sexta-feira, 19 de julho de 2013

Di Cavalcanti

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti, foi pintor, caricaturista e ilustrador brasileiro. Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 6 de setembro de 1897 e faleceu em 26 de outubro de 1976, na mesma cidade. Idealizou e participou da Semana de Arte Moderna de 1922, expondo 11 obras de arte e elaborando a capa do catálogo. Seu estilo artístico é marcado pela influência do expressionismo, cubismo e dos muralistas mexicanos (Diego Rivera, por exemplo). Abordou temas tipicamente brasileiros como, por exemplo, o samba. Em suas obras são comuns os temas sociais do Brasil (festas populares, operários, as favelas, protestos sociais, etc). O MAC possui em seu acervo, além de pinturas, uma série de mais de 500 desenhos, que cobrem o período que vai da década de 20 até o ano de 1952: grafites, aquarelas, guaches e nanquins, generosamente doados pelo artista.
  • 1. Samba, 1925:

    Di Cavalcanti pinta temas genuinamente brasileiros, o cotidiano da sociedade de sua época. Embora tenha residido em São Paulo por diversas vezes, era apaixonado pela vida boêmia do Rio de Janeiro. Assim, pintava cenas do carnaval, bares noturnos, prostíbulos e festas populares.
    Samba, Di Cavalcanti
    Samba, 1925
  • 2. Cinco Moças de Guaratinguetá, 1930:

    Neste quadro de fortes contrastes cromáticos e influência cubistaDi Cavalcanti revela o seu apreço pelo desenho e o cuidado conferido na relação entre os volumes e os planos.
    Cinco Moças de Guaratinguetá, 1930
    Cinco Moças de Guaratinguetá, 1930
  • 3. Retrato de Noêmia, 1936:

    Neste retrato de sua esposa – Noêmia e Di Cavalcanti permaneceram casados de 1933 a 1947 -, o artista revela influências do expressionismo alemão.
    Retrato de Noêmia, 1936
    Retrato de Noêmia, 1936
  • 4. Mulata, década de 50:

    O tema favorito de Di Cavalcanti eram as mulheres, preferencialmente as mestiças e mulatas, que para o artista representavam a diversidade brasileira. Suas mulheres eram coloridas e sensuais.
    Mulata, década de 50
    Mulata, década de 50
  • 5. Os Pescadores, 1951:

    Di Cavalcanti acreditava que uma das principais funções da arte era o engajamento social. Assim, buscava retratar pessoas de todas as classes, compondo, como em um mosaico, uma identidade nacional.
    Os Pescadores, 1951
    Os Pescadores, 1951

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