Siderurgia Nacional |
Principais medidas de desenvolvimento na década de 1950
Arranque de determinados sectores tradicionais:
Indústria cimenteira ~
Refinação dos petróleos
Construção naval
Adubos químicos
Energia eléctrica.
Favoreceu a concentração e os monopólios (CUF)
Deficiente de rede de comunicações.
Progressos tecnológicos arcaicos.
Dependência de importações.
Falta de iniciativa privada.
Manutenção de salários baixos.
A política de obras públicas
Estádio Nacional
Propaganda ao programa de Obras Públicas
Ponte Salazar
Objetivos do regime:
Projecção de imagem nacional e internacional.
Resolução dos problemas de desemprego.
Obras realizadas:
1. Desenvolvimento da rede de transportes.
2. Desenvolvimento da rede telefónica nacional.
3. Edificação de grandes complexos desportivos.
4. Construção de edifícios públicos [Monumentos].
As grandes obras do regime:
- Auto estrada – Lisboa/Vila Franca de Xira
- Ponte de Salazar
-Ponte da Arrábida
Destacou-se a figura de Duarte Pacheco, nos anos 30 e 40. na construção das obras públicas.
Campanha do Vinho |
Campanha do Trigo |
O Estado Novo privilegiou o mundo rural, porque nele se preservava o que de melhor tinha o povo português.
Construção de inúmeras barragens
– melhor irrigação dos solos
A Junta de Colonização Interna fixou população em algumas áreas do interior Politica de Arborização por parte do Estado melhorou alguns terrenos
Fomentou-se a cultura da vinha
– crescimento da produção vinícola
Alargaram-se também as produções de arroz, batata, azeite, cortiça e frutas.
Nenhuma das medidas tomadas em beneficio da agricultura teve a projecção da Campanha do Trigo (1929-37).
O crescimento significativo da produção cerealífera conseguiu a autossuficiência do país, forneceu a produção de adubos e de maquinaria agrícola e deu emprego a milhares de portugueses.
- Uma economia submetida aos imperativos políticos:
prioridade à estabilidade financeira;
defesa da ruralidade; obras públicas e condicionamento industrial;
a corporativização dos sindicatos.
A política colonial.
Propaganda à política financeira do Estado Novo
-Política financeira e o dirigismo económico do Estado Novo.
A estabilidade financeira converteu-se na prioridade de Salazar e do Estado Novo. .
Proteccionismo e dirigismo, com vista à auto-suficiência. .
Política de limitação de despesas e lançamento de impostos. .
A neutralidade durante a guerra favoreceu: o comércio externo.
As necessidades dos países envolvidos na guerra: têxteis, volfrâmio, indústrias de conservas, aumentaram as reservas de ouro e o escudo ganhou prestígio no quadro financeiro.
Aumentaram-se as tarifas alfandegárias sobre importações.
Sob o lema de diminuir as despesas e aumentar as receitas, Salazar conseguiu o tão esperado equilíbrio orçamental
-As reservas de ouro atingiram um nível significativo, permitindo a estabilidade monetária.
Apelidada de “milagre” a estabilização financeira granjeou ao Estado Novo uma imagem de credibilidade e competência governativa.
O APARELHO REPRESSIVO DO ESTADO
A censura prévia aos média abrangeu assuntos políticos, militares, religiosos e morais, assumindo o carácter de uma ditadura intelectual
Campo de concentração Tarrafal |
A Polícia Politica – Policia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE) – Distinguiu-se por perseguir, torturar e matar opositores ao regime.
O ENQUADRAMENTO DAS MASSAS
Conjunto de instituições e processos que enquadraram as massas, obtendo a sua adesão ao projecto do regime ( inculcação ideológica).
1933 - Secretariado da Propaganda Nacional
Papel ativo na divulgação do ideal do regime e na padronização da cultura e das artes (a criação artística obedecia a padrões impostos pelo regime) Propaganda União Nacional 1930- União Nacional para congregar “todos os portugueses de boa vontade” e apoiar as actividades políticas do governo.
Em 1934 a União Nacional é transformada em Partido Único. (Proibição de todos os partidos políticos)
Obrigou-se o funcionalismo público a fazer prova da sua fidelidade ao regime através de um juramento
Legião Portuguesa - Destinada a defender o “património espiritual da Nação”, o Estado corporativo e a ameaça bolchevista
Mocidade Portuguesa – destinava-se a formar ideologicamente a juventude, incutindo-lhes valores nacionalistas e patrióticos. Controlou-se o ensino, especialmente ao nível do primário e secundário, expulsaram -se professores opositores ao regime e adoptou-se o livro único.
Obra das Mães
1936 - Obra das mães para a Educação Nacional destinada à formação das futuras mulheres e mães.
1935 - Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho (FNAT) – destinava-se a controlar os tempos livres dos trabalhadores, criando actividades recreativas e “educativas” seguindo a moral do regime.
Política do Espírito António Ferro
A RECUSA DO LIBERALISMO, DA DEMOCRACIA E DO PARLAMENTARISMO
Segundo Salazar, a nação era um todo orgânico e não um conjunto isolado de indivíduos.
- Os interesses da nação sobrepõem-se aos interesses dos indivíduos
- Os partidos políticos constituíram um elemento desagregador da Unidade da Nação e um factor de enfraquecimento do Estado.
Política de partido único. Para Salazar, só a valorização do poder executivo garantia um Estado Forte e Autoritário.
Foi subalternizado o poder legislativo, sobressaía era a figura do presidente do conselho.
Salazar encarnou a figura do chefe providencial, intérprete supremo do interesse Nacional.
Tal como em Itália, a consolidação do Estado Novo passou também pelo Culto do Chefe, que fez de Salazar “Salvador da Pátria” .
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