"O século XIX tinha sido o século da Europa. Os grandes poderes que o dominaram tinham sido os europeus. Agora as coisas estavam a mudar. Os velhos poderes austro-húngaros, vistos como uma vasta "prisão de povos", onde alemães e húngaros eram superados numericamente por povos de mais de uma dúzia de outras nacionalidades, estavam ameaçados pela desintegração, enquanto a Turquia, o "homem doente da Europa", cujo império Otomano estava em declínio há cem anos, era mantido por bancos ingleses e alemães. Dos mais recentes poderes, tanto a França (cuja população ainda se sentia esmagada pela derrota infligida pela Alemanha, em 1871), como a Inglaterra, o "Titã cansado", estavam a perder em relação aos novos poderes: Alemanha, Rússia, Os Estados Unidos e, o mais recente de todos, o Japão. (...) Certas potências, em particular a Grã- Bretanha e a França, tinham dividido o mundo em impérios."
Adaptado de O Século do Povo - 1900-1914, 1, Ediclube.
Adaptado de O Século do Povo - 1900-1914, 1, Ediclube.
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