eram as “sete irmãs” que controlavam praticamente toda a exploração de petróleo no mundo.
Esse termo era uma alcunha às sete maiores empresas petrolíferas do planeta até então, a saber: Exxon, Texaco, Mobil, Amoco, Chevron, Shell e British Petroleum.
Como essas empresas definiam a quantidade e o preço de todo o petróleo produzido, os países explorados criaram então a OPEP para reagir a esse contexto. Atualmente, fazem parte dessa organização os seguintes países: Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Irão, Iraque, Kuwait, Nigéria, Líbia, Qatar e Venezuela. Além de estabelecer uma reação frente ao cenário geopolítico global, o objetivo da OPEP era o de definir a quantidade de petróleo a ser produzido para evitar uma superprodução que, de acordo com a lei da oferta e da procura, baixaria em demasia os preços.
Esse controle da produção, associado à crescente importância do Petróleo no mundo e às evidências do inevitável esgotamento desse recurso, foi responsável pela elevação dos preços do barril de petróleo. Tal problemática tornou-se ainda maior quando, em 1973, os países da OPEP resolveram aumentar deliberadamente o preço do produto, contendo ao máximo a sua produção, o que gerou uma grande crise, conhecida como Crise do Petróleo ou Choque do Petróleo.
Essa postura foi uma resposta à ação bélica do Iraque no Oriente Médio, apoiado por Inglaterra e Estados Unidos.
 No entanto, ao contrário do que se possa imaginar, nem os americanos, nem os ingleses e, tampouco, as “sete irmãs” foram prejudicadas por essa crise.
No caso dos dois países, a maior parte dos benefícios que os países da OPEP lucravam nessa época era aplicada em suas economias, geralmente em ações empresariais. As sete irmãs também se beneficiaram com a elevação dos lucros em virtude do aumento do preço do petróleo e da elevação em importância de outros combustíveis, cuja tecnologia e produção essas empresas já haviam dominado. Posteriormente, ocorreu uma nova crise do petróleo em 1990, quando tropas iraquianas invadiram o Kuwait, um dos maiores países produtores desse combustível fóssil e aliado de outras potências no ramo, como a Arábia Saudita.
 Após esse período, houve uma relativa estabilização do preço do produto, que veio a aumentar novamente ao final do século XX e início do século XXI, em virtude da elevação da procura pelo combustível por China e Índia, países que antes praticamente não importavam petróleo.

Informação-EXAME FINAL NACIONAL: 2013-2014

Objeto de avaliação
A prova tem por referência o Programa de História A (consultar aqui) e permite avaliar a aprendizagem
passível de avaliação numa prova escrita de duração limitada.
Relativamente aos conteúdos, no Programa da disciplina acentua-se a importância da história de
Portugal e da história contemporânea na formação do aluno e define-se globalmente uma orientação
metodológica que implica a progressiva construção do saber histórico, com recurso à análise de
fontes. Neste sentido, pode ser exigido ao examinando, nomeadamente:
–– a identificação da informação expressa nas fontes apresentadas;
–– a explicitação do significado de elementos presentes nas fontes;
–– o cotejo da informação recolhida nas diversas fontes;
–– a contextualização cronológica e espacial da informação contida nas fontes;
–– o estabelecimento de relações entre a informação presente nas várias fontes e a problemática
organizadora do conjunto;
–– a mobilização de conhecimentos de realidades históricas estudadas para analisar fontes.
A prova incide nos conteúdos de aprofundamento e nos conceitos estruturantes fixados nos módulos
dos dois últimos anos curriculares do programa de História A (11.º e 12.º anos). Poderão ser requeridas
articulações entre estes conteúdos e estes conceitos e os restantes sempre que a orientação fixada
nos módulos o exija.
Assim, são objeto explícito de avaliação os conteúdos de aprofundamento dos módulos 4, 5 e 6
(11.º ano) e 7, 8 e 9 (12.º ano) do Programa de História A.
A prova reflete uma visão integradora e articulada dos diferentes conteúdos programáticos da
disciplina.

Caracterização da prova
A prova tem duas versões (Versão 1 e Versão 2).
A prova é cotada para 200 pontos.

Cotação
(em pontos)
Todos os conteúdos de aprofundamento e conceitos estruturantes.
Articulações entre os conteúdos de aprofundamento e os conceitos estruturantes e os restantes conteúdos apresentados no Programa da disciplina, sempre que a orientação fixada nos módulos o exija.
Módulo 4
Módulo 5 40 a 60
Módulo 6
Módulo 7
Módulo 8 140 a 160
Módulo 9

Material
O examinando apenas pode usar, como material de escrita, caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.
As respostas são registadas em folha própria fornecida pelo estabelecimento de ensino (modelo oficial).
Não é permitido o uso de corretor.

Duração
A prova tem a duração de 120 minutos, a que acresce a tolerância de 30 minutos.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A hegemonia económica dos EUA - Dinamismo científico e tecnológico dos EUA

Lá encontram-se sedes das maiores empresas mundiais.
É considerado um dos maiores centros de avanços tecnológicos dos Estados Unidos 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A Guerra Fria teve vários períodos

A Guerra Fria teve vários períodos: 
 1947-1955 – período inicial: separação ideológica, criação de alianças militares (NATO, pelos EUA, e Pacto de Varsóvia, pela URSS) e alguns conflitos, como Bloqueio de Berlim.
 1955-1962 – coexistência pacífica: com a morte de Estaline em 1953, Kruchtchev (seu sucessor) tenta aproximação ao Ocidente, com a sua visita aos EUA em 1959; construção do muro de Berlim, que representa dois mundos que não comunicam entre si; é também nesta fase que acontece a crise dos mísseis de Cuba, em 1962, que mostrou ao mundo que uma 3 GM esteve para eclodir (no entanto ambos fazem cedências, sendo que Kruchtchev retira os mísseis e Kennedy compromete-se a não tentar derrubar novamente o regime cubano.
 1962-1975 – desanuviamento: realizam-se acordos para a redução do arsenal nuclear.
 1975-1985 – guerra fresca: corrida aos mísseis intensifica-se, invasão do Afeganistão pela URSS, e é iniciado pelos EUA um programa de rearmamento, a “guerra das estrelas”.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

25 DE ABRIL 1974: PARTIDOS POLÍTICOS

Lista de partidos e coligações activas
Esta lista apresenta todos os partidos existentes reconhecidos pelo Tribunal Constitucional.
Partidos sem representação parlamentar
Esquerda
PCTP/MRPP - Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses - Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado
POUS - Partido Operário de Unidade Socialista
Centro-esquerda
PH - Partido Humanista
PDA - Partido Democrático do Atlântico
PTP - Partido Trabalhista Português
Centro
MEP - Movimento Esperança Portugal
PAN - Partido pelos Animais e pela Natureza
MPT - Partido da Terra
Centro-direita
PLD - Partido Liberal-Democrata
PPV - Portugal pro Vida
Direita
PPM - Partido Popular Monárquico
PND - Nova Democracia
PNR - Partido Nacional Renovador
Com representação parlamentar na legislatura 2009-2011
Esquerda
BE - Bloco de Esquerda - Fundado em 1998 depois da fusão entre o Partido Socialista Revolucionário (PSR) (trotskista), União Democrática Popular (UDP) (marxista-leninista), o Política XXI (PXXI) (marxista-leninista) e a Frente de Esquerda Revolucionária (Ruptura/FER) (trotskista), o Bloco de Esquerda assumiu-se como um movimento de ruptura dentro do panorama político português. Abordando questões fracturantes, como os direitos dos homossexuais ou a despenalização das drogas leves, o partido cresceu, sobretudo nos meios urbanos. Nos últimos anos, perdeu uma parte do verbalismo que o caracterizava e aproximou-se mais do perfil dos partidos tradicionais. Apesar de não se assumir como líder, Francisco Louçã é a figura mais destacada do partido. O Bloco de Esquerda conta actualmente com oito deputados naAssembleia da República.
PCP - Partido Comunista Português - Fundado em 1921, é o partido mais antigo e com a história mais longa. Fundado enquanto secção da Internacional Comunista, tornou-se na referência ideológica do operariado. Depois da ascensão da ditadura militar e mais tarde do regime ditatorial de Salazar, passou a trabalhar na clandestinidade e funcionou durante décadas como a única força organizada de resistência ao regime, apesar das vagas de repressão. O seu líder histórico foi Álvaro Cunhal. Tendo desempenhado um papel maior durante a Revolução de Abril, a queda do bloco socialista do leste da Europa enfraqueceu o partido, que no entanto conta ainda com uma influência maior junto do movimento sindical e nas regiões rurais do Alentejo e junto do operariado da cintura industrial de Lisboa. O Secretário-Geral do partido é Jerónimo de Sousa. O PCP conta actualmente com catorze deputados na Assembleia da República.
PEV - Partido Ecologista "Os Verdes" - Fundado em 1982, concorreu sempre em coligação com o PCP na Coligação Democrática Unitária. Apesar de ser um partido com uma reduzida influência social, tem um grupo parlamentar de dois deputados e conta com uma intervenção nas áreas do ambiente e da ecologia.
Centro-esquerda
PS - Partido Socialista - Fundado em 1973, à semelhança do Partido Social Democrata, é um partido de tradição social-democrata em Portugal, apesar de uma série recente de desvios para o centro, à semelhança do Partido Trabalhista do Reino Unido. O seu líder histórico é Mário Soares. Em 2011 passou a ter 74 deputados na Assembleia da República.
Centro-direita
PPD/PSD - Partido Popular Democrático - Partido Social Democrata - Fundado em 1974 por um grupo de deputados afectos à "Ala Liberal" da Assembleia Nacional. Inicialmente assumia-se como um partido de esquerda, mas com a consolidação e establização do regime democrático emanado após o golpe militar de 25 de abril de 1974, o PSD (tal como quase todos os principais partidos portugueses) deu a chamada "viragem à direita", pelo que é atualmente um partido do espectro da centro-direita, maioritariamente conservador e liberal, e, de modo peculiar, combateu o coletivismo económico e os movimentos totalitários marxistas e comunistas, subsequentes à Revolução de 25 de Abril de 1974. Entre os líderes históricos encontram-se Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Aníbal Cavaco Silva. Tem alternado com o Partido Socialista na chefia dos destinos do país, ora sozinho ora em coligações, tendo maior apoio no norte. É liderado atualmente por Pedro Passos Coelho e conta com 108 deputados na Assembleia da República, obtendo assim maioria relativa parlamentar e conta com a ajuda do CDS-PP, fazendo 128 deputados no total (maioria absoluta)
Direita
CDS-PP - Centro Democrático Social - Partido Popular - Fundado em 1974, o CDS é o partido mais à direita do Parlamento. Foi liderado por Diogo Freitas do Amaral e Adriano Moreira, entre outros. Depois de ter atravessado várias correntes ideológicas, o CDS voltou às origens e voltou a definir-se como um partido democrata-cristão. Tendo como pilares a defesa dos valores tradicionais de família e ao mesmo tempo a economia de mercado, o CDS é um partido que tem a sua base de apoio na classe média, principalmente nas regiões rurais a norte do país. O líder do partido é Paulo Portas. O CDS-PP conta actualmente com vinte e quatro deputados na Assembleia da República.
Coligações
CDU (PCP-PEV) - Coligação Democrática Unitária

