Sem os territórios africanos, o país ficará reduzido a um canto sem expressão numa Europa que se agiganta, e sem trunfos potenciais para jogar em favor do seu validamento no concerto das Nações, acabando por ter uma existência meramente formal num quadro político em que a sua real independência ficará de todo comprometida. (...)
Mas não é pela força, nem pela proclamação unilateral de uma verdade, que conseguiremos conservar portugueses os nossos territórios ultramarinos. Por essa via, apenas caminharemos para a desintegração do todo nacional pela amputação violenta e sucessiva das suas parcelas, sem que dessas ruínas algo resulte sobre que construir o futuro. (...)
António de Spínola, Portugal e o Futuro, Fevereiro de 1974
Relacione as propostas de Spínola com as diferentes soluções para a questão colonial.
António de Spínola, Portugal e o Futuro, Fevereiro de 1974
Relacione as propostas de Spínola com as diferentes soluções para a questão colonial.
General António Spínola, Guiné (1970)
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