sexta-feira, 19 de julho de 2013

CONTEXTUALIZAÇÃO: MÓDULO 7: UNIDADE 2

Nos anos 30, a Grande Depressão abalou a confiança no capitalismo liberal e na democracia.
As experiências autoritárias reforçaram-se com o advento do nazismo em 1933. A Itália e a Alemanha tornaram-se os paradigmas do totalitarismo fascista, de cariz antidemocrático, corporativo, nacionalista e racista, alicerçado no terror, na propaganda e no culto do chefe. Entretanto, a Rússia soviética conheceu o totalitarismo estalinista, que submeteu violentamente os individuo ao Estado e ao chefe em nome da construção da sociedade igualitária.
Onde a democracia resistiu à crise ensaiaram-se novas soluções económicas e políticas marcadas pelo intervencionismo do New Deal e pelas experiências das Frentes Populares.
Num mundo assolado pelas dificuldades económicas e pelo totalitarismo, a cultura de massas permitiu a evasão; a literatura, a arquitetura e o urbanismo refletiam preocupações sociais; as artes, na Rússia exaltaram o regime socialista (realismo socialista).

Em Portugal, o autoritarismo concretizou-se no regime do Estado Novo, que a figura de Oliveira Salazar personificou. Antidemocrático, corporativo, nacionalista e conservador, o Estado Novo controlou a economia, a sociedade, a vida cultural e política, recorrendo à propaganda e à repressão policial.

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