Lista de partidos e coligações extintas da III República
Esta lista apresenta os partidos que já foram reconhecidos pelo Supremo Tribunal de Justiça ou pelo Tribunal Constitucional mas que já não existem ou cessaram a sua actividade.
Esquerda
AOC - Aliança Operária Camponesa
FEC(m-l) - Frente Eleitoral dos Comunistas (marxistas-leninistas) (Em 1976 altera a sua designação e sigla para OCMLP.)
FER - Frente da Esquerda Revolucionária (Criado em 1989, proveniente da alteração da denominação da LST.)
FSP - Frente Socialista Popular (Integrou a coligação FEPU com o PCP e o MDP)
FUP - Força de Unidade Popular (Inscrito em 1980, nunca concorreu a eleições)
GDUP's - Grupos Dinamizadores de Unidade Popular (Inscrito em 1976, concorreu somente às eleições Autárquicas de 1976)
LCI - Liga Comunista Internacionalista (Em 1979 funde-se com o PRT no PSR.)
LST - Liga Socialista dos Trabalhadores (Inscrito em 1983; em 1989, alterou a sua donominação para FER.)
MDP/CDE - Movimento Democrático Português / Comissões Democráticas Eleitorais (Plataforma de antifascistas antes do 25 de Abril, mais tarde tornou-se um partido e concorreu sozinho ou coligado com o PCP por diversas vezes)
MES - Movimento de Esquerda Socialista
MUT - Movimento para a Unidade dos Trabalhadores (Surge em 1974, da alteração da denominacão do POUS. Concorreu às legislativas de 1995. Em 1999 retomou a denominação original POUS.)
OCMLP - Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa
PCP(m-l) - Partido Comunista de Portugal (marxista-leninista)
PC(R) - Partido Comunista (Reconstruído)[4]
PRT - Partido Revolucionário dos Trabalhadores (Em 1979 funde-se com a LCI no PSR.)
PSR - Partido Socialista Revolucionário
PST - Partido Socialista dos Trabalhadores (Inscrito em 1980)
PT - Partido Trabalhista (Criado em 1979, resultante da alteração da denominação da AOC.)
PUP - Partido de Unidade Popular
PXXI - Política XXI
UDP - União Democrática Popular
Centro-esquerda
ASDI - Acção Social Democrata Independente (Concorreu em 1979 e 1980 em coligação com o PS)
CDM - Centro Democrático de Macau
MD - Movimento pelo Doente (Nunca concorreu a eleições)
PRD - Partido Renovador Democrático
PSN - Partido da Solidariedade Nacional
UEDS - União da Esquerda para a Democracia Socialista
Centro-direita
ADIM - Associação de Defesa dos Interesses de Macau
PG - Partido da Gente
PPR - Partido Português das Regiões (Nunca concorreu a eleições)
MMS - Movimento Mérito e Sociedade (Em 2011 alterou a sua designação para Partido Liberal-Democrata)
Direita
MIRN/PDP - Movimento Independente para a Reconstrução Nacional / Partido da Direita Portuguesa
PDC - Partido da Democracia Cristã
Coligações
AD - Aliança Democrática - (Coligação entre o PPD/PSD, o CDS e o PPM)
APU - Aliança Povo Unido - (Coligação entre o PCP e o MDP)
FEPU - Frente Eleitoral Povo Unido - (Coligação entre o PCP, o MDP e a FSP)
FRS - Frente Republicana e Socialista (Coligação entre o PS, a ASDI e a UEDS; concorreu em 1980)
MPT-P.H. - FEH - Frente Ecologia e Humanismo
Outras organizações da III República
LUAR - Liga de Unidade e Acção Revolucionária (1967)
PRP-BR - Partido Revolucionário do Proletariado (1973)
FLA - Frente de Libertação dos Açores (1974)
FLAMA - Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira (1974)
PL - Partido Liberal (1974)
ELP - Exército de Libertação de Portugal (1975)
MDLP - Movimento Democrático de Libertação de Portugal (1975)
SUV - Soldados Unidos Vencerão (1975)
ID - Associação de Intervenção Democrática (1987)
Plataforma de Esquerda (1992)
Ruptura/FER (2000)
MLS - Movimento Liberal Social (2005)
MIC - Movimento de Intervenção e Cidadania (2006)
Partido Comunista Português (PCP)

