Disputa pela hegemonia mundial entre Estados Unidos e União Soviética logo após a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).
É chamada de Guerra Fria por ser diferente das guerras convencionais e travada pela conquista – nem sempre militar – de zonas de influência. A disputa dividiu o mundo em blocos de influência das duas superpotências e provocou uma corrida armamentista que se estendeu por 40 anos.
Com sistemas económicos e políticos distintos, Estados Unidos e União Soviética colocam o mundo sob ameaça de uma guerra nuclear, desenvolvendo armas com potência suficiente para explodir o planeta inteiro.
Os EUA assumem a liderança do chamado mundo capitalista livre, e a URSS do mundo comunista.
Após a guerra, o presidente norte-americano Harry Truman (1884-1972) e o líder soviético Josef Stalin (1879-1953) procuram desenvolver suas políticas hegemónicas.
Os soviéticos controlam os países do Leste Europeu e os norte-americanos tentam manter o resto da Europa sob sua influência. Apoiados na Doutrina Truman, os norte-americanos prestam ajuda militar e econômica a países que se oponham à expansão comunista e chegam a promover intervenções militares na América Latina. Entre 1948 e 1952, através do Plano Marshal, os EUA injetam US$ 13 bilhões na reconstrução da Europa, investimento que assegura sua hegemonia política.
Os soviéticos, apoiados pelo Exército Vermelho, transformam os governos do Leste Europeu em satélites de Moscovo.
A Guerra Fria amplia-se a partir de 1949, quando os soviéticos explodem sua primeira bomba atómica, testada no Deserto do Cazaquistão, e inauguram a corrida nuclear.
Os Estados Unidos, que haviam jogado a bomba nuclear sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki no final da 2ª Guerra Mundial, continuam os testes de novas armas nucleares no Atol de Bikini, no Pacífico.
Em 1952, os norte-americanos explodem a primeira bomba de hidrogénio, com potência de 15 milhões de TNT (750 vezes mais potente que a jogada em Hiroshima).
A União Soviética lança a sua em 1955, a partir de um avião, o que representa importante avanço técnico sobre os norte-americanos.
As duas superpotências criam blocos militares reunindo seus aliados.
Os países anticomunistas, sob liderança norte-americana, integram a Organização do Atlântico Norte (Otan), criada em 1949. Os países comunistas sob influência soviética são agrupados no Pacto de Varsóvia, criado em 1955.
Nos anos 50 e 60, a política norte-americana de contenção da expansão comunista leva à participação do país na Guerra da Coréia e na Guerra do Vietname.
A Guerra Fria repercute na própria política interna dos EUA, com o chamado macarthismo, marcado por investigações do Congresso de atividades consideradas pró-comunistas.
Tendo como figura principal o senador Joseph McCarthy (1908-1957), desencadeia no país uma onda de perseguição a supostos simpatizantes comunistas.
Em 1961, os soviéticos constroem o maior símbolo do Guerra Fria, o Muro de Berlim, que bloqueia a parte oriental da cidade alemã, sob sua influência, da parte ocidental, sob esfera norte-americana.
No ano seguinte, com a descoberta da instalação de mísseis soviéticos em Cuba, os EUA ameaçam com um ataque nuclear e abordam navios soviéticos no Caribe para inspeção.
A URSS recua e retira os mísseis.
O perigo nuclear aumenta. Reino Unido, França, China e Índia entram no rol dos detentores de armas nucleares.
Há suspeitas de que outros países também tenham a bomba, como Paquistão e Israel.
A ameaça de uma guerra atômica só começa a ser superada em 1963, quando o primeiro acordo de limitação de atividades nucleares é assinado, dando início a um processo crescente, ainda que lento, de distensão.
Em 1973, as duas superpotências concordam em desacelerar a corrida armamentista, o que ficou conhecido como
Ela dura até 1979, quando a URSS invade o Afeganistão.
Para sustentar no poder do Partido Democrático do Povo, aliado russo, e deter o avanço de guerrilheiros islâmicos, apoiados pelo Paquistão.
Em 1985, com a subida ao poder do líder soviético Mikhail Gorbatchov (1931-), as tensões e a guerra ideológica entre as duas superpotências começam a diminuir.
O símbolo do final da Guerra Fria é a queda do Muro de Berlim, em 1989.
A Alemanha é reunificada, há a dissolução dos regimes comunistas do Leste Europeu e, em 1991, ocorre a desintegração da própria URSS.
