domingo, 22 de dezembro de 2013

OS 3 D,s-DEMOCRACIA-DESCOLONIZAÇÃO-DESENVOLVIMENTO

A CAMINHO DA DEMOCRACIA
 - Entre a “Revolução dos Cravos” e a institucionalização de um regime pluralista democrático em 1976, o país viveu um período de grande instabilidade 
 O desmantelamento das estruturas do Estado Novo 
 - Junta de Salvação Nacional, constituída por acordo entre o MFA e a hierarquia das Forças Armadas toma um conjunto de medidas tendentes à liberalização da política partidária e ao desmembramento das estruturas do regime deposto 
- O MFA comprometeu-se a passar o poder para as mãos dos civis, definindo o prazo máximo de um ano para a realização de eleições constituintes 
- A Junta de Salvação Nacional nomeou presidente da República o general António Spínola 
 TRANSIÇÃO PARA A DEMOCRACIA 
– PERÍODO PRÉ-CONSTITUCIONAL INSTABILIDADE POLÍTICA TENSÕES SOCIAIS INTERVENCIONISMO ECONÓMICO 
-DESCOLONIZAÇÃO 
- Governos sucessivos (seis governos provisórios) 
- Oposição entre as facções moderada e extremista do MFA 
– tentativas de golpes de Estado 
- Radicalização do processo revolucionário: 
▪ Actuação do COPCON 
– Comando Operacional do Continente criado para substituir a PSP e GNR (ligação à extrema-esquerda)
 - Tentativa de contrariar a viragem à esquerda 
- 11 de Março de 1975 Golpe militar encabeçado por Spínola fracassado 
Criação do CR – Conselho da Revolução 
– verdadeiro centro de poder 
▪ O CR propõe-se orientar o Processo Revolucionário em Curso – PREC – ligação ao ideário e programa do Partido Comunista 
– rumo ao socialismo 
– Nacionalizações e reforma agrária 
- Eleições de 1975 – resultados da votação foram determinantes para a inflexão da via marxista revolucionária 
- PS vence as eleições com 38% dos votos 
- “Verão quente” de 1975 
– forte oposição entre as forças políticas; manifestações de rua assaltos a sedes partidárias e proliferação de organizações armadas revolucionárias de direita e de esquerda 
- Documento dos Nove (Agosto de 1975) 
– um grupo de nove oficiais do próprio Conselho da Revolução (Melo Antunes) critica abertamente os sectores mais radicais do MFA defende a prática política isenta de toda e qualquer influência dos partidos e afastamento da equipa dirigente do Movimento 
- Último golpe militar em 25 de Novembro de 1975 pelos pára-quedistas de Tancos em defesa de Otelo e do processo revolucionário 
– o seu fracasso termina com as tentativas revolucionárias para tomar o poder 
- Aberto o caminho para a implantação de uma democracia liberal 
- Moderação do processo revolucionário e normalização da democracia 
- Aprovação da Constituição de 1976 
- Manifestações constantes 
- Reivindicações laborais
 - Greves - Saneamentos de quadros técnicos e outros funcionários considerados de “direita” - Ocupações de empresas - Ocupação de latifúndios 
- Ocupação de imóveis (casas vagas do Estado ou de particulares são ocupadas para fins habitacionais ou instalação de instituições sociais
 - Organizações de “poder popular” -
 Ambiente anárquico 
– Portugal parecia encaminhar-se para a adopção de um modelo colectivista 
- Eleições de 1975 
– inversão da via marxista- revolucionária
 - Verão quente de 1975 
– gigantescas manifestações de rua, assaltos a sedes partidárias (ex. PCP), proliferação de organizações armadas revolucionárias de direita e de esquerda 
- Inserção dos “retornados” 
- Agitação social → intervenção do Estado na esfera económica e financeira 
- Objectivos destas medidas: 
▪ Destruição dos grandes grupos económicos, considerados monopolistas
 ▪ Apropriação pelo Estado dos sectores-chave da economia 
▪ Reforço dos direitos dos trabalhadores - Intervenção nas empresas cujo funcionamento não contribuísse “normalmente para o desenvolvimento económico do país” - Nacionalizações: Banca, outros sectores-chave (grandes empresas ligadas aos sectores económicos de base), latifúndios 
- Impulso de processos colectivistas e de auto-gestão (expropriação das grandes herdades – Unidades Colectivas de Produção) 
- Legislação laboral favorável ao trabalhador 
 - O MFA afirmava no seu programa o “claro reconhecimento do direito à autodeterminação” dos territórios africanos 
- Spínola acaba por reconhecer que o tempo em que seria possível adoptar o modelo federalista há tinha passado 
- ONU e OUA apelam à Junta de Salvação Nacional para que consagre a independência das colónias 
- A nível interno, partidos e manifestações de rua apoiavam a “independência pura e simples” · Territórios africanos: - Reconhecimento do direito à auto-determinação

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