Resultado de imagem para simbolo pcp“Fundado em 1921 com raízes na Federação Maximalista Portuguesa, o PCP manteve-se fiel ao longo da sua existência aos princípios e à prática do marxismo-leninismo, na linha da Revolução russa de 1917 e da experiência soviética que se lhe seguiu.
Entre 1926 e 1974 foi perseguido e forçado à clandestinidade, primeiro sob a liderança de Bento Gonçalves, emergindo desde os anos 40 a presença de Álvaro Cunhal, grande reorganizador do partido .
É de destacar, ainda, a influência de dirigentes como José Gregório e Júlio Fogaça.
Sobretudo a partir de 1944, foi muito nítida a marca do PCP na estratégia da oposição democrática - desde o Movimento de Unidade Nacional Antifascista (MUNAF) e do MUD ao MDP/CDE (de1969 e de 1973).
Depois de 1974, e sem esquecer que as eleições de 1973 tinham sido disputadas pela oposição sob um signo de um acordo celebrado entre os comunistas e o recém-constituído Partido Socialista, o PCP participou nos seis governos provisórios e foi a terceira força mais votada nas eleições para a Assembleia Constituinte.
Ao longo do processo revolucionário, cobriu ou favoreceu alguns dos excessos radicais e chegou a manifestar, pela boca de alguns dos seus dirigentes, reservas quanto ao modelo de democracia representativa e pluralista, que viria a ser consagrado na Constituição.
 No dia 12 de Janeiro de 1975, o Partido Comunista Português tornou-se no primeiro partido legalmente reconhecido.
A sua acção política tem-se desenvolvido sobretudo a nível autárquico, na Assembleia da República, no movimento sindical - com fortes e estreitos elos relativamente à Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses
- Intersindical (CGTP-IN) e, até aos anos 80, na Zona de Intervenção da Reforma Agrária.
Desde 1977, tem integrado diversas coligações eleitorais: Frente Eleitoral Povo Unido (FEPU-1977), Aliança do Povo Unido (APU-1978) e presentemente a Coligação Democrática Unitária (CDU), formada em 1987 e constituída pelo PCP, pelo Partido Ecologista Os Verdes e por elementos da Associação Intervenção Democrática.
Em 1992, Cunhal deixou o cargo de Secretário-Geral do Partido cedendo-o a Carlos Carvalhas".
Em 2004 Jerónimo de Sousa assume as funções de secretário-geral do partido.
 PARTIDO SOCIALISTA (PS)
 “A fundação do primeiro Partido Socialista Operário Português (PSOP) remonta a 1875,
sob proposta de Azedo Gneco, que contou com o apoio de José Fontana, Antero de Quental e Nobre da França, entre outros. Emvirtude da incipiente industrialização do País e da crescente influência do Partido Republicano Português nas duas últimas
décadas do século XIX junto da pequena e média burguesia e do proletariado urbanos, os primeiros socialistas tiveram uma influência limitada na sociedade portuguesa quer no fim do século passado quer no início deste.
 Desde cedo, porém, foram mantidas relações estreitas com o movimento socialista internacional.
Depois da implantação da Ditadura Militar, em 1926, o partido perdeu, porém, a sua organização - apesar de se manter activo até 1933, data em que se realizou em Coimbra a sua IV Conferência.
Em 1942, surge o Núcleo de Doutrinação e Acção Socialista (NDAS) e, dois anos depois, é criada a União Socialista (US).
Em 1945 o núcleo fundamental que funda o Movimento da Unidade Democrática (MUD) é
constituído por socialistas. E em 1 de Maio de 1947, António Sérgio profere a “Alocução aos
Socialistas”, onde apela à acção política em prol da democracia; em 1953 é constituída a Resistência Republicana e Socialista e em 1961 é publicado o “Programa para a Democratização da Republica”, que pretende corporizar um movimento político capaz de mobilizar os cidadãos para a tarefa de pôr termo a Ditadura.
Em 1964, Mário Soares, Tito de Morais e Francisco Ramos da Costa criam a Acção Socialista Portuguesa (ASP), que desenvolve acções de sensibilização cívica e de propaganda política e social no País e no Estrangeiro.
Em Março de 1968 Mário Soares é deportado para S. Tomé por decisão do Governo de Salazar, o que pretende ser um duro golpe na oposição democrática, de onde regressará em Novembro do mesmo ano, já por decisão de Marcelo Caetano, que assumira entretanto a chefia do Governo.
 Nas eleições de 1969, a ASP promove Listas de Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD) em Lisboa, no Porto e em Braga, com fracos resultados.
Em 1970 Mário Soares é, contudo, forçado a exilar-se no estrangeiro.
Em Abril de 1973 a ASP transforma-se no Partido Socialista no Congresso de Bad-Munstereifel e os seus membros concorrem às eleições desse ano ao lado dos comunistas e independentes.
Após a Revolução do 25 de Abril, e embora já tendo sido fundado em 1973 legaliza a sua situação junto do Tribunal Constitucional em 1 de Fevereiro de 1975
Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, o PS, sob a liderança de Mário Soares, participa em cinco dos seis governos provisórios, sendo o partido mais votado nas eleições para a Assembleia
Constituinte (1975), na qual dispôs de uma influente maioria relativa.
 Volta a obter o primeiro lugar nas eleições de 1976.
Em 1974 e 1975, durante a Revolução, demarca-se claramente do PCP, quer a propósito da “unidade sindical”, ponto em que se destacou Salgado Zenha, ao denunciar a hegemonização dos movimentos dos trabalhadores pelo PCP, quer a propósito da intransigente defesa do pluralismo e das liberdades fundamentais,em contraponto ao projecto nacional-militar do MFA.
Em 1976, o PS apoiou a candidatura do General Ramalho Eanes à Presidência da República - que viria a sair vencedora - e em 1980 viabilizaria a recandidatura - então com a demarcação pessoal de Mário Soares, por discordância com a orientação política do candidato.
O líder socialista (Mário Soares) foi primeiro-ministro em três períodos (1976-1977, governo minoritário, apenas com o apoio do PS; 1978, maioritário com o apoio do CDS; 1983-1985, maioritário, baseado num acordo PS- PSD).
Nas eleições de Outubro de 1985 sofreu um duro revés, baixando a sua votação para 20%, em virtude dos efeitos da política de austeridade posta em prática pelo governo do Bloco Central e do surgimento de um novo partido - o PRD. Em Fevereiro de 1986, o líder
histórico do partido, Mário Soares, viria, porém, a ser eleito presidente da República, numa renhida disputa, batendo na segunda volta, com o voto de toda a esquerda, o candidato Diogo Freitas do Amaral, apoiado pelo PSD e pelo CDS.
Como secretário-geral do PS, Víctor Constâncio sucedeu a Soares em 1986, vindo a renunciar ao cargo em Outubro de 1988.
Sucedeu-lhe Jorge Sampaio, sufragado no Congresso de Janeiro de 1989 - que viria a ser eleito nesse ano Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Em 1991, Mário Soares é reeleito presidente da República, com cerca de 70% dos votos, mas em Outubro, o PS obtém nas legislativas um resultado aquém das expectativas, o que conduzirá à eleição de um novo secretário-geral do partido no início de 1992- António Guterres que chegaria ao poder, nas Legislativas de Outubro de 1995.
" Devido a maus resultados nas eleições autárquicas, Guterres abandona a liderança e é substituído por Ferro Rodrigues, o qual, por sua vez, vem a mais tarde a ser substituído por José Sócrates, actual líder do PS e Primeiro-ministro.
 PARTIDO POPULAR DEMOCRÁTICO/PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA
O Partido Popular Democrático/Partido Social Democrata (PPD/PSD) é um partido de direita, que governa actualmente Portugal, e fundado em 6 de maio de 1974, por Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota sob o nome Partido Popular Democrático (PPD).
PARTIDO POPULAR DEMOCRÁTICO/PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA
Foi legalizado em 25 de Janeiro de 1975, passando a designar-se a 3 de Outubro de 1976, Partido Social Democrata (PSD).
O Partido Social Democrata (PPD/PSD) é um partido político português, fundado em 6 de Maio de 1974, por Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota sob o nome Partido Popular Democrático (PPD).
Sozinho ou em coligação, o PSD tem formado diversos governos da III República Portuguesa.
PPD/PSD - Partido Social Democrata -
Fundado em 1974 por um grupo de deputados afectos à "Ala Liberal" da Assembleia Nacional é um partido social-democrata, centrista, que, de modo peculiar, no caso português, combateu o colectivismo económico e os movimentos totalitários marxistas, subsequentes à Revolução de 25 de Abril de 1974. Entre os líderes históricos encontram-se Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Aníbal Cavaco Silva.
Tem alternado com o Partido Socialista na chefia dos destinos do país, ora sozinho ora em coligações, tendo maior apoio no norte.
É liderado por Pedro Passos Coelho e conta com oitenta e um deputados na Assembleia da República.
AOC:A Aliança Operário-Camponesa ou AOC foi uma organização política de extrema-esquerda
Aliança Operário-Camponesa
Criada em 17 de Novembro de 1974 a partir do PCP (m-l), por iniciativa de Heduíno Gomes.
Tal como o PCP(m-l) e o MRPP, a AOC distinguia-se de outros grupos de extrema-esquerda por eleger o PCP e Álvaro Cunhal como inimigos principais - ao invés da UDP, por exemplo, que coincidia com a esquerda tradicional ao designar o capitalismo e os Estados Unidos da América como principais adversários.
Partido Trabalhista
O Partido Trabalhista (PT) foi um partido político de extrema-esquerda, maoista, criado a partir de uma dissidência do PCP(m-l), por iniciativa de Heduíno Gomes, de pseudónimo Vilar. Inscrito oficialmente no STJ em 1975, com a denominação de Aliança Operário-Camponesa, alterou a sua denominação e sigla para "Partido Trabalhista" (PT) em 1979, tendo concorrido às eleições legislativas portuguesas de 1980, ano em que o seu símbolo passou a ser uma mão fechada empunhando uma rosa. Em 2000 foi decretada a sua extinção pelo Tribunal Constitucional por não desenvolver qualquer actividade, pelo menos desde 1983.
  PSR:O Partido Socialista Revolucionário (PSR) é um partido político português trotskista.
Partido Socialista Revolucionário
denominação e sigla para "Partido Trabalhista" (PT) em 1979, tendo concorrido às eleições legislativas portuguesas de 1980, ano em que o seu símbolo passou a ser uma mão fechada empunhando uma rosa. Em 2000 foi decretada a sua extinção pelo Tribunal Constitucional por não desenvolver qualquer actividade, pelo menos desde 1983.
Foi criado em 1978, durante o congresso em que a Liga Comunista Internacionalista (LCI) se fundiu com o Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT) e integrou um conjunto de militantes de várias correntes trotskistas.
Em 1983 concorreu às eleições legislativas em coligação, aparentemente contra-natura, com a UDP, então frente eleitoral de um movimento maoísta, o PCP (R).
Os resultados eleitorais são desastrosos.
Partido Socialista Revolucionário
Em 1985, depois de um recuo organizativo, o PSR ganha novo alento, iniciando campanhas antimilitaristas e anti-racistas, especialmente dirigidas à juventude.
Em 1987 participa nas eleições para o Parlamento Europeu, integrando nas suas listas candidatos independentes.
Nesse mesmo ano e mantendo a linha de colaboração com independentes, inicia a publicação da Revista Combate, em novo figurino.
Os principais líderes são Francisco Louçã, Alfredo Frade, Helena Lopes da Silva e José Falcão.
Extinguiu-se em 2006, sendo totalmente integrado no Bloco de Esquerda
LCI:A Liga Comunista Internacionalista (LCI) foi um partido português fundado em 1973.
Liga Comunista Internacionalista 
Considera-se como secção portuguesa da IV Internacional, de cariz trotskysta.
Está na génese do Partido Socialista Revolucionário.
Foi fundada em Dezembro de 1973, tendo como primeiro líder João Cabral Fernandes.
Em 1978 fundiu-se com o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, dando origem ao Partido Socialista Revolucionário, a actual Associação Politica Socialista Revolucionária.
LCI ainda era apenas conhecida por ter conseguido ser o partido menos votado nas eleições constituintes de 1975 e por ter um símbolo onde aparecia um identificativo 4 sobreposto à tradicional foice e martelo comunista .
Depois, os tempos e a organização evoluíram, e o seu porta-voz preferencial, rapidamente passou de preferencial a exclusivo, na pessoa de Francisco Louçã e a sua Trade Mark™ mais distintiva deixou de ser o 4 em cima da foice e do martelo (da Quarta Internacional),
UDP:A União Democrática Popular (UDP) foi um partido da extrema-esquerda portuguesa, que se
destacou pela sua ideologia maoísta e identificação com o regime estalinista da Albânia.
Formou-se em 16 de Dezembro de 1974, a partir de 3 grupos marxistas-leninistas-maoístas, o Comité de Apoio à Reconstrução do Partido Marxista-Leninista (CARP ML), surgido depois de 1974, os Comités Comunistas Revolucionários Marxistas-Leninistas (CCRML), criados em 1970 a partir de uma cisão do CM-LP e que se assumiam como seus verdadeiros sucessores, e a Unidade Revolucionária Marxista-Leninista (URML), surgida em 1971, e que teve uma breve aproximação aos trotskistas.
Tem o seu I Congresso em 9 de Março de 1975.
Elege um deputado para a Assembleia Constituinte em
25 de Abril de 1975, Américo Duarte, após Pulido Valente, um dos fundadores do CM-LP em 1964, ter sido barrado do cargo por ter visitado um preso político de então que fora seu amigo de infância e que por sinal era banqueiro.
Em 1976, nas eleições para a 1ª Assembleia Legislativa foi eleito como deputado Acácio Barreiros, um ex-estudante de engenharia que vinha dos CCRM-L e que mais tarde aderiria ao Partido Socialista de que viria também a ser deputado, e nas eleições de 1979 Mário Tomé é eleito deputado à Assembleia da República.
Em 1976 participa como principal força política num movimento revolucionário unitário de apoio à candidatura presidencial de Otelo Saraiva de Carvalho, que chega a obter 16,5% dos votos nacionais, movimento que tenta persistir depois das presidenciais concorrendo com os GDUP às autárquicas de Dezembro de 1976 (apenas 2,49%).
Em 1983 apresenta-se às eleições legislativas coligada com o Partido Socialista Revolucionário, após profundas cisões no interior do PCP(R) de que a UDP se pretendia a "frente de massas" e que levaram ao afastamento de Acácio Barreiros, João Carlos Espada, José Manuel Fernandes e outros, no rescaldo do fim da Revolução e dos GDUP.
Só voltará a ter representação parlamentar no período 1991-95, fruto de um acordo com o PCP que leva Mário Tomé de novo à Assembleia da República.
Na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, o partido consegue em várias ocasiões eleger deputados, conquistando um pequeno eleitorado de agricultores e trabalhadores do sector do artesanato, tendo tido em Paulo Martins o seu principal dirigente regional.
O XVII Congresso da UDP, realizado a 2 e 3 de Abril de 2005, aprovou a passagem do partido a associação política, tendo sido eleito Pedro Soares presidente da direcção da associação.
MES:O Movimento de Esquerda Socialista (MES) surgiu imediatamente a seguir à Revolução do 25 de Abril de 1974.
Movimento de Esquerda Socialista
A criação do MES resultou da articulação política de sindicalistas, militantes do catolicismo progressista, intelectuais de diversos sectores e de quadros dos associativismo académico, alguns dos quais vinham assumindo posições conjuntas em documentos e acções de agitação política no período anterior à Revolução.
Muitos dos primeiros militantes do MES tinham-se envolvido nas lutas oposicionistas contra a ditadura, com destaque para o movimento que, em 1969, concorreu às "eleições" para a Assembleia Nacional, sob a sigla da "Comissão Democrática Eleitoral" (CDE).
A formação do MES foi anunciada pela "Declaração do Movimento de Esquerda Socialista - M.E.S”, subscrita por Agostinho Roseta, Augusto Mateus, Jerónimo Franco, Jorge Sampaio, Marcolino Abrantes, Paulo Bárcia, Rogério de Jesus, António Machado, Luís Filipe Fazendeiro, Luís Manuel Espadaneiro, Carlos Pratas, José Galamba de Oliveira, Joaquim Mestre, José Manuel Galvão Teles, Eduardo Ferro Rodrigues, Nuno Teotónio Pereira e César de Oliveira.
Por ocasião do seu Congresso fundador, ainda em 1974, um grupo de personalidades dissociou-se do MES, denunciando o que entendeu ser a prevalência de uma linha radical dentro pela organização. A mais destacada figura desse grupo era Jorge Sampaio, que mais tarde viria a formar, com algumas das personalidades que o acompanharam, o grupo "Intervenção Socialista", vulgarmente conhecido como GIS.
O MES teve uma significativa presença entre os oficiais milicianos que prestavam serviço militar no período da Revolução de 25 de Abril de 1974, tendo alguns dos seus militantes assumido posições de influência no seio do Movimento das Forças Armadas (MFA).
O MES concorreu às eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975, e para a primeira Assembleia da República, em 1976. Em 1975, obteve 57 695 votos (1% de votos) e, no ano seguinte, 31 332 votos (0,57%).
O MES, durante o seu funcionamento, teve diversos núcleos, entre eles, o Núcleo de Évora, que teve uma grande representação na altura do pré-25 de Abril, sendo constituído, principalmente, por estudantes universitários.
O MES dissolveu-se em Novembro de 1981, em Lisboa, num jantar que ocorreu em Belém, e foi o seu registo cancelado em 1997 com fundamento no facto de o partido ter deixado de exercer actividade desde os primeiros meses do ano de 1981.
