segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

ESTADO NOVO: EMIGRAÇÃO

Portugal do autoritarismo à democracia 
Imobilismo político e crescimento económico do pós - guerra a 1974
 - Emigração
 - Redução da emigração nas décadas de 30 e 40 devido à Grande Depressão e à 2ª Guerra Mundial 
 - Período de crescimento demográfico intenso
- Sobrepovoamento do país
 - Excesso de mão-de-obra 
- Êxodo rural para as cidades do litoral e sobretudo para o estrangeiro
 - Década de 60 – período de emigração mais intenso de toda a nossa história

  •  1. Caraterísticas desta emigração 
 - Atração pelos altos salários do mundo industrializado
 - Fuga ao recrutamento para a guerra colonial
 - População ativa do sector primário, predominando o escalão entre os 15 e 19 anos
 - De todo o Portugal com destaque para o Norte e Ilhas 
- Para Velho Continente necessitado de mão-de-obra (França sobretudo – recordar os 30 anos gloriosos) e também América do Norte e do Sul
 - Emigração clandestina – sair “a salto”
  •  2. Consequências da emigração 
 - O Estado procurou salvaguardar os interesses dos emigrantes portugueses
 - Regalias sociais e livre transferência, para Portugal, das remunerações amealhadas
 - Importância das remessas dos emigrantes para o equilíbrio da balança de pagamentos e para o aumento do consumo interno
 - Despenalização da emigração clandestina exceto os que não cumpriam os deveres militares
 - Supressão de alguns entraves como o da exigência de diplomas escolares
  •  3. Significado da emigração 
 - Sinal de pobreza e de subdesenvolvimento
 - Escassez de trabalhadores ativos
 - Envelhecimento da população
 - Relações familiares afectadas
 - Desertificação das aldeias do interior -
 -Para o Estado Novo – fator de pacificação social e de equilíbrio económico
 - Permitiu ajustar o mercado do trabalho e fez entrar volumosas quantias de divisas

Emigrantes portugueses na década de sessenta do século XX


Bidonville, bairros dos emigrantes portugueses em Paris


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