O Estado Novo sempre fez questão de afirmar que o território português era "pluricontinental e multirracial". Apesar dos esforços internacionais para Portugal proceder à descolonização, o regime nunca o aceitou. De facto, desde 1930, com a publicação do Acto Colonial, ainda com Salazar na pasta das colónias, se haviam afirmado as pretensões da política colonial do Estado Novo. Assim, afirmava-se a "missão histórica" portuguesa no ultramar, bem como se limitava a presença económica dos países estrangeiros naqueles territórios.
Portugal tinha essencialmente interesses económicos no Império Colonial. Na verdade, as colónias serviam para escoar os produtos da metrópole e para fornecer matérias-primas baratas.
Além do interesse económico, as colónias também eram usadas pelo regime como meio de propaganda, a fim de provar a grandeza do país.
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