Muitas das figuras que estiveram na origem e na história do MES viriam a ingressar, posteriormente, no Partido Socialista, no âmbito do qual algumas vieram a assumir elevadas funções, como foi o caso de Jorge Sampaio, Eduardo Ferro Rodrigues, Augusto Mateus e Alberto Martins.
PDC:O Partido da Democracia Cristã (PDC) foi um partido político português da direita política de princípios cristãos, criado em 10 de maio de 1974, sendo seu fundador o major José Sanches Osório.
O Partido da Democracia Cristã
O PDC esteve suspenso de actividade política durante o PREC, tendo a sua ilegalização sido solicitada no Parlamento pelo menos até 1976.
 A partir da entrada em vigor da Constituição da República Portuguesa de 1976, a existência do PDC era uma clara violação desta, que no n.º 3 do Art.º 51.º estipula que «Os partidos políticos não podem, sem prejuízo da filosofia ou ideologia inspiradora do seu programa, usar denominação que contenha expressões directamente relacionadas com quaisquer religiões ou igrejas, bem como emblemas confundíveis com símbolos nacionais ou religiosos.»
Apesar disto, o PDC existiu por mais de 30 anos, tendo sido extinto apenas em 20 de agosto de 2004, não pela inconstitucionalidade do seu nome, mas por não apresentar as suas contas em três anos consecutivos.
PUP: O Partido de Unidade Popular (PUP) foi um partido político português, fundado em Dezembro de 1974.
Era uma organização política de tendência maoista, que provinham da chamada Facção Mendes do PCP (m-l).
Depois das eleições legislativas portuguesas de 1975 retoma a designação inicial de CM-LP.
Em 1976, com o ORPC (M-L) e com a OCMLP fundem-se no Partido Comunista Português (Reconstruído) e o partido extinguiu-se.
Nas únicas eleições que participou, as eleições para a Assembleia Constituinte (25 de Abril de 1975) obteve 12.996 votos, o que correspondeu a 0,2%.
PRT: O Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT) foi um partido português fundado em
1975.
31 de janeiro de 1975 - fundação do partido
Partido Revolucionário dos Trabalhadores 
25 de março de 1975 - inscrição do Supremo Tribunal de Justiça
2 de abril de 1979 - oficialização da fusão do PRT e da LCI no PSR
Partido de orientação trotskista (próximo do argentino Nahuel Moreno e do SWP norte-americano) que defendia os princípios do marxismo revolucionário.
Os seus objectivos eram organizar e controlar a classe operária para a conduzir à tomada do poder e à revolução socialista.
Pretendia a abolição do capitalismo e a progressiva eliminação de classes.
Publicava o jornal "Combate Socialista"
Durante a sua curta existência, concorreu a duas eleições, com fracos resultados eleitorais. Nas legislativas de 1976 concorreu em quatro círculos eleitorais (Coimbra, Lisboa, Porto e Setúbal) obtendo um total de 5 171 votos (0,09%).
Nesse mesmo ano, concorreu para a Câmara Municipal de Lisboa obtendo 278 votos (0,01%). Em 1978 foi decidida a sua fusão com a Liga Comunista Internacionalista (LCI) formando o Partido Socialista Revolucionário (PSR), oficializado em 1979.
Pouco depois (aquando da cisão internacional entre a Fracção Bolchevique de Moreno e o Secretariado Unificado da Quarta Internacional), grande parte dos elementos oriundos do PRT abandonaram o PSR, vindo mais tarde a criar a Liga Socialista dos Trabalhadores.
Durante a sua curta existência, concorreu a duas eleições, com fracos resultados eleitorais.
Nas legislativas de 1976 concorreu em quatro círculos eleitorais (Coimbra, Lisboa, Porto e Setúbal) obtendo um total de 5 171 votos (0,09%).
Nesse mesmo ano, concorreu para a Câmara Municipal de Lisboa obtendo 278 votos (0,01%).
Em 1978 foi decidida a sua fusão com a Liga Comunista Internacionalista (LCI) formando o Partido Socialista Revolucionário (PSR), oficializado em 1979.
FSP:Frente Socialista Popular (FSP)
 Herdeira do Movimento Socialista Popular de Manuel Serra, integrada como grupo autónomo do PS, até Dezembro de 1974.
O FSP foi fundo por um grupo de militantes de base do P.S, que se sentiam desiludidos com o rumo politico que país estava a tomar, pelo que o partido foi criado logo após o 25 de Abril de 1974, por Manuel Serra e outros “camaradas” militantes da base do PS. Foi um pólo do PS até 2001, tornando-se nesse mesmo ano um partido independente.
O FSP utilizou o punho do PS, feito pelo Manuel Tito Matoso, ao qual adicionou a chave de fendas e o trigo… Assim sendo, temos uma simbologia bastante interessante, com o punho fechado, que simboliza a luta pelas melhores condições de vida e a resistência contra o fascismo; mais a espiga de trigo que, entre os antigos, sempre foi considerada um símbolo de fartura e abundância, pelo que ainda era a principal fonte de alimento nas regiões agrícolas.
Estes dois, mais a presença da chave de fendas, conseguem representar o homem português que trabalha em prol do país, bem como a luta pelos seus direitos, ideias que são reforçadas pelo conjunto de pessoas que surgem na base do cartaz.
Este é, de facto, um cartaz muito comunicativo, com cores que, reunidas, conseguem passar uma mensagem clara e precisa, facilmente entendida por todos. A tipografia é também outro fator importante, uma vez que é coerente com a ideia de força e de luta transmitida pela imagem acima, mas discreta o suficiente para não desviar a atenção desta mesma.
 a força organizada dos trabalhadores
PCP (ml)O Partido Comunista de Portugal (marxista-leninista) ou PCP (m-l) foi um pequeno criado em 1970, a partir do Comité Marxista-Leninista Português, que havia sido fundado em 1964 por Francisco Martins Rodrigues.
Partido Comunista de Portugal (marxista-leninista)
grupo político de extrema-esquerda
Em Maio de 1974, Heduíno Gomes, também conhecido por Vilar, protagonizou uma cisão importante e criou uma nova organização política, com o mesmo nome, que em Novembro desse ano deu origem à Aliança Operário-Camponesa, de curta duração.
A principal difereça entre o PC de Heduíno Gomes e o original de Martins Rodrigues tinha a ver com o estatuto do inimigo principal de cada um deles: enquanto este manteve sempre que os principais inimigos do povo eram «os monopólios e o imperialismo norte-americano», já o partido de Vilar elegeu o PCP, o «o social-fascismo de Cunhal» e «o social-imperialismo russo» como alvos primordiais.
Heduíno Gomes é hoje um destacado militante do PSD.
O Partido Comunista (Reconstruído) - PC(R), foi um partido político português de extrema-esquerda, criado em 1975.
 Definia-se como um partido político revolucionário do proletariado seguindo a doutrina marxista-leninista.
Partido Comunista (Reconstruído)
 Publicava o jornal "Bandeira Vermelha", órgão central do PC(R) e também a revista "Comunismo", a sua revista teórica e política.
 Estava tradicionalmente ligado à União Democrática Popular.
O Partido Comunista Português (Reconstruído) - PCP(R) nasce em finais de 1975, inícios de 1976, da união do Comité Marxista-Leninista Português (CMLP), da Organização para a Reconstrução do Partido Comunista (marxista-leninista) - ORPC(ML) e de uma parte, a maioria, com fortes bases no Porto, da Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa (OCMLP)
 Inscreve-se oficialmente como partido no STJ em 1981, com a denominação de "Partido Comunista (Reconstruído)", vindo a concorrer a eleições em 1985 e 1987.
Em 1992 transforma-se na associação "Comunistas pela Democracia e Progresso", vindo a integrar-se na UDP. Cronologia
 27 de dezembro de 1975 - Congresso de reconstituição do PCP(R)
3 de fevereiro de 1981 - inscrição oficial do PC(R) no STJ3
5 de junho de 1992 - início do Congresso de extinção do PC(R)
7 de agosto de 2002 - anotada a dissolução do partido no TC4 Não obstante não se encontrar formalmente extinto o partido não desenvolve qualquer actividade política.
OCMLP:Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa (OCMLP), foi uma organização e posteriormente um partido político português, já dissolvido. Foi criada em 1973 da fusão de herdeiros do Comité Marxista-Leninista Português (CMLP), núcleos
Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa 
 O Comunista e o grupo do Porto que publicava o jornal O Grito do Povo
A Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa
 Em 1976, altera a sua designação e sigla para Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa, (OCMLP), e ainda nesse ano, une-se ao CMLP e à ORPC(ML) e fundam o PC(R).
Pouco antes da fusão, a OCMLP tinha passado por um processo de cisão.
A maioria, com forte base no Porto, passou com os planos de fusão para o PC(R).
Uma minoria, que manteve uma forte ênfase na questão da luta contra o fascismo social, recusou a fusão e continuou uma existência separada, continuando a sua ação e a concorrer a eleições até 1983. Em 1988, o Tribunal Constitucional anota a dissolução da OCMLP, conforme havia sido deliberado no seu V Congresso Naciona
A Organização Comunista Marxista Leninista Portuguesa (OCMLP) foi criada em 1972, pela junção dos herdeiros do CMLP, reunindo os membros do jornal O Grito do Povo com os apoiantes de O Comunista.
Dará origem, depois de 1974, à FEC, Frente Eleitoral dos Comunistas.
Em Maio de 1976, integra-se no PCP (R), Partido Comunista Português (Reconstruído), onde então pontificava Francisco Martins Rodrigues.
Foi dissolvido oficialmente em 1988.
A União da Esquerda para a Democracia Socialista (UEDS)  foi um partido de esquerda português fundado em Janeiro de 1978 na Convenção da Esquerda Socialista e Democrática. O partido tem as suas origens na Associação de Cultura Socialista - Fraternidade Operária, uma organização socialista, pelo MSU e em grupos de pessoas independentes ligadas ao Partido Socialista.
União da Esquerda para a Democracia Socialista
O partido participou nas eleições legislativas de 1980 en coligação com o Partido Socialista (PS) e a Acção Social Democrata Independente (ASDI), sob a denominação de Frente Republicana e Socialista (FRS). Nas eleições seguintes, os membros do partido integraram as listas do Partido Socialista. Nas eleições presidenciais de 1986 os membros do partido separaram-se, uma parte apoiando Mário Soares e a outra Maria de Lurdes Pintasilgo.
O partido foi desactivado em 1986 embora o seu cancelamento só tenha ocorrido em 1997. Alguns dos seus membros mais destacados inscreveram-se no Partido Socialista.
ASDI:A Acção Social Democrata Independente (ASDI) foi um partido de esquerda português
fundado em 1979, tendo-se incrito oficialmente no Supremo Tribunal de Justiça em 27 de Junho de 1980.
Formou-se após o abandono de alguns deputados do PPD/PSD, entre os quais António de Sousa Franco, Joaquim Magalhães Mota e Sérvulo Correia entre outros.
Advoga uma democracia política, económica, social e cultural que promova a liberdade e a igualdade, tendo como referência os princípios do socialismo personalista e democrático.
Dos seus membros faziam ainda parte, Olívio França, Artur da Cunha Leal, Guilherme de Oliveira Martins, Jorge Miranda e Manuel Tilman.
O partido participou nas eleições legislativas de 1980 em coligação com o Partido Socialista (PS) e a União de Esquerda Socialista Democrática (UEDS), sob a denominação de Frente Republicana e Socialista (FRS).
Não obstante não se encontrar formalmente extinto o partido não desenvolve qualquer actividade política.
LST - Liga Socialista dos Trabalhadores 
Incrito oficialmente no STJ em 1983, com a denominação de Liga Socialista dos Trabalhadores (LST), alterou a sua denominação e sigla para "Frente da Esquerda Revolucionária" (FER) em 1989. Em 2000, fundiu-se com o movimento estudantil "Ruptura", dando origem à Ruptura/FER. Desde 2003 que a totalidade do quadro militante da FER integrava o Bloco de Esquerda, o que levou a que, no seu II Congresso, em 2005, tenha sido deliberada a sua dissolução, oficializada nesse mesmo ano pelo TC. Inscrito em 1983; em 1989, alterou a sua donominação para FER.)
Frente de Esquerda Revolucionária
A Frente de Esquerda Revolucionária (FER), foi um antigo partido politico português de índole comunista e é o resultado da fusão entre uma das múltiplas dissensões trotskystas a operar em Portugal, e um pequeno grupo radical de jovens activistas do movimento estudantil. Gil Garcia, licenciado em filosofia, destacou-se durante muitos anos na liderança do partido.
Em 2000, fundiu-se para dar origem a Ruptura/FER.
Incrito oficialmente no STJ em 1983, com a denominação de Liga Socialista dos Trabalhadores (LST), alterou a sua denominação e sigla para "Frente da Esquerda Revolucionária" (FER) em 1989.
O Movimento Democrático Português - Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE) foi uma das mais importantes organizações políticas da Oposição Democrática ao regime do Estado Novo em Portugal, antes do 25 de Abril.
Movimento Democrático Português - Comissão Democrática Eleitoral
Foi fundado em 1969, actuando através de comissões democráticas eleitorais, para concorrer às eleições legislativas.
 Em 1973 participou no Congresso Democrático de Aveiro.
 Depois do 25 de Abril constitui-se como partido político, fazendo parte de todos os Governos Provisórios, com excepção do VI.
Concorreu à eleição para a Assembleia Constituinte de 1975 sozinho e, a partir de 1976, em coligação com o PCP, formando a APU.
Em 1987, em dissidência com o PCP, já não participou na coligação eleitoral CDU, apresentando-se às eleições com listas próprias.
Nessa mesma data, alguns militantes dissidentes formaram a Associação de Intervenção Democrática (ID), que até hoje continua a integrar, como independente, as listas do PCP - Partido Comunista Português.
 Em 1994 fundiu-se com o grupo editor da revista "Manifesto", dando lugar lugar ao movimento Política XXI, que veio a ser uma das correntes fundadoras do Bloco de Esquerda.
Figuras e principais dirigentes
 José Manuel Tengarrinha
Pereira de Moura
Luís Catarino
António Redol
Vítor Dias
Manuel Pereira, (Guarda, 1917 — Lisboa, 2002) foi um destacado poeta, compositor e sindicalista português, responsável pela implementação e dinamização do partido em Lisboa, principalmente, na Amadora
 Helena Cidade Moura.
António Vitorino de Almeida encabeçou a lista do MDP/CDE às eleições europeias de 1989
O Movimento Democrático Português - Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE) foi uma das mais importantes organizações políticas da Oposição Democrática ao regime do Estado Novo em Portugal, antes do 25 de Abril.
Foi fundado em 1969, atuando através de comissões democráticas eleitorais, para concorrer às eleições legislativas.
Em 1973 participou no Congresso Democrático de Aveiro.
Depois do 25 de Abril constitui-se como partido político, fazendo parte de todos os Governos Provisórios, com excepção do VI.
Concorreu à eleição para a Assembleia Constituinte de 1975 sozinho, e a partir de 1976 em aliança com o PCP, integrando a APU.
Em 1987, em dissidência com o PCP, já não participou na coligação eleitoral CDU, acabou por dar lugar ao movimento Política XXI que veio a integrar o Bloco de Esquerda.
 POUS:O Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), é um partido unipessoal trotskista português.
Partido Operário de Unidade Socialista
O POUS foi fundado por Aires Rodrigues e Carmelinda Pereira em 1976.
 Estas duas figuras criaram o partido para contestarem o rumo que o Partido Socialista seguia.
 Segundo eles, as linhas de orientação deste partido estavam mais próximas dos partidos de direita do que dos partidos de esquerda.
Surge em 1974, da alteração da denominacão do POUS.
Concorreu às legislativas de 1995.
Em 1999 retomou a denominação original
Em 1994 o POUS passou a chamar-se Movimento para a Unidade dos Trabalhadores (MUT) em virtude da alteração da denominação, sigla e símbolo do partido, tendosido em 1999 retomada a denominação, sigla e símbolos originários.
Em 2001,Aniceto Barbosa assume a liderança deste partido.
Em 2009, Carmelinda Pereira é a única militante do partido, embora se admita que o partido tem diversos apoiantes não públicos em diversas franjas da sociedade portuguesa.
O POUS pertence ao Secretariado Internacional da Quarta Internacional (1993) (trotskista lambertista), uma das quartas internacionais existentes.
O POUS defende a ruptura com a União Europeia e a proibição dos despedimentos.
O POUS tem atraído poucos votos nas eleições a que concorreu.
Nas eleições europeias parlamentares de 2009, o POUS foi o partido menos votado com 5 177 votos e 0,15%, menos de metade dos votos dos partido classificado imediatamente acima; embora tenha crescido relativamente aos votos (4 275 votos) que atingiu nas eleições europeias parlamentares de 2004 caiu 0,02% na percentagem de votos expressos.
PPM:O Partido Popular Monárquico (PPM) é um partido político português.
Partido Popular Monárquico 
Em 23 de Maio de 1974, por iniciativa da Convergência Monárquica, foi fundado o PPM, no qual Francisco Rolão Preto assumiu a Presidência do Directório e do Congresso.
Desde essa data que a liderança do partido foi entregue a Gonçalo Ribeiro Teles, que em 1994 o abandona para fundar outra organização:
Partido da Terra.
Atualmente o PPM é representado por dois deputados na Assembleia da República (Miguel Pignatelli Queirós e Gonçalo da Câmara Pereira), que concorreram nas listas do PSD nas eleições legislativas de 2005, facto que não acontecia desde a dissolução da AD.
PCTP/MRPP:O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), é um fundado em 26 de Dezembro de 1976 a partir do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado
partido político de Portugal, de inspiração maoista,

