Na madrugada de 25 de Abril de 1974, o movimento de capitães concretizou a sua intenção de pôr fim ao regime ditatorial do Estado Novo, com 48 anos de existência, tal como se pode ler no programa do Movimento das Forças Armadas (MFA):
“(…) O Movimento das Forças Armadas nasceu do espírito e do coração de um punhado de oficiais democratas, patriotas e antifascistas que decidiram pôr termo a uma longa noite fascista e iniciar, com todo o Povo português, uma nova caminhada de paz, progresso e democracia (…)”.
A transmissão pela rádio de duas canções E Depois do Adeus, de Paulo de Carvalho, que marcava o início das operações e de Grândola Vila Morena, de José Afonso, indicando que a Revolução estava em marcha e era irreversível, serviu de senha para os militares revoltosos.
Sem praticamente resistência, apenas de alguns homens da PIDE/DGS e com maciço apoio popular, a revolução triunfou. Na sequência do golpe militar, o presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, o presidente da República, Américo Tomás, e vários dos seus ministros foram presos e, mais tarde, exilados para o Brasil.
O MFA nomeou uma Junta de Salvação Nacional, composta por sete membros e subordinada ao Presidente, o general António de Spínola, e aos chefes dos três ramos das forças armadas. Esta Junta de Salvação Nacional deveria colocar em prática os princípios do MFA.
Nesse sentido, desmantelou-se o aparelho suporte do Estado Novo – a PIDE/DGS, foi abolida a censura, os presos políticos foram libertados -, e estabeleceram-se medidas tendentes à institucionalização da democracia; iniciou-se o processo de descolonização e incrementou-se a participação cívica dos cidadãos; instaurou-se a liberdade de imprensa e de expressão; formaram-se alguns partidos e associações políticas; outros saíram da clandestinidade a que o regime os tinha sujeito; criaram-se sindicatos. Um ano após a revolução realizam-se as eleições para a constituição de uma Assembleia Constituinte que iria aprovar a Constituição da República de 1976.
“(…) O Movimento das Forças Armadas nasceu do espírito e do coração de um punhado de oficiais democratas, patriotas e antifascistas que decidiram pôr termo a uma longa noite fascista e iniciar, com todo o Povo português, uma nova caminhada de paz, progresso e democracia (…)”.
A transmissão pela rádio de duas canções E Depois do Adeus, de Paulo de Carvalho, que marcava o início das operações e de Grândola Vila Morena, de José Afonso, indicando que a Revolução estava em marcha e era irreversível, serviu de senha para os militares revoltosos.
Sem praticamente resistência, apenas de alguns homens da PIDE/DGS e com maciço apoio popular, a revolução triunfou. Na sequência do golpe militar, o presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, o presidente da República, Américo Tomás, e vários dos seus ministros foram presos e, mais tarde, exilados para o Brasil.
O MFA nomeou uma Junta de Salvação Nacional, composta por sete membros e subordinada ao Presidente, o general António de Spínola, e aos chefes dos três ramos das forças armadas. Esta Junta de Salvação Nacional deveria colocar em prática os princípios do MFA.
Nesse sentido, desmantelou-se o aparelho suporte do Estado Novo – a PIDE/DGS, foi abolida a censura, os presos políticos foram libertados -, e estabeleceram-se medidas tendentes à institucionalização da democracia; iniciou-se o processo de descolonização e incrementou-se a participação cívica dos cidadãos; instaurou-se a liberdade de imprensa e de expressão; formaram-se alguns partidos e associações políticas; outros saíram da clandestinidade a que o regime os tinha sujeito; criaram-se sindicatos. Um ano após a revolução realizam-se as eleições para a constituição de uma Assembleia Constituinte que iria aprovar a Constituição da República de 1976.
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