segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

ESTADO NOVO: O PROJECTO CULTURAL DO REGIME

Painel de Almada Negreiros
Exposição do Mundo Português - 1940
A cultura portuguesa encontrava-se subordinada ao Estado e servia de instrumento de propaganda política. O Estado Novo compreendeu a necessidade de uma produção cultural submetida ao regime. Escritores, artistas, jornalistas (…) estavam sujeitos à censura.
 Para levar a cabo o controlo da produção cultural elaborou um projeto totalizante
– A Política de Espírito
 Politica de Espírito: pretendia elevar a mente dos portugueses e alimentar a sua alma.
Este projeto foi levado a cabo pelo Secretariado da Propaganda Nacional, dirigido por António Ferro. ·
 António Ferro servia-se da “política de espírito” para mediatizar o regime.
 · António Ferro e Salazar concordavam que as artes e as letras deveriam inculcar no povo o amor da pátria, o culto dos heróis, as virtudes familiares, a confiança no progresso
 - o ideário do Estado Novo.
 Essa cultura teria igualmente que evidenciar uma estética moderna!
 Ferro chamou os modernistas (ex. Almada Negreiros) a colaborarem com o regime, provocando uma controversa e problemática união entre conservadorismo e vanguarda.
 No domínio literário, a acção do SPN revelar-se-ia um fracasso.
 Já nas artes plásticas e decorativas, na arquitectura, no bailado, no cinema e no teatro, a colaboração mostrou-se mais fecunda.
 As principais manifestações artísticas do Estado Novo evidenciaram-se nas obras arquitectónicas das exposições internacionais ( “Exposição do Mundo Português”em Lisboa em 1940) e em obras de elogio ao ideário nacionalista.

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