Fundado em 18 de Setembro de 1970, o MRPP – Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado defendia que o Partido Comunista Português adoptara uma ideologia "revisionista", tendo deixado de ser o "partido do proletariado".
Para a prossecução da revolução era necessário reorganizá-lo – daí o nome escolhido.
 Teve como Secretário-Geral Arnaldo Matos.
O seu órgão central foi sempre o "Luta Popular", cuja primeira edição foi lançada em 1971 (ainda no tempo da ditadura).
Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP)
O MRPP foi um partido muito activo antes do 25 de Abril de 1974, especialmente entre estudantes e jovens operários de Lisboa e sofreu a repressão das forças policiais, reivindicando como mártir José Ribeiro dos Santos,4 um estudante assassinado pela polícia política durante uma reunião de estudantes da academia de Lisboa no então Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF) em 12 de Outubro de 1972.
O MRPP – e depois o PCTP/MRPP – ganhou fama com as suas grandes e vistosas pinturas murais. Continuou uma grande actividade durante os anos de 1974 e 1975.
Nessa altura tinha nas suas fileiras membros que mais tarde vieram a ter grande relevo na política nacional, como José Manuel Durão Barroso e Fernando Rosas, entretanto expulsos, Maria José Morgado e Nuno Crato.
 Logo a seguir ao 25 de Abril, o MRPP foi acusado pelo Partido Comunista Português (que desde sempre foi "eleito" como o seu maior inimigo, apelidado de "social-fascista" – uma prática fascista disfarçada por um discurso social), de ser subsidiado pela CIA, acusação destinada a "desmascarar" um partido que se mostrava incomodativo.
Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP)
Essa acusação terá tido como motivo uma crença baseada, em parte, na cooperação entre o MRPP e o Partido Socialista, durante o chamado "Verão quente", por serem ambos os partidos contra a via comunista ("revisionista" segundo o MRPP) defendida pelo PCP para Portugal.
 A partir de 26 de Dezembro de 1976, o MRPP, após Congresso, passou a designar-se Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, com a sigla PCTP/MRPP.
O seu líder histórico é Arnaldo Matos. O primeiro director do "Luta Popular", na fase legal, foi Saldanha Sanches, a quem sucedeu Fernando Rosas. O jornal chegou a ser diário, durante um curto período.
 O Secretário Geral do Partido é Luís Franco, mas o membro mais conhecido é Garcia Pereira.
CDS:PP: O CDS : Centro Democrático Social-- Partido Popular (CDS-PP) é um partido político
português inspirado pela democracia cristã e é aberto também a conservadores e liberais clássicos.
Fundado em 19 de Julho 1974 por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Vítor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto.
O CDS integrou governos, sempre em coligação: com o PS de Mário Soares; com o PSD e o PPM, constituindo a Aliança Democrática; e novamente com o PSD após as eleições legislativas de 2002.
O Partido é membro da União Internacional Democrata e do Partido Popular Europeu.
Centro Democrático Social-- Partido Popular 
O CDS-PP tem algumas organizações autónomas que perfilham os seus ideais políticos.
Entre elas, a Juventude Popular e a Federação dos Trabalhadores Democratas-Cristãos (FTDC).
Nas eleições legislativas portuguesas de 2005, foram eleitos pelas suas listas 12 deputados.
 O resultado foi considerado fraco pelo líder do partido, Paulo
Portas, que apresentou a sua demissão nesse dia mas que, atualmente, é de novo o presidente.
Está atualmente na oposição ao Governo Socialista de José Sócrates.
Nas eleições legislativas portuguesas de 2009, foram eleitos pelas suas listas 21 deputados.
Este resultado foi considerado uma grande vitória pelo CDS-PP, que tornou-se assim na terceira força política na Assembleia da República (AR).
BE:Bloco de Esquerda - Fundado em 1998 depois da fusão entre o Partido
Socialista Revolucionário (PSR) (trotskista), União Democrática Popular (UDP) (marxista-leninista-estalinista), o Política XXI (PXXI) (marxista-leninista) e a Frente de Esquerda Revolucionária (Ruptura/FER) (trotskista), o Bloco de Esquerda assumiu-se como um movimento de ruptura dentro do panorama político português.
Abordando questões fracturantes, como os direitos dos homossexuais ou a despenalização das drogas leves, o partido cresceu, sobretudo nos meios urbanos. Nos últimos anos, perdeu uma parte do verbalismo que o caracterizava e aproximou-se mais do perfil dos partidos tradicionais.
Apesar de não se assumir como líder, Francisco Louçã é a figura mais destacada do partido.
O Bloco de Esquerda conta atualmente com dezasseis deputados na Assembleia da República.
LUAR: Liga de Unidade e Acção Revolucionária é um movimento político fundado em Paris, em 19 de junho de 1967, sob a liderança de Palma Inácio, depois do assalto ao banco de Portugal na Figueira da Foz.
Entre os principais aderentes, estão Camilo Mortágua, Emídio Guerreiro, futuro líder interino (na ausência por saúde de Francisco Sá Carneiro em 1975) e político do Partido Popular Democrático (hoje Partido Social Democrata) e Fernando Pereira Marques, futuro deputado do Partido Socialista.
Uma brigada oposicionista, em 17 de maio de 1967, liderada por Palma Inácio, assalta a agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz, desviando vinte e nove mil contos.
Tomam um pequeno avião no campo de aviação de Cernache e conseguem escapar.
A LUAR (Liga de Unidade e Ação Revolucionária) é fundada em Paris, em 19 de junho, sob a liderança do chefe operacional de tal assalto.
AD:Aliança Democrática

