As reformas de Deng XiaoPing
Deng Xiao Ping começou pela agricultura, transformando o mercado de produtos agrícolas no país:
- Foram extintas as comunas populares,fazendas coletivas da época de Mão Tse-tung.
- Os agricultores receberam permissão para vender a produção após entregar a parte que cabia ao Estado, criando um pequeno mercado consumidor.
- O povo recebeu subsídios para comprar produtos agrícolas e ativar o mercado desses produtos.
- Criou-se o trabalho assalariado no campo, dando condições ao camponês de tornar-se consumidor.
Essas medidas trouxeram como consequência o aumento da produtividade e o surgimento de uma abastada classe de agricultores.
A abertura no setor industrial, porém, só começou na década de 1980. Ao permitir a entrada de capital estrangeiro, o governo possibilitou a instalação de empresas de capital misto. As empresas estatais enfrentaram, pela primeira vez, o peso da concorrência.
Foram criadas as Zonas Económicas Especiais (ZEEs), verdadeiros "oásis capitalistas", onde capital, experiência e tecnologia estrangeiros eram muito bem-vindos.
As exportações tornaram-se prioridade do governo.
No entanto, a principal atração para os capitais estrangeiros era a barata e disciplinada mão-de-obra chinesa.
Em 1997,a China recebeu Hong Kong,que desde 1842 pertencia ao Reino Unido, aumentando ainda mais seu poder econômico, que desde a década de 1980 já vinha crescendo cerca de 10% ao ano.
Nesse mesmo ano, morria o artífice da modernização da China, Deng Xiao Ping.
Seu substituto, Jiang Zemin, começou as negociações para o ingresso da China na Organização Mundial do Comércio (OMC}, o que se concretizou em 2001.
Em 1998, a China sofreu com a crise que afetou todo o mercado do Pacífico, do qual ela faz parte. Recuperou-se em 1999, alcançando um crescimento econômico de 1% nesse ano.
Desde então a economia chinesa se mantém estável.
O outro lado do dragão
Terceiro país do mundo em extensão (9 536 499 km2) e campeão absoluto em população (1,3 bilhão de habitantes em 2001), a China é um país de muitas faces.
As mudanças económicas que levantaram a economia chinesa também trouxeram alguns problemas.
As Zonas Económicas Especiais, beneficiadas por essa abertura, ocupam uma pequena parcela do litoral do território chinês, ao passo que a maior parte da população está concentrada nas áreas rurais do interior do país. Esse fato fez com que a riqueza se localizasse em alguns pontos, o que aumentou as desigualdades regionais já existentes e as migrações internas. O desemprego, que não era motivo de preocupação na economia planificada, passou a ser um problema crescente nessa nova fase, pois as indústrias localizadas nas ZEEs não conseguiam absorver toda a mão-de-obra disponível no país.
Os direitos humanos não são respeitados na China.
Prisões de dissidentes, perseguições a religiosos, execuções sem julgamento adequado de presos políticos e criminosos comuns são frequentes no país.
Além disso, a China desde 1950 domina politicamente o Tibete e reprime duramente o movimento separatista da província muçulmana de Xinjiang, no oeste do país.
Potência nuclear, a China tem atualmente como principal ponto de tensão as relações com Taiwan, que os chineses pretendem reintegrar como província ao seu território.
Principais regiões naturais chinesas
China ocidental, onde estão as províncias de Sin-kiang, a Mongólia Interior e o Tibete. Marcada por climas desérticos, semi desérticos e montanhosos, é a parte menos populosa e menos industrializada do país.
Além de ser rica em recursos minerais, a China ocidental possui áreas irrigadas para a agricultura. China oriental, que compreende a Mancharia e as Planícies Orientais.
O clima nessa região varia de norte para sul, de temperado continental a temperado oceânico, subtropical e de monções. As Planícies Orientais são formadas por terras férteis, compostas de sedimentos amarelos denominados loess, e atravessadas pêlos principais rios chineses - o Yang-tse-kiang e o Huang-ho. Rica em recursos minerais é a parte mais desenvolvida do país.
Aí se concentram as áreas industrializadas e estão localizadas as Zonas Econômicas Especiais.
A China oriental abriga 90% da população chinesa.
