«A democracia é um regime sem rei, mas que o substitui por numerosos reis, por vezes mais exclusivos, mais tirânicos, mais numerosos que um rei-tirano (...). O fascismo rejeita na democracia a mentira absurda e convencional da igualdade política, o hábito da irresponsabilidade colectiva, o mito da felicidade e do progresso indefinidos. (...) Anti-individualista, a concepção fascista é feita para o Estado (...). Para o fascista tudo está no Estado, nada de humano ou espiritual existe fora do Estado. Nesse sentido o fascismo é totalitário e o Estado fascista, a síntese e unidade de todo o valor, interpreta, desenvolve e dá potência à vida integral de um povo.
Nem agrupamentos (partidos políticos, associações, sindicatos), nem indivíduos fora do Estado. Por consequência, o fascismo opõe-se ao socialismo, que retrai o movimento histórico a ponto de o reduzir à luta de classes e que ignora a unidade do Estado que, por si, funde as classes num único bloco económico e moral. (...) O Estado fascista, que é a forma mais poderosa e elevada da personalidade, é uma força (...) que resume todas as formas da vida humana.»
Mussolini, A Doutrina do Fascismo, 1930
Mussolini, A Doutrina do Fascismo, 1930
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