Aliança Democrática (AD) foi uma coligação de centro-direita, formada em Portugal 1979 pelo Partido Social-Democrata (PPD/PSD), pelo Centro Democrático Social (CDS) e pelo Partido Popular Monárquico (PPM) e reformadores.
 Teve como grande impulsionador o líder histórico do PSD, Francisco Sá Carneiro bem como os líderes do CDS, Diogo Freitas do Amaral e do PPM, Gonçalo Ribeiro Teles. A AD concorreu às eleições legislativas intercalares de 1979 e às eleições legislativas gerais de 1980, obtendo os seguintes resultados: 1979: 45,26% (128 deputados em 250) 1980: 47,59% (134 deputados em 250)
Com base nestes resultados, a AD foi convidada a formar Governo, tendo o mesmo tomado posse a 3 de janeiro de 1980, liderado por Francisco Sá Carneiro.
No entanto, este primeiro Governo viria a cair, devido à morte do Primeiro-Ministro num acidente de aviação ainda hoje por explicar, na noite de 4 de dezembro de 1980.
 Posteriormente, a AD foi convidada a formar mais dois governos, que seriam liderados, até 1983, por Francisco Pinto Balsemão, que substituiu Sá Carneiro à frente do PSD. Em 1982 a coligação atravessava já uma grave crise e acabou por se desfazer, tendo os partidos que a constituíam concorrido separados às eleições legislativas de 25 de abril de 1983, ganhas pelo Partido Socialista. Já mais recentemente, em finais da década de 1990, foi feita uma tentativa de recriar a AD, apenas com o PSD e o CDS; no entanto o projecto viria a fracassar devido a desentendimentos entre os líderes dos dois partidos, Marcelo Rebelo de Sousa e Paulo Portas.
 Na sequência das eleições para a Assembleia da República de 2002, o partido mais votado, o PSD, liderado por Durão Barroso, aliou-se ao Partido Popular de Paulo Portas por forma a assegurar uma maioria parlamentar e formar novo Governo.
  OS VERDES:Partido Ecologista Os Verdes
Foi criado em 1982, com a denominação de Movimento Ecológico Português - Partido Os Verdes por um grupo de cidadãos interessados em promover uma intervenção ecologista mais activa na sociedade portuguesa.
Concorreu a eleições integrado em diversas coligações: APU, Mais Lisboa, CDU. Em 1986 apoiou Salgado Zenha nas eleições presidenciais.
Entre os seus fundadores encontram-se Luís Alface e Maria Santos, a primeira deputada eleita por este partido. Tem representação na Assembleia da República através de um grupo parlamentar constituído por dois deputados.
PRD:Partido Renovador Democrático
"Em 1985, sob o patrocínio tácito do General Ramalho Eanes, então presidente da República, nasceu o PRD, liderado por Hermínio Martinho, propondo-se a "moralizar a vida política nacional".
Partido Renovador Democrático
Aproveitando os efeitos demolidores da política de austeridade posta em prática pelo governo PS-PSD (1983-1985), o PRD veio a ser o grande beneficiário da dissolução parlamentar de 1985, decidida pelo próprio general Eanes no termo do seu segundo mandato.
Conseguiu o novo partido obter uma votação muito próxima dos socialistas.
Em termos parlamentares, tornou-se, assim, o terceiro partido e uma força política de charneira - decisiva para a manutenção no poder do governo minoritário de Cavaco Silva.
Nas eleições locais de 1985, o PRD revelaria, porém, fragilidades e incipiência organizativas e nas presidenciais, ao apoiar a candidatura de Salgado Zenha, viu esta afastada da segunda volta.
Em 1987 é o PRD que desfere o golpe mortal no governo minoritário do PSD, ao fazer aprovar uma moção de censura no Parlamento.
A atitude revela-se, todavia, suicida, pois a dissolução parlamentar que se segue levará ao quase desaparecimento do partido da Assembleia, já que não elege mais que sete deputados, em lugar dos quarenta e cinco de que dispunha na assembleia dissolvida.
Entretanto, o próprio Ramalho Eanes assumira a liderança do partido - cargo que viria a abandonar pouco tempo depois, em virtude do desastre eleitoral, cedendo de novo o lugar a Hermínio Martinho. Nas eleições para o Parlamento Europeu de 1989 os renovadores ainda fariam um acordo com o PS, conseguindo eleger um deputado na lista socialista com o estatuto de independente (Pedro Canavarro).
No entanto nas eleições de 1991 o PRD, já dirigido por Canavarro, perdeu a representação parlamentar.
FRENTE ELEITORAL DE COMUNISTAS (MARXISTAS-LENINISTAS) FEC ML - FEC (ml): 
FRENTE ELEITORAL DE COMUNISTAS (MARXISTAS-LENINISTAS)
Organização política de carácter frentista e tendência maoista, foi criada pela OCMLP e pelo grupo de "
O Grito do Povo", com vista às eleições para a Assembleia Constituinte.
Apareceu pela primeira vez publicamente em Dezembro de 1974 e o seu primeiro Congresso teve lugar em Janeiro de 1975.
A sua linha política defendia o combate ao imperialismo norte-americano e ao social imperialismo Soviético.

