A “primavera marcelista”
- reformismo político não sustentado;
- 1. Sinais de abertura
- * Faz regressar do exílio algumas personalidades
- * Modera a atuação da PIDE (que passará a chamar-se Direção- Geral de Segurança – DGS)
- * Ordena o abrandamento da censura
- * Abre a União Nacional
- * Alarga o sufrágio feminino (a todas as mulheres escolarizadas) – permitiu maior liberdade de campanha à oposição
- * Consulta dos cadernos eleitorais
- * Fiscalização das mesas de voto.
- 2. ato eleitoral
- 3. O impacto da guerra colonial As altas patentes das Forças Armadas puseram, como única condição, que Marcello Caetano mantivesse a guerra em África. Marcello Caetano redigiu um projeto de revisão do estatuto das colónias, no sentido de as encaminhar para a “autonomia progressiva”” A luta armada endureceu - controlada em Angola e Moçambique - na Guiné, o PAIGC adquiriu controlo sobre quase todo o território Marcello Caetano fica prisioneiro das forças salazaristas
- 4. Situação interna Os deputados liberais começam, em sinal de protesto, a abandonar a Assembleia Nacional O general António de Spínola, herói da guerra da Guiné, que publica a obra Portugal e o Futuro. livro que influencia os jovens oficiais (contestava a politica colonial, defendia a liberalização do regime, a adesão de Portugal à CEE e o fim da guerra colonial, com a constituição de uma federação de Estados) Marcello de Caetano percebeu “que o golpe militar (…) era inevitável”
- 5. Externamente, cresceu o isolamento português 5 1970 - o papa Paulo VI recebe os líderes dos movimentos do MPLA, FRELIMO e PAIGC Reconhecimento da justa luta pela independência Na ONU, agrava-se a luta diplomática 1973 - a Assembleia Geral da ONU reconhece a independência da Guiné-Bissau, à revelia do Estado português. Visita oficial de Marcello Caetano ao Reino Unido decorre no meio de protestos populares e de uma forte segurança policial. Denúncia de crimes de guerra pela forças portuguesas
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