Em meados dos anos 80, quando Mikail Gorbachev assumiu o poder na União Soviética, a ordem bipolar estabelecida após a Segunda Guerra Mundial parecia sólido e duradouro. Poucos anos passados, no fim da década, o Muro de Berlim tinha-se desmoronado e os férreos governos comunistas da Europa de Leste eram já uma recordação. Em dezembro de 1991, a própria União Soviética soçobrou, carcomida por uma crise interna de dimensões insuspeitadas. Esta reviravolta da História deixou os EUA sem rival à sua altura e colocou o mundo sob a hegemonia americana. Na viragem para o século XXI, o poderio económico, tecnológico e, sobretudo, militar dos Estados Unidos tornara-se dominante e procurava estabelecer uma ordem nova, moldada pelas suas convicções e os seus interesses. Embora inegável, a supremacia americana confronta-se com dois fortes polos económicos: a velha Europa, reunificada pelo esfumar da “cortina de ferro” e onde o ideal de união económica e política continua a progredir; e a zona Àsia-Pacifico onde um punhado de países, seguindo o exemplo do Japão, assume um inesperado protagonismo. Profundamente transformado, o Mundo não se torna, no entanto, mais igualitário e mais pacifico. A fome, a doença, as desigualdades económicas, a violência dos conflitos armados continuam a atormentar as populações, à entrada do século XXI.
HISTÓRIA 12 A: Curso Científico - Humanístico Línguas e Humanidades ------ Marc Bloch define a História como a “Ciência dos homens, no tempo” uma vez que estuda os homens, sua produção e suas relações sociais, políticas, económicas e culturais num determinado espaço e tempo.
sábado, 10 de agosto de 2013
CONTEXTUALIZAÇÃO: MÓDULO 9: UNIDADE 1: O FIM DO SISTEMA INTERNACIONAL DA GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA DICOTOMIA NORTE-SUL,
Em meados dos anos 80, quando Mikail Gorbachev assumiu o poder na União Soviética, a ordem bipolar estabelecida após a Segunda Guerra Mundial parecia sólido e duradouro. Poucos anos passados, no fim da década, o Muro de Berlim tinha-se desmoronado e os férreos governos comunistas da Europa de Leste eram já uma recordação. Em dezembro de 1991, a própria União Soviética soçobrou, carcomida por uma crise interna de dimensões insuspeitadas. Esta reviravolta da História deixou os EUA sem rival à sua altura e colocou o mundo sob a hegemonia americana. Na viragem para o século XXI, o poderio económico, tecnológico e, sobretudo, militar dos Estados Unidos tornara-se dominante e procurava estabelecer uma ordem nova, moldada pelas suas convicções e os seus interesses. Embora inegável, a supremacia americana confronta-se com dois fortes polos económicos: a velha Europa, reunificada pelo esfumar da “cortina de ferro” e onde o ideal de união económica e política continua a progredir; e a zona Àsia-Pacifico onde um punhado de países, seguindo o exemplo do Japão, assume um inesperado protagonismo. Profundamente transformado, o Mundo não se torna, no entanto, mais igualitário e mais pacifico. A fome, a doença, as desigualdades económicas, a violência dos conflitos armados continuam a atormentar as populações, à entrada do século XXI.
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