Deng Xiao Ping começou pela agricultura, transformando o mercado de produtos agrícolas no país:
- Foram extintas as comunas populares,fazendas coletivas da época de Mão Tse-tung.
- Os agricultores receberam permissão para vender a produção após entregar a parte que cabia ao Estado, criando um pequeno mercado consumidor.
- O povo recebeu subsídios para comprar produtos agrícolas e ativar o mercado desses produtos.
- Criou-se o trabalho assalariado no campo, dando condições ao camponês de tornar-se consumidor.
Essas medidas trouxeram como consequência o aumento da produtividade e o surgimento de uma abastada classe de agricultores.
A abertura no setor industrial, porém, só começou na década de 1980. Ao permitir a entrada de capital estrangeiro, o governo possibilitou a instalação de empresas de capital misto. As empresas estatais enfrentaram, pela primeira vez, o peso da concorrência.
Foram criadas as Zonas Económicas Especiais (ZEEs), verdadeiros "oásis capitalistas", onde capital, experiência e tecnologia estrangeiros eram muito bem-vindos.
As exportações tornaram-se prioridade do governo.
No entanto, a principal atração para os capitais estrangeiros era a barata e disciplinada mão-de-obra chinesa.
Em 1997,a China recebeu Hong Kong,que desde 1842 pertencia ao Reino Unido, aumentando ainda mais seu poder econômico, que desde a década de 1980 já vinha crescendo cerca de 10% ao ano.
Nesse mesmo ano, morria o artífice da modernização da China, Deng Xiao Ping.
Seu substituto, Jiang Zemin, começou as negociações para o ingresso da China na Organização Mundial do Comércio (OMC}, o que se concretizou em 2001.
Em 1998, a China sofreu com a crise que afetou todo o mercado do Pacífico, do qual ela faz parte. Recuperou-se em 1999, alcançando um crescimento econômico de 1% nesse ano.
Desde então a economia chinesa se mantém estável.
O outro lado do dragão
Terceiro país do mundo em extensão (9 536 499 km2) e campeão absoluto em população (1,3 bilhão de habitantes em 2001), a China é um país de muitas faces.
As mudanças económicas que levantaram a economia chinesa também trouxeram alguns problemas.
As Zonas Económicas Especiais, beneficiadas por essa abertura, ocupam uma pequena parcela do litoral do território chinês, ao passo que a maior parte da população está concentrada nas áreas rurais do interior do país. Esse fato fez com que a riqueza se localizasse em alguns pontos, o que aumentou as desigualdades regionais já existentes e as migrações internas. O desemprego, que não era motivo de preocupação na economia planificada, passou a ser um problema crescente nessa nova fase, pois as indústrias localizadas nas ZEEs não conseguiam absorver toda a mão-de-obra disponível no país.
Os direitos humanos não são respeitados na China.
Prisões de dissidentes, perseguições a religiosos, execuções sem julgamento adequado de presos políticos e criminosos comuns são frequentes no país.
Além disso, a China desde 1950 domina politicamente o Tibete e reprime duramente o movimento separatista da província muçulmana de Xinjiang, no oeste do país.
Potência nuclear, a China tem atualmente como principal ponto de tensão as relações com Taiwan, que os chineses pretendem reintegrar como província ao seu território.
Principais regiões naturais chinesas
China ocidental, onde estão as províncias de Sin-kiang, a Mongólia Interior e o Tibete. Marcada por climas desérticos, semi desérticos e montanhosos, é a parte menos populosa e menos industrializada do país.
Além de ser rica em recursos minerais, a China ocidental possui áreas irrigadas para a agricultura. China oriental, que compreende a Mancharia e as Planícies Orientais.
O clima nessa região varia de norte para sul, de temperado continental a temperado oceânico, subtropical e de monções. As Planícies Orientais são formadas por terras férteis, compostas de sedimentos amarelos denominados loess, e atravessadas pêlos principais rios chineses - o Yang-tse-kiang e o Huang-ho. Rica em recursos minerais é a parte mais desenvolvida do país.
Aí se concentram as áreas industrializadas e estão localizadas as Zonas Econômicas Especiais.
A China oriental abriga 90% da população chinesa.
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