Os EUA já não mais dominam a economia mundial, cada vez mais globalizada.
É chamada de Guerra Fria por ser diferente das guerras convencionais e travada pela conquista – nem sempre militar – de zonas de influência. A disputa dividiu o mundo em blocos de influência das duas superpotências e provocou uma corrida armamentista que se estendeu por 40 anos.
Com sistemas económicos e políticos distintos, Estados Unidos e União Soviética colocam o mundo sob ameaça de uma guerra nuclear, desenvolvendo armas com potência suficiente para explodir o planeta inteiro.
Os EUA assumem a liderança do chamado mundo capitalista livre, e a URSS do mundo comunista.
Após a guerra, o presidente norte-americano Harry Truman (1884-1972) e o líder soviético Josef Stalin (1879-1953) procuram desenvolver suas políticas hegemónicas.
Os soviéticos controlam os países do Leste Europeu e os norte-americanos tentam manter o resto da Europa sob sua influência. Apoiados na Doutrina Truman, os norte-americanos prestam ajuda militar e econômica a países que se oponham à expansão comunista e chegam a promover intervenções militares na América Latina. Entre 1948 e 1952, através do Plano Marshal, os EUA injetam US$ 13 bilhões na reconstrução da Europa, investimento que assegura sua hegemonia política.
Os soviéticos, apoiados pelo Exército Vermelho, transformam os governos do Leste Europeu em satélites de Moscovo.
A Guerra Fria amplia-se a partir de 1949, quando os soviéticos explodem sua primeira bomba atómica, testada no Deserto do Cazaquistão, e inauguram a corrida nuclear.
Os Estados Unidos, que haviam jogado a bomba nuclear sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki no final da 2ª Guerra Mundial, continuam os testes de novas armas nucleares no Atol de Bikini, no Pacífico.
Em 1952, os norte-americanos explodem a primeira bomba de hidrogénio, com potência de 15 milhões de TNT (750 vezes mais potente que a jogada em Hiroshima).
A União Soviética lança a sua em 1955, a partir de um avião, o que representa importante avanço técnico sobre os norte-americanos.
As duas superpotências criam blocos militares reunindo seus aliados.
Os países anticomunistas, sob liderança norte-americana, integram a Organização do Atlântico Norte (Otan), criada em 1949. Os países comunistas sob influência soviética são agrupados no Pacto de Varsóvia, criado em 1955.
Nos anos 50 e 60, a política norte-americana de contenção da expansão comunista leva à participação do país na Guerra da Coréia e na Guerra do Vietname.
A Guerra Fria repercute na própria política interna dos EUA, com o chamado macarthismo, marcado por investigações do Congresso de atividades consideradas pró-comunistas.
Tendo como figura principal o senador Joseph McCarthy (1908-1957), desencadeia no país uma onda de perseguição a supostos simpatizantes comunistas.
Em 1961, os soviéticos constroem o maior símbolo do Guerra Fria, o Muro de Berlim, que bloqueia a parte oriental da cidade alemã, sob sua influência, da parte ocidental, sob esfera norte-americana.
No ano seguinte, com a descoberta da instalação de mísseis soviéticos em Cuba, os EUA ameaçam com um ataque nuclear e abordam navios soviéticos no Caribe para inspeção.
A URSS recua e retira os mísseis.
O perigo nuclear aumenta. Reino Unido, França, China e Índia entram no rol dos detentores de armas nucleares.
Há suspeitas de que outros países também tenham a bomba, como Paquistão e Israel.
A ameaça de uma guerra atômica só começa a ser superada em 1963, quando o primeiro acordo de limitação de atividades nucleares é assinado, dando início a um processo crescente, ainda que lento, de distensão.
Em 1973, as duas superpotências concordam em desacelerar a corrida armamentista, o que ficou conhecido como
Ela dura até 1979, quando a URSS invade o Afeganistão.
Para sustentar no poder do Partido Democrático do Povo, aliado russo, e deter o avanço de guerrilheiros islâmicos, apoiados pelo Paquistão.
Em 1985, com a subida ao poder do líder soviético Mikhail Gorbatchov (1931-), as tensões e a guerra ideológica entre as duas superpotências começam a diminuir.
O símbolo do final da Guerra Fria é a queda do Muro de Berlim, em 1989.
A Alemanha é reunificada, há a dissolução dos regimes comunistas do Leste Europeu e, em 1991, ocorre a desintegração da própria URSS.
Os EUA já não mais dominam a economia mundial, cada vez mais globalizada.
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