A guerra que não foi guerra
A derrota do Eixo, na 2ª Guerra Mundial, evidenciou os grandes antagonismos ideológicos. Tinham sido colocados num segundo plano, com a guerra contra as autocracias nazi-fascistas, tendo sido prontamente patenteados nas diferenças entre as propostas político-económicas, defendidas por americanos e soviéticos, aquando da definição da nova ordem internacional.
A ruptura da aliança (EUA e URSS) confirmou-se com o aparecimento dos primeiros focos de tensão, gerados nas ambições expansionistas de Estaline e na Europa do Leste e na resposta norte-americana
- Truman pretendia conter o expansionismo pelo reforço da sua posição no Ocidente.
Porquê uma guerra fria?
-Chama-se Guerra Fria ao conflito que seguiu imediatamente a 2ª Guerra Mundial, considerando que não se observou o uso de armas.
Porém, usavam as mais refinadas e agressivas formas de propaganda ideológica, como se irá constatar posteriormente. Para além disso, exibiam o seu imenso potencial militar, gradualmente mais sofisticado, sendo o objectivo dos dois blocos a criação do medo.
Desenvolviam também uma intensa acção de espionagem, que incidia nas inovações bélicas e na interferência em países terceiros ou em organizações internacionais. Intervinham ainda no fomentode conflitos localizados, em apoio dos beligerantes.
O início da Guerra Fria
Não se pode afirmar que a Guerra Fria iniciou num ano específico. Ao invés, posso afirmar que começou na segunda metade dos anos 40.
O primeiro momento de tensão entre as democracias ocidentais e a URSS deu-se em 1945, estando relacionado com a realização das eleições, nos países que tinham sido libertados da ocupação nazi, pela acção directa do Exército Vermelho.
Em concordância com a Grã-Bretanha e os EUA, Estaline não promovera eleições verdadeiramente livres no leste europeu.
Pretendia a imposição de um governo inteiramente da sua confiança, isto é, comunista.
Depois de os EUA terem tentado enviar observadores internacionais para controlarem a situação, Estaline afirma intromissão na dignidade polaca.
Churchill não mostra quaisquer reservas em afirmar que o inimigo nazi foi substituído pela ameaça soviética. Logo um ano depois, as denúncias públicas das acções do líder soviético prosseguem.
O primeiro-ministro britânico acusa-o de ter criado uma cortina de ferro, de Stettin a Trieste.
Face a estes dois acontecimentos, o presidente norte-americano publica a Doutrina Truman, em Março de 1947. Com esta doutrina, a administração Truman afirmava a necessidade de adoptar uma política de contenção do avanço comunista.
Apelava, consequentemente, ao ocidente para lutar contra, o que considerava ser, o totalitarismo estalinista. Prometia auxiliar todos os povos cuja liberdade fosse ameaçada por forças externas.
A URSS tinha de responder.
Publica a Doutrina Jdanov, em Setembro do mesmo ano, na qual era advogado o direito de expansão do comunismo até ao centro europeu.
Seriam transformados os países próximos em satélites-políticos da Rússia Soviética.
A derrota do Eixo, na 2ª Guerra Mundial, evidenciou os grandes antagonismos ideológicos. Tinham sido colocados num segundo plano, com a guerra contra as autocracias nazi-fascistas, tendo sido prontamente patenteados nas diferenças entre as propostas político-económicas, defendidas por americanos e soviéticos, aquando da definição da nova ordem internacional.
A ruptura da aliança (EUA e URSS) confirmou-se com o aparecimento dos primeiros focos de tensão, gerados nas ambições expansionistas de Estaline e na Europa do Leste e na resposta norte-americana
- Truman pretendia conter o expansionismo pelo reforço da sua posição no Ocidente.
Porquê uma guerra fria?
-Chama-se Guerra Fria ao conflito que seguiu imediatamente a 2ª Guerra Mundial, considerando que não se observou o uso de armas.
Porém, usavam as mais refinadas e agressivas formas de propaganda ideológica, como se irá constatar posteriormente. Para além disso, exibiam o seu imenso potencial militar, gradualmente mais sofisticado, sendo o objectivo dos dois blocos a criação do medo.
Desenvolviam também uma intensa acção de espionagem, que incidia nas inovações bélicas e na interferência em países terceiros ou em organizações internacionais. Intervinham ainda no fomentode conflitos localizados, em apoio dos beligerantes.
O início da Guerra Fria
Não se pode afirmar que a Guerra Fria iniciou num ano específico. Ao invés, posso afirmar que começou na segunda metade dos anos 40.
O primeiro momento de tensão entre as democracias ocidentais e a URSS deu-se em 1945, estando relacionado com a realização das eleições, nos países que tinham sido libertados da ocupação nazi, pela acção directa do Exército Vermelho.
Em concordância com a Grã-Bretanha e os EUA, Estaline não promovera eleições verdadeiramente livres no leste europeu.
Pretendia a imposição de um governo inteiramente da sua confiança, isto é, comunista.
Depois de os EUA terem tentado enviar observadores internacionais para controlarem a situação, Estaline afirma intromissão na dignidade polaca.
Churchill não mostra quaisquer reservas em afirmar que o inimigo nazi foi substituído pela ameaça soviética. Logo um ano depois, as denúncias públicas das acções do líder soviético prosseguem.
O primeiro-ministro britânico acusa-o de ter criado uma cortina de ferro, de Stettin a Trieste.
Face a estes dois acontecimentos, o presidente norte-americano publica a Doutrina Truman, em Março de 1947. Com esta doutrina, a administração Truman afirmava a necessidade de adoptar uma política de contenção do avanço comunista.
Apelava, consequentemente, ao ocidente para lutar contra, o que considerava ser, o totalitarismo estalinista. Prometia auxiliar todos os povos cuja liberdade fosse ameaçada por forças externas.
A URSS tinha de responder.
Publica a Doutrina Jdanov, em Setembro do mesmo ano, na qual era advogado o direito de expansão do comunismo até ao centro europeu.
Seriam transformados os países próximos em satélites-políticos da Rússia Soviética.
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