FEPU:Frente Eleitoral Povo Unido:
Coligação entre o PCP, o MDP e a FSP, formada em Setembro
de 1976, tendo em vista concorrer, em lista conjunta, às eleições autárquicas desse ano.
A Frente Eleitoral Povo Unido (FEPU) foi uma antiga coligação portuguesa formada pelo Partido Comunista Português (PCP), Movimento Democrático Português - Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE) e pela Frente Socialista Popular (FSP), para concorrer às eleições autárquicas de 1976, que se manteve até 1978. Em 1978 foi foi fundada a APU - Aliança Povo Unido, já sem a Frente Socialista Popular, de Manuel Serra.
Cronologia
30 de setembro de 1976 - fundação da coligação FEPU
12 de dezembro de 1976 - eleiçoes autárquicas de 1976
14 de abril de 1978 - criação da coligação APU
APU: Aliança Povo Unido: Coligação de esquerda formada pelo PCP e pelo MDP/CDE.
APU: Aliança Povo Unido
Concorreu às eleições intercalares de 1979 e às eleições legislativas de 1980, 1983 e 1985.
Estes dois partidos políticos haviam já constituído a coligação FEPU nessa altura com a participação da FSP que acabou por não integrar a APU.
A Aliança Povo Unido (APU) foi uma antiga coligação (activa entre 1978 e 1987) formada pelo Partido Comunista Português (PCP), Movimento Democrático Português - Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE) e, após 1983, também pelo Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV). A APU (criada após a dissolução da Frente Eleitoral Povo Unido, que além do PCP e do MDP/CDE integrava também a Frente Socialista Popular) concorreu às eleições legislativas intercalares de 1979 e às eleições legislativas gerais de 1980, 1983 e 1985.
FRS: Frente Republicana e Socialista: Coligação formada pelo PS, UEDS e ASDI, surge em 10 de
Junho de 1980, durante o I Governo da AD.
Obtém 26,65% dos votos nas eleições para a Assembleia da República realizadas em 5 de Outubro de 1980.
A Frente Republicana e Socialista (FRS) foi uma coligação de partidos políticos portugueses formada pelo Partido Socialista (PS), União de Esquerda Socialista Democrática (UEDS) e Acção Social Democrata Independente (ASDI), registada em 1 de Agosto de 1980.
 A coligação foi formada tendo em vista as eleições de 1980 para a Assembleia da República, tendo obtido 26,65% dos votos.
Foi uma reacção à esquerda à união de partidos de centro e de direita representada pela Aliança Democrática (AD), que fora formada no ano anterior e vencera as eleições de 1979 (e, mesmo contra um centro-esquerda unido na FRS, voltaria a ganhar nas eleições de 1980).
O Partido da Terra (MPT) ,
 anteriormente designado por MPT - Partido da Terra e originalmente chamado de Movimento o Partido da Terra , foi fundado em 12 de agosto de 1993 por Gonçalo Ribeiro Telles.
Assume-se hoje como um partido político português, ambientalista, humanista e liberal, situando-se no centro do espectro político

O Partido Humanista (P.H.) é um partido português que até hoje ainda não teve assento
parlamentar.
Em 2009, concorreu às eleições legislativas coligado com o MPT, formando a FEH - Frente Ecologia e Humanismo.
Em 2011, posicionou-se em último lugar , entre os 17 partidos concorrentes, tendo obtido recebido 3.590 votos a nível nacional, correspondendo a 0,06% dos votos, havendo a atenuante de ter participado apenas em seis círculos eleitorais, mais os dos emigrantes.
O Partido Humanista pertence à Internacional Humanista.

