Portugal também passou por uma experiência autoritária.
Em consequência da crise e falência da 1ª República, o golpe de 28 de maio de 1926 foi bem acolhido e, depois de sete anos de ditadura militar, o regime evoluiu para uma ditadura política com a ascensão de Oliveira Salazar.
Estado Novo foi o nome assumido pelo Estado autoritário português inspirado na ideologia fascista.
O fascismo português assumiu todas as características do modelo italiano, em especial do corporativismo, que levou ao extremo.
Mas a sua inspiração totalitária também estava presente no seu carácter conservador, nacionalista, antiparlamentar, autoritário, dirigista e repressivo, bem como no culto da personalidade de Salazar.
Também à semelhança dos totalitarismos europeus, Salazar submeteu a atividade económica aos interesses superiores do Estado.
A estabilidade financeira, conseguida pela diminuição das despesas e o aumento das receitas, e a neutralidade na Segunda Guerra Mundial, constituíram a base do "milagre" salazarista.
Mas os diversos setores económicos não foram descurados. Em conformidade com o seu carácter ruralista e respondendo aos interesses dos grandes proprietários agrícolas, dedicou particular atenção ao fomento da agricultura.
A indústria manteve-se fortemente condicionada pelo débil desenvolvimento das infraestruturas e pela excessiva presença do Estado a impedir a liberdade dos agentes económicos.
A partir dos anos 50, todavia, pode falar-se de um relativo surto industrial como forma de consolidar a autarcia económica.
A construção de grandes obras públicas, como forma de dar uma imagem nacional e internacional de modernização de Portugal e, ao mesmo tempo, resolver o problema do desemprego, acabou por constituir o grande legado do Estado Novo.
As colónias, enquanto elemento fundamental na política de nacionalismo económico e meio de fomento do orgulho nacionalista, foram reintegradas plenamente na soberania nacional com a publicação do Ato Colonial, de 1930, e motivaram a realização de amplas campanhas tendentes a propagandear, interna e externamente, a mística do Império Português.
Em consequência da crise e falência da 1ª República, o golpe de 28 de maio de 1926 foi bem acolhido e, depois de sete anos de ditadura militar, o regime evoluiu para uma ditadura política com a ascensão de Oliveira Salazar.
Estado Novo foi o nome assumido pelo Estado autoritário português inspirado na ideologia fascista.
O fascismo português assumiu todas as características do modelo italiano, em especial do corporativismo, que levou ao extremo.
Mas a sua inspiração totalitária também estava presente no seu carácter conservador, nacionalista, antiparlamentar, autoritário, dirigista e repressivo, bem como no culto da personalidade de Salazar.
Também à semelhança dos totalitarismos europeus, Salazar submeteu a atividade económica aos interesses superiores do Estado.
A estabilidade financeira, conseguida pela diminuição das despesas e o aumento das receitas, e a neutralidade na Segunda Guerra Mundial, constituíram a base do "milagre" salazarista.
Mas os diversos setores económicos não foram descurados. Em conformidade com o seu carácter ruralista e respondendo aos interesses dos grandes proprietários agrícolas, dedicou particular atenção ao fomento da agricultura.
A indústria manteve-se fortemente condicionada pelo débil desenvolvimento das infraestruturas e pela excessiva presença do Estado a impedir a liberdade dos agentes económicos.
A partir dos anos 50, todavia, pode falar-se de um relativo surto industrial como forma de consolidar a autarcia económica.
A construção de grandes obras públicas, como forma de dar uma imagem nacional e internacional de modernização de Portugal e, ao mesmo tempo, resolver o problema do desemprego, acabou por constituir o grande legado do Estado Novo.
As colónias, enquanto elemento fundamental na política de nacionalismo económico e meio de fomento do orgulho nacionalista, foram reintegradas plenamente na soberania nacional com a publicação do Ato Colonial, de 1930, e motivaram a realização de amplas campanhas tendentes a propagandear, interna e externamente, a mística do Império Português.
Sem comentários:
Enviar um comentário