Criada em 1930, a União Nacional comportou-se como um partido único, já que nunca admitiu qualquer forma de entendimento com a oposição. A sua criação teve o intuito de fazer a transição entre a Ditadura Militar e o que viria a ser o Estado Novo. Com uma forte e estreita ligação ao governo, a sua acção sempre foi controlada pelo Presidente do Conselho.
Até aos actos eleitorais de 1945 não teve quaisquer concorrentes; todavia, neste ano, foi permitido à oposição a apresentação de listas. Apesar desta abertura, os vencedores das eleições presidenciais (Oscar Carmona, Craveiro Lopes e Américo Thomaz) foram os apoiados pela União Nacional.
Quando Marcello Caetano subiu à chefia do governo o seu nome foi alterado para Acção Nacional Popular. No entanto, os objectivos continuaram a ser os mesmos.
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