O Partido Democrático do Atlântico (PDA)
É um partido político português que, no passado, foi
considerado de extrema-direita e com origem no MAPA, fundado em 1979, por Francisco da Costa Matos.
O PDA defende a atribuição de um estatuto ultramarino, seguindo o exemplo das Bermudas. para as regiões autónomas portuguesas (Açores e Madeira).
Foi inscrito como partido em 1979 com a sigla (UDA/PDA) que alterou para (PDA) em 1983





O Partido Trabalhista Português (PTP), é um partido político português de Centro-esquerda1 . Foi
aprovado pelo Tribunal Constitucional de Portugal em 1 de julho de 20092 após o requerimento submetido a 16 de junho de 2009. Existiram anteriormente pelos menos três partidos com denominações semelhantes: o Partido Trabalhista (1947), organização clandestina que tinha como secretário-geral o advogado Castanheira Lobo3 ; o Partido Trabalhista Democrático Português (PTDP), anunciado em 3 de maio de 1974, o qual não se chegou a legalizar4 ; e o Partido Trabalhista, fundado em 19795 6 , todos entretanto extintos. Segundo o site do Tribunal Constitucional, no dia 1 de Julho de 2009 o Partido Trabalhista Português foi reconhecido como partido político em Portugal. 7 . Segundo o tribunal, depois de analisados os estatutos, manifesto e declaração de princípios "não resulta que o partido tenha índole ou âmbito regional" e não se indicia que os seus estatutos não respeitem a proibição de "partidos políticos armados, de tipo militar, militarizados ou paramilitares, partidos racistas ou que perfilhem ideologia fascista" .
O Movimento Esperança Portugal (MEP) foi o 16.º partido político português, reconhecido pelo
Tribunal Constitucional 2 a 23 de Julho de 2008.
O MEP posiciona-se ideologicamente como um partido do Centro entre o PS e o PSD. Rui Marques, antigo alto-comissário para a Imigração e Diálogo Intercultural, activista e empresário português, foi o primeiro dinamizador do grupo de cidadãos que veio a fundar o Movimento Esperança Portugal (MEP).
Rui Marques considera o MEP é um projecto "de gente comum", constituído por 60 cidadãs e cidadãos, que decidiu dar um passo em frente e que, com esse gesto, "quer transmitir esperança, no sentido de que a política é uma responsabilidade de todos nós e não só de alguns".
 Manuel Meirinho considera que o MEP "está a nascer de forma muito uninominal", denunciando já "uma falta de estruturação que dificultará a afirmação política".
Pessoas-Animais-Natureza (PAN) é um partido político de Portugal, de inspiração ambientalista e
fortemente voltado para a defesa dos direitos dos animais.
 Fundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, pelo Acórdão nº 27/2011, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).
Nas primeiras eleições internas do PAN, que tiveram lugar no dia 10 de Abril de 2011, o filósofo e escritor Paulo Borges foi eleito presidente da Direcção Nacional do partido.
Nas primeiras eleições legislativas em que participou, em 2011, o partido apresentou listas em todos os círculos eleitorais, excepto Bragança e Fora da Europa.
Nessas eleições, o PAN obteve 57 995 votos sendo, a nível nacional, a sétima força política mais votada.
No entanto, este resultado não permitiu a eleição de qualquer deputado para a Assembleia da República.
 Nas eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira em 2011 obteve 2,13% dos votos elegendo o seu primeiro deputado, Rui Manuel dos Santos Almeida.
 No seu III Congresso, realizado a 12 e 13 de Abril de 2014 em Lisboa, o partido decidiu alterar o nome para Pessoas-Animais-Natureza, alteração que foi aceite pelo Tribunal Constitucional7 a 18 de setembro de 2014.
O Partido Liberal Democrata (PLD) resultou da alteração da denominação em 2011 do anterior
partido Movimento Mérito e Sociedade (MMS) que havia sido fundado em Lisboa, Setembro de 2007, por Eduardo Baptista Correia, que iniciou uma campanha de recolha de assinaturas para o converter em partido político.
 No dia 29 de Abril de 2008 foram entregues 8.400 assinaturas para dar início ao processo de constituição do partido. Foi reconhecido pelo Tribunal Constitucional no mesmo mês.
Apresentou listas em 2009 para os três actos eleitorais executados nesse ano, Eleições Europeias, Legislativas e Autárquicas, não tendo eleito nenhum deputado em nenhum dos actos e apresentando uma votação próxima dos restantes pequenos partidos
 Portugal pro Vida (PPV) é partido político português, aprovado pelo tribunal constitucional em 1
de julho de 2009,2 que defende os princípios da doutrina social da Igreja.
Composto por pessoas de todos os quadrantes políticos, embora se enquadre ao Centro, o Portugal pro Vida apresenta o seu programa de propostas políticas em torno da defesa incondicional da vida, entendendo o conceito de vida e os diversos princípios a ela inerentes tal como defende a doutrina da Igreja Católica. O seu responsável-geral actual, eleito em Janeiro de 2014 é Joana Câmara Pereira.
O PPV defende a revogação da lei do aborto, das recentes alterações à lei do divórcio verificadas em Portugal, e a manutenção da proibição da eutanásia; quer a revisão das normas sobre a educação sexual nas escolas, permitindo que os pais tenham voz activa.
De acordo com a fidelidade à doutrina da Igreja, o partido foi contra a legalização do casamento homossexual. No campo da cidadania, o partido defende o reconhecimento da objecção de consciência dos contribuintes - estes últimos devem poder especificar quais os usos a dar aos seus impostos.
A Nova Democracia (PND) é um partido político português conservador-liberal, que nasceu duma
dissidência do CDS-PP, e foi presidido por um seu antigo presidente, Manuel Monteiro.
A sua inscrição foi aceite no Tribunal Constitucional a 18 de Junho de 2003  .
O seu primeiro congresso foi realizado a 3 de Novembro de 2003 em Vila Nova de Famalicão, onde foi publicado o manifesto do partido, Uma Ideia de Portugal
O Partido Nacional Renovador (P.N.R.), fundado em 12 de Abril de 2000,é um partido político
 Partido Nacional Renovador
português nacionalista.
O seu lema é Nação e Trabalho e um dos seus objetivos consiste na valorização de um espírito nacionalista português.
Entende que nacionalismo é colocar os interesses da Nação acima de quaisquer interesses sectários.
 É seu presidente José Pinto Coelho, desde Junho de 2005, que já foi, ele próprio, emigrante no Brasil, e é um dos sócios fundadores da Associação das Famílias Numerosas.
O Partido Renovador Democrático tinha entrado em decadência, acumulara dívidas e estava sem actividade, mas não fora legalmente extinto. Foi então que elementos da Aliança Nacional (que agregava elementos dos partidos acima referidos e do também extinto Movimento de Acção Nacional) se filiaram no PRD, pagaram as suas dívidas e, uma vez no controlo do partido, mudaram-lhe o nome para Partido Nacional Renovador (P.N.R.), com um novo programa. O Movimento de Acção Nacional (MAN) fora alvo de um pedido de extinção ao Tribunal Constitucional por, alegadamente, perfilhar a ideologia fascista. Tal pedido fora indeferido e, entretanto, o referido movimento já se auto-dissolvera
Política XXI (PXXI) foi um partido político português socialista.
Foi fundado por antigos membros do PCP e do MDP/CDE.
 Os seus membros vieram maioritariamente da Plataforma de Esquerda, grupo dissidente do PCP.
Quando a Plataforma de Esquerda assinou um acordo eleitoral autárquico com o PS, a ala esquerda do movimento, composta por Miguel Portas, Paulo Varela Gomes, Daniel Oliveira, Ivan Nunes, abandonou a direcção. Na Plataforma de Esquerda ficaram dirigentes como Pina Moura, Barros Moura, José Luís Judas e Mário Lino.
Os dissidentes juntar-se-iam ao MDP/CDE para formar a Política XXI. A Política XXI concorreu às Eleições Europeias de 1994, sendo o cabeça de lista Ivan Nunes, então com 21 anos.
Os Grupos Dinamizadores de Unidade Popular (GDUP's) foram um partido português, já
Grupos Dinamizadores de Unidade Popular
dissolvido, fundado em 1976.
 Partido de carácter frentista, visava a criação de uma frente popular aberta a todos os antifascistas revolucionários, na luta pelo socialismo.
Publicou o Boletim "A Luta Continua"
Havendo já referências da sua existência desde 1974 (GDUP), este movimento ganhou força em 1976, quando formou uma frente que juntou UDP, MES, FSP e PRP, em apoio à candidatura presidencial de Otelo Saraiva de Carvalho, onde este obteve um resultado histórico, com 792 760 votos (16,2%).
Ainda nesse ano os GDUP's inscreveram-se oficialmente como partido, concorrendo logo depois às eleições autárquicas de 12 de dezembro de 1976, obtendo um resultado muito abaixo das expectativas (2,49%).
Em 1977 o partido cessou a sua actividade, tendo sido anotada oficialmente a sua dissolução em 1997.
Força de Unidade Popular (FUP), foi um partido político português, fundado em 1980 e extinto em
2004.
Força de Unidade Popular 
 Fundado pelo major Otelo Saraiva de Carvalho na área do "socialismo participado", defendia nos seus estatutos, "promover a unidade popular no seio do povo português para a construção do Socialismo" e "praticar a solidariedade com todos os povos do mundo que lutam pela sua libertação e pelo Socialismo".
 Nunca chegou a ir a votos (apresentou candidatos em 1985 e 19914 , mas desistiu antes do dia das eleições), tendo apoiado Otelo Saraiva de Carvalho às eleições presidenciais de 1980, onde este obteve um resultado desastroso, com somente 85.896 votos (1,49%).
O Movimento Independente para a Reconstrução Nacional / Partido da Direita Portuguesa, (MIRN/PDP), foi um partido português, já dissolvido, fundado em 1979.
Foi oficialmente inscrito como partido em 1979 tendo na sua genealogia o Movimento Independente para a Reconstrução Nacional (MIRN), criado em janeiro de 1977 pelo general Kaúlza de Arriaga, seu líder.
Concorreu unicamente às eleições legislativas de 1980 coligado com o Partido da Democracia Cristã (PDC) e a Frente Nacional (FN) tendo obtido resultados pouco significativos.
Em 1984 cessou a sua actividade enquanto partido político.
 Cronologia janeiro de 1977 - criação do MIRN - Movimento Independente para a Reconstrução Nacional 27 de julho de 1979 - oficialização do partido MIRN/PDP no STJ1 5 de outubro de 1980 - a coligação PDC-MIRN/PDP-Frente Nacional concorre às eleições legislativas de 19802 30 de junho de 1984 - cessou as suas actividades3 12 de novembro de 1997 - oficialização da dissolução do partido
Partido da direita democrática social, defendendo o estabelecimento de um regime presidencialista1 , foi no entanto normalmente conotado com a extrema-direita.
  O Partido da Solidariedade Nacional (PSN) é um antigo partido político português que surgiu em
Partido da Solidariedade Nacional
1990 com uma plataforma ligada principalmente à defesa dos direitos dos cidadãos aposentados.
 O partido rapidamente recebeu a alcunha de "partido dos reformados", mas apesar de tudo conseguiu votos suficientes para eleger um deputado nas eleições legislativas portuguesas de 1991: o seu presidente Manuel Sérgio, que cumpriu a legislatura de uma forma muito discreta.
 Nas eleições de 1995, o partido verificou a erosão da grande parte da sua base de apoio, ficando de fora da Assembleia da República.
Nas últimas eleições não tem apresentado listas. Nas eleições legislativas de 2002, recolheu apenas 7 votos a nível nacional, deixando de existir nesse mesmo ano.
Partido Português das Regiões( PPR)
Partido Português das Regiões
Defende um modelo democrático assente nos valores regionais, éticos e sociais de liberdade, desenvolvido através de órgãos nacionais, regionais e autárquicos.
Inscrito oficialmente no Tribunal Constitucional conforme Acórdão 256/95, publicado no Diário da República II Série de 23/06/1995.
O seu registo foi cancelado através do Acórdão 750/98 do Tribunal Constitucional, publicado em Diário da República, II Série, em 23/07/1999.
Nunca concorreu a qualquer ato eleitoral.
Adoptaram como símbolo uma estrela prateada sobre outra estrela azul tudo circunscrito por um círculo também azul. Força partidária de matriz regionalista que apenas pretendia concorrer no círculo do Porto, preconizava a defesa e promoção, em geral, de "valores regionalistas", com características semelhantes à Forza Italia de Silvio Berlusconi[
A FEH - Frente Ecologia e Humanismo (MPT-P.H.) foi uma coligação política portuguesa, que
reunia o Partido da Terra (MPT) e o Partido Humanista (P.H.), constituída para fins eleitorais, com o fim de concorrer às eleições para a Assembleia da República de 2009, apresentando-se em todos os círculos eleitorais com exceção dos círculos dos Açores e Madeira.
No que diz respeito ao programa eleitoral, o líder do PH revelou que estará centrado nos vectores humanista e ecológico: «É um programa que bebe muito do que já era o conjunto de ideias programáticas dos dois partidos e, mais do que saber de onde é que vem cada partido, o que importa é que nós conseguimos estabelecer aqui uma convergência programática que afirma a ideia do ser humano como valor e preocupação.»
O Partido da Gente (PG), foi um partido político português, já extinto, criado em 1995.
De inspiração cristã, defendendo a promoçao da democracia política, social, económica e cultural, baseada em principios éticos, sociais e democráticos da doutrina cristã.
 Adoptaram como símbolo a letra "G" em branco e uma vassoura vermelha, sobre um retângulo de fundo azul.
 O partido pertencia à Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo, e foi a segunda tentativa dos adeptos desta Igreja para formar uma organização política.
Em 22 de fevereiro de 1995, o tribunal tinha indeferido o registro do Partido Social-Cristão, alegando que a Constituição não permite partidos religiosos. Em janeiro, durante a discussão dos estatutos do partido, o projeto de programa defendia a melhoria dos sistemas de saúde e segurança social e mais verbas para a educação.
 Concorreu apenas as eleiçoes para a Assembleia da República no ano de 1995, tendo obtido 8 279 votos, com uma percentagem de 0,14%, não tendo elegido qualquer deputado.
 O Movimento pelo Doente (MD) 
Movimento pelo Doente
É um antigo partido político de Portugal, inscrito oficialmente em
23 de Abril de 2002 no Tribunal Constitucional, que concorreu às eleições europeias em 2004.
Propunha-se promover e defender a Justiça, a Paz, a Solidariedade, os Direitos do Homem e as liberdades fundamentais em geral, e, em particular, os direitos sociais decorrentes do direito à protecção da saúde do cidadão português, onde quer que se encontre.
 Em 17 de janeiro de 2007 foi aceite pelo Tribunal Constitucional a sua dissolução, prevendo-se a sua conversão em associação sem fins lucrativos.
O Movimento Alternativa Socialista (antes Ruptura/FER) é uma organização política trotskista
Movimento Alternativa Socialista
portuguesa e é o resultado da fusão entre a Frente de Esquerda Revolucionária (FER), e os jovens activistas do movimento estudantil (Ruptura).
 O seu 1ºCongresso realizou-se em Abril de 2000 e o seu 5º Congresso teve lugar em Lisboa em 2008. Os activistas do Ruptura/FER integram o Bloco de Esquerda, animando a sua construção. Na última Convenção Nacional do Bloco de Esquerda ajudaram a impulsionar a Moção C junto com independentes (obtendo cerca de 15% dos votos).
Na Conferência de Jovens do BE de 2007, o Ruptura/FER animou uma lista opositora (Lista B) que recolheu cerca de 33% dos votos, tendo então empenhado-se na construção de uma corrente própria ("Luta Socialista"), integrante do BE. No entanto, em Dezembro de 2011 a Ruptura/FER abandonou o BE1 , estando atualmente num processo de transformação em partido político, o "Movimento Alternativa Socialista"
.O Ruptura/FER afirma nos seus estatutos que: "luta contra a exploração capitalista e todas as formas de opressão do ser humano, por um regime de democracia socialista, pelo poder dos trabalhadores, que garanta a transição para o socialismo e o comunismo.
Entendemos por socialismo uma sociedade em que o poder é exercido democraticamente pelos trabalhadores e por comunismo uma sociedade sem classes e sem estado.
Isso implica o repúdio das "experiências" de gestão do capitalismo protagonizadas pela social-democracia (governos PS), quer dos regimes totalitários dominados por um partido único estalinista. O MAS legalizou-se em agosto de 2013 (uma primeira tentativa de legalização em março de 2013 havia sido rejeitada, uma vez que os seus estatutos violavam as premissas exigidas pelo Tribunal Constitucional  ).
LIVRE é um partido político português.
Os seus princípios fundadores são: Universalismo, Liberdade, Igualdade, Solidariedade, Socialismo, Ecologia e Europeísmo.
 O seu símbolo é a papoila.
 Foi legalizado pelo Tribunal Constitucional a 19 de março de 2014
 O LIVRE distingue-se de outros partidos portugueses pela forma de organização interna.
Em particular, o método de selecção dos seus candidatos às eleições a que se apresenta, segue o formato de primárias abertas, e rompe com a tradição de escolha de candidatos por convite de direcções partidárias.
Deste modo, todos os cidadãos eleitores podem ser candidatos pelo LIVRE, desde que se revejam nos seus princípios fundadores.
Desde a sua criação, o partido procura tomar decisões da forma mais inclusiva.
 Juntos pelo Povo (JPP) é um partido político português, o 21º, com origem em Santa Cruz, na
Região Autónoma da Madeira.
Os seus princípios fundadores são Unidade, Transparência e Resistência, tal como indica o seu símbolo.
 Foi legalizado pelo Tribunal Constitucional a 27 de janeiro de 2015.
 O partido tem origem num movimento do concelho de Santa Cruz, na Região Autónoma da Madeira, que disputou as eleições autárquicas de 2013 nesse concelho, conquistando a maioria absoluta, com Filipe Sousa como cabeça-de-lista.
Dada esta vitória eleitoral, o movimento decidiu converter-se em partido político, em Março de 2014, , tendo submetido as mais de 10 mil assinaturas recolhidas (muito acima das 7 500 exigidas por lei) ao Tribunal Constitucional em Novembro de 2014.
Foi formado com o propósito de concorrer às eleições legislativas regionais na Madeira em 2015, já que a Constituição da República Portuguesa não permite a candidatura de movimentos de cidadãos aos órgãos legislativos do país, nem sequer a existência de partidos regionais, ficando o JPP habilitado a disputar qualquer acto eleitoral em todo o país
O Partido Democrático Republicano (PDR) é um partido político português (22º).
 11 de fevereiro de 2015
A 5 de Outubro de 2014, o advogado António Marinho e Pinto, criou o PDR em Coimbra, após o seu abandono da delegação do Partido da Terra (MPT) no Parlamento Europeu, partido pelo qual foi eleito eurodeputado nas Eleições para o Parlamento Europeu de 2014, com 7,15% dos votos. Conseguiu reunir 13 000 assinaturas (muito acima das 7 500 exigidas por lei), que foram entregues no Tribunal Constitucional a 1 de dezembro de 2014. O PDR foi legalizado pelo Tribunal Constitucional de Portugal a
Movimento de Intervenção e Cidadania (MIC ou M!C) foi criado com base nos princípios que Janeiro de 2006, em que recolheu mais de 20% dos votos totais apesar de não ter beneficiado do apoio de nenhum partido político.
Estiveram na base da candidatura de Manuel Alegre à Presidencia da República Portuguesa em
 O MIC tem o objectivo de contribuir para o desenvolvimento da cidadania e o fortalecimento da sociedade civil portuguesa melhorando assim a qualidade da própria democracia.
A Assembleia Constituinte do MIC foi realizada em 27 de Maio de 2006 apesar de a sua carta de intenções ter sido feita logo no rescaldo das eleições em 18 de Fevereiro de 2006. No final de 2006 o MIC elegeu pela primeira vez os representantes dos seus vários órgãos tendo neste momento (Março de 2007) acabado de aprovar o primeiro Plano de Actividades e Orçamento estando a desenvolver esforços no sentido de estabelecer núcleos locais por todo o país. Desde 2006 no entanto foi criado o seu site site do MIC onde estão permanentemente em aberto discussões sobre temas considerados prioritários e informações sobre a actualidade nacional e do próprio movimento.
Frente de Libertação dos Açores (FLA) foi um movimento que, no contexto da Revolução dos
Frente de Libertação dos Açores
Cravos em Portugal, pleiteou a independência dos Açores com relação aquele país.
Foi uma organização similar à Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira.
O seu antecessor foi o Movimento para a Autodeterminação do Povo Açoriano, surgido em 6 de Junho de 1974, que aspirava à legalidade democrática e, pelo menos, teoricamente, não se assumia separatista.
Com a evolução da situação política no Continente, alguns dos militantes do MAPA criaram a FLA, abertamente separatista, em Londres a 8 de abril de 1975, tendo levado a cabo acções violentas naquele mesmo ano
Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira (FLAMA) foi uma organização separatista e
Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira
paramilitar da Madeira, que perpetuou ataques terroristas no passado, nomeadamente ataques bombistas.
O principal objetivo da FLAMA era a independência do arquipélago da Madeira em relação ao restante território de Portugal.
 A FLAMA levou a cabo ações armadas (atentados bombistas) nos anos 1975-1978, durante o período revolucionário que se seguiu ao golpe militar do 25 de abril de 1974.
Após a Revolução dos Cravos, o regime político português mudou de uma ditadura autoritária (o Estado Novo) para uma democracia (a Terceira República), mas só após um período de transição de dois anos conhecido por PREC, caracterizado por tumultos sociais e disputas pelo poder entre as forças políticas (designadamente as mais radicais) da esquerda e da direita.
 Deste modo, as aspirações da FLAMA, consistiam mais numa reação política de direita, por parte de algumas das elites regionais, contra a natureza esquerdista e radical do golpe militar e dos seus principais atores, do que propriamente num verdadeiro objetivo separatista, por razões étnicas ou nacionalistas.
Após a normalização do sistema político português, a partir de 1976, e a autonomização dos arquipélagos portugueses atlânticos da Madeira e dos Açores (no qual também existia um movimento similar, a Frente de Libertação dos Açores), a FLAMA perdeu muita da sua importância e influência, o que fez com que se desvanecesse e desaparecesse. Alegadamente, um dos seus mais famosos ativistas foi Alberto João Jardim[carece de fontes], figura controversa, atual presidente do Governo Regional da Região Autónoma da Madeira, líder regional do PSD e antigo vice-presidente do Partido Popular Europeu.