Dependendo do Ministério do Interior e a partir de 1944 do Secretariado de Propaganda Nacional (SPN), a censura prévia funcionou enquanto aparelho repressivo que legitimava a acção do governo. Controlando a imprensa, o teatro, a rádio, o cinema, e, mais tarde, a televisão (introduzida em Portugal em 1957), visava assuntos dos mais variados níveis, desde políticos a morais. Evitava a difusão de ideias socialistas ou comunistas e de todo e qualquer movimento contra o regime.
A acção da censura impedia que a população tivesse conhecimento daquilo que realmente acontecia, já que passava sempre a ideia de uma "paz tranquila".
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