Nos anos 30, a Grande Depressão abalou a confiança no
capitalismo liberal e na democracia.
As experiências autoritárias reforçaram-se com o advento do
nazismo em 1933. A Itália e a Alemanha tornaram-se os paradigmas do
totalitarismo fascista, de cariz antidemocrático, corporativo, nacionalista e
racista, alicerçado no terror, na propaganda e no culto do chefe. Entretanto, a
Rússia soviética conheceu o totalitarismo estalinista, que submeteu
violentamente os individuo ao Estado e ao chefe em nome da construção da
sociedade igualitária.
Onde a democracia resistiu à crise ensaiaram-se novas
soluções económicas e políticas marcadas pelo intervencionismo do New Deal e
pelas experiências das Frentes Populares.
Num mundo assolado pelas dificuldades económicas e pelo
totalitarismo, a cultura de massas permitiu a evasão; a literatura, a arquitetura
e o urbanismo refletiam preocupações sociais; as artes, na Rússia exaltaram o
regime socialista (realismo socialista).
Em Portugal, o autoritarismo concretizou-se no regime do
Estado Novo, que a figura de Oliveira Salazar personificou. Antidemocrático,
corporativo, nacionalista e conservador, o Estado Novo controlou a economia, a
sociedade, a vida cultural e política, recorrendo à propaganda e à repressão
policial.
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