Depois de vários anos de luta pela libertação, é o 25 de Abril que abre portas ao processo descolonizador. Todavia, apesar de ter estado na essência da Revolução, esta é a questão que mais cisões desencadeia no seio do movimento que viu, ainda na madrugada de 25 de Abril, o seu programa alterado quanto à política ultramarina, por pressão da JSN.
As divergências no que a esta questão diz respeito marcaram toda a discussão em torno da descolonização.
A proclamação de uma opção federalista por Spínola e Palma Carlos despoleta a intensificação das pressões internacionais da ONU e agudizam a luta armada.
As primeiras negociações formais têm início em Dacar, com membros do PAIGC, ao que sucede a tentativa de acordo com a FRELIMO em Lusaca.
As conversações fracassaram pois Portugal exige a paz para prosseguir o diálogo e os movimentos pretendem liderar os países reconhecidos como independentes para concederem a pacificação. Verifica-se uma situação de impasse.
No entanto, a urgência duma resolução para a situação militar no terreno, a pressão internacional para a autodeterminação das antigas colónias, bem como a própria evolução dos acontecimentos em Portugal, foram razões que estão na origem da entrega rápida dos territórios africanos: Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Moçambique e Angola. Para Timor-Leste, Macau e cidades indianas, a História havia preparado outros destinos.
Guiné-Bissau é reconhecida enquanto república através da assinatura do Acordo de Argel, realizado entre 25 e 29 de Agosto de 1974, ficando agendado o dia da independência para 10 de Setembro.
A 25 de Junho de 1975, Moçambique viu consagrada a sua independência, depois de violentas manifestações de colonos que não viam de bom grado a criação de estado livre de maioria negra. O Acordo de Argel estendeu-se a Cabo Verde, que proclama a independência a 5 de Julho de 75.
Em S. Tomé e Príncipe, o governo português reconhece o "Movimento de Libertação" como único interlocutor num período de transição até à eleição de uma Assembleia Constituinte e à proclamação da República de S. Tomé e Príncipe, em 12 de Julho de 75.
No caso angolano, o processo de independência caracterizou-se por numerosos atritos de ordem interna e internacional.
A actividade diplomática passou por uma fase de negociação com os três movimentos em presença no território angolano: M.P.L.A. (União Nacional pela Independência Total de Angola), U.N.I.T.A. ( União Nacional pela Independência Total de Angola) e F.N.L.A. ( Frente Nacional de Libertação de Angola).
Proclamada a independência a 11 de Novembro de 1975, seguiu-se uma feroz guerra civil até 1995.
Inevitavelmente, o moroso processo de descolonização esteve na origem de um dos mais importantes fenómenos sociais da nossa história: o regresso e integração em Portugal de cerca de meio milhão de retornados, provenientes, na sua maioria, de Angola e Moçambique.
As divergências no que a esta questão diz respeito marcaram toda a discussão em torno da descolonização.
A proclamação de uma opção federalista por Spínola e Palma Carlos despoleta a intensificação das pressões internacionais da ONU e agudizam a luta armada.
As primeiras negociações formais têm início em Dacar, com membros do PAIGC, ao que sucede a tentativa de acordo com a FRELIMO em Lusaca.
As conversações fracassaram pois Portugal exige a paz para prosseguir o diálogo e os movimentos pretendem liderar os países reconhecidos como independentes para concederem a pacificação. Verifica-se uma situação de impasse.
No entanto, a urgência duma resolução para a situação militar no terreno, a pressão internacional para a autodeterminação das antigas colónias, bem como a própria evolução dos acontecimentos em Portugal, foram razões que estão na origem da entrega rápida dos territórios africanos: Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Moçambique e Angola. Para Timor-Leste, Macau e cidades indianas, a História havia preparado outros destinos.
Guiné-Bissau é reconhecida enquanto república através da assinatura do Acordo de Argel, realizado entre 25 e 29 de Agosto de 1974, ficando agendado o dia da independência para 10 de Setembro.
A 25 de Junho de 1975, Moçambique viu consagrada a sua independência, depois de violentas manifestações de colonos que não viam de bom grado a criação de estado livre de maioria negra. O Acordo de Argel estendeu-se a Cabo Verde, que proclama a independência a 5 de Julho de 75.
Em S. Tomé e Príncipe, o governo português reconhece o "Movimento de Libertação" como único interlocutor num período de transição até à eleição de uma Assembleia Constituinte e à proclamação da República de S. Tomé e Príncipe, em 12 de Julho de 75.
No caso angolano, o processo de independência caracterizou-se por numerosos atritos de ordem interna e internacional.
A actividade diplomática passou por uma fase de negociação com os três movimentos em presença no território angolano: M.P.L.A. (União Nacional pela Independência Total de Angola), U.N.I.T.A. ( União Nacional pela Independência Total de Angola) e F.N.L.A. ( Frente Nacional de Libertação de Angola).
Proclamada a independência a 11 de Novembro de 1975, seguiu-se uma feroz guerra civil até 1995.
Inevitavelmente, o moroso processo de descolonização esteve na origem de um dos mais importantes fenómenos sociais da nossa história: o regresso e integração em Portugal de cerca de meio milhão de retornados, provenientes, na sua maioria, de Angola e Moçambique.
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