segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

ESTADO NOVO: SURTO INDUSTRIAL E URBANO

Portugal do autoritarismo à democracia 
Imobilismo político e crescimento económico do pós - guerra a 1974
 Surto industrial e urbano 
 - A autarcia pretendida pelo Estado Novo não atingiu os seus objectivos 
 - Portugal continuava dependente de fornecimento estrangeiro de matérias-primas, energia, bens de equipamento, adubos, alimentos…. 
 - A guerra trouxe a penúria e a carestia 
 - Necessidade do País se desenvolver a nível agrícola e industrial 1945 
– Lei do fomento e reorganização industrial - O objectivo da política industrial era a substituição das importações por produtos nacionais
 - Portugal continua no pós-guerra a seguir o ideal de autarcia que o colocava à margem da economia mundial - Numa aparente contradição, o país assinou, em 1948, o pacto fundador da OECE, integrando-se nas estruturas de cooperação previstas pelo Plano Marshall (apesar de pouco ter beneficiado) 
 - A participação na OECE obrigou ao planeamento económico, conduzindo à elaboração dos Planos de Fomento                           
Salazar visita feira das indústrias
 PLANOS DE FOMENTO
 - I Plano de Fomento (1953-1958), não rejeita a nossa “vocação” de país agrícola, embora reconheça a importância da industrialização para a melhoria do nível de vida - Criação de infra-estruturas (eletricidade, transportes e comunicações)
 - II Plano de Fomento (1959-1964) – o setor a privilegiar é indústria transformadora de base (siderurgia, refinação de petróleos, adubos, químicos, celulose, …) - Apesar de mais ambicioso mantém-se o objetivo da substituição das importações e a lei do condicionamento industrial - Neste período, Portugal integra-se na economia mundial e europeia 
 - Em 1960, torna-se um dos países fundadores da EFTA – Associação Europeia de Comércio Livre (AECL) 
 - Criação do BIRD, FMI e GATT – a adesão a estas organizações marca a inversão da política de autarcia do Estado Novo 
 - Plano Intercalar de Fomento (1965-1967) tem em conta as exigências da concorrência externa e a necessidade de rever o condicionamento industrial
 - III Plano de Fomento (1968-1973) orientação completamente nova: importância da concorrência e do mercado, concentração empresarial, política agressiva de exportações e captação de investimentos estrangeiros, sobretudo se portadores de novas tecnologias - Consolidação dos grandes grupos económico-financeiros 
 - Aceleração do crescimento nacional 
 - No entanto, o pesado fardo da guerra colonial evidenciou o enorme atraso face à Europa desenvolvida

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