Portugal do autoritarismo à democracia
Imobilismo político e crescimento económico do pós - guerra a 1974
Surto industrial e urbano
- A autarcia pretendida pelo Estado Novo não atingiu os seus objectivos
- Portugal continuava dependente de fornecimento estrangeiro de matérias-primas, energia, bens de equipamento, adubos, alimentos….
- A guerra trouxe a penúria e a carestia
- Necessidade do País se desenvolver a nível agrícola e industrial 1945
– Lei do fomento e reorganização industrial - O objectivo da política industrial era a substituição das importações por produtos nacionais
- Portugal continua no pós-guerra a seguir o ideal de autarcia que o colocava à margem da economia mundial - Numa aparente contradição, o país assinou, em 1948, o pacto fundador da OECE, integrando-se nas estruturas de cooperação previstas pelo Plano Marshall (apesar de pouco ter beneficiado)
- A participação na OECE obrigou ao planeamento económico, conduzindo à elaboração dos Planos de Fomento
Salazar visita feira das indústrias
PLANOS DE FOMENTO
- I Plano de Fomento (1953-1958), não rejeita a nossa “vocação” de país agrícola, embora reconheça a importância da industrialização para a melhoria do nível de vida - Criação de infra-estruturas (eletricidade, transportes e comunicações)
- II Plano de Fomento (1959-1964) – o setor a privilegiar é indústria transformadora de base (siderurgia, refinação de petróleos, adubos, químicos, celulose, …) - Apesar de mais ambicioso mantém-se o objetivo da substituição das importações e a lei do condicionamento industrial - Neste período, Portugal integra-se na economia mundial e europeia
- Em 1960, torna-se um dos países fundadores da EFTA – Associação Europeia de Comércio Livre (AECL)
- Criação do BIRD, FMI e GATT – a adesão a estas organizações marca a inversão da política de autarcia do Estado Novo
- Plano Intercalar de Fomento (1965-1967) tem em conta as exigências da concorrência externa e a necessidade de rever o condicionamento industrial
- III Plano de Fomento (1968-1973) – orientação completamente nova: importância da concorrência e do mercado, concentração empresarial, política agressiva de exportações e captação de investimentos estrangeiros, sobretudo se portadores de novas tecnologias - Consolidação dos grandes grupos económico-financeiros
- Aceleração do crescimento nacional
- No entanto, o pesado fardo da guerra colonial evidenciou o enorme atraso face à Europa desenvolvida
Imobilismo político e crescimento económico do pós - guerra a 1974
Surto industrial e urbano
- A autarcia pretendida pelo Estado Novo não atingiu os seus objectivos
- Portugal continuava dependente de fornecimento estrangeiro de matérias-primas, energia, bens de equipamento, adubos, alimentos….
- A guerra trouxe a penúria e a carestia
- Necessidade do País se desenvolver a nível agrícola e industrial 1945
– Lei do fomento e reorganização industrial - O objectivo da política industrial era a substituição das importações por produtos nacionais
- Portugal continua no pós-guerra a seguir o ideal de autarcia que o colocava à margem da economia mundial - Numa aparente contradição, o país assinou, em 1948, o pacto fundador da OECE, integrando-se nas estruturas de cooperação previstas pelo Plano Marshall (apesar de pouco ter beneficiado)
- A participação na OECE obrigou ao planeamento económico, conduzindo à elaboração dos Planos de Fomento
Salazar visita feira das indústrias
PLANOS DE FOMENTO
- I Plano de Fomento (1953-1958), não rejeita a nossa “vocação” de país agrícola, embora reconheça a importância da industrialização para a melhoria do nível de vida - Criação de infra-estruturas (eletricidade, transportes e comunicações)
- II Plano de Fomento (1959-1964) – o setor a privilegiar é indústria transformadora de base (siderurgia, refinação de petróleos, adubos, químicos, celulose, …) - Apesar de mais ambicioso mantém-se o objetivo da substituição das importações e a lei do condicionamento industrial - Neste período, Portugal integra-se na economia mundial e europeia
- Em 1960, torna-se um dos países fundadores da EFTA – Associação Europeia de Comércio Livre (AECL)
- Criação do BIRD, FMI e GATT – a adesão a estas organizações marca a inversão da política de autarcia do Estado Novo
- Plano Intercalar de Fomento (1965-1967) tem em conta as exigências da concorrência externa e a necessidade de rever o condicionamento industrial
- III Plano de Fomento (1968-1973) – orientação completamente nova: importância da concorrência e do mercado, concentração empresarial, política agressiva de exportações e captação de investimentos estrangeiros, sobretudo se portadores de novas tecnologias - Consolidação dos grandes grupos económico-financeiros
- Aceleração do crescimento nacional
- No entanto, o pesado fardo da guerra colonial evidenciou o enorme atraso face à Europa desenvolvida
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