sexta-feira, 9 de agosto de 2013

CONTEXTUALIZAÇÃO: MÓDULO 8: UNIDADE 3


No segundo pós-guerra, Nova Iorque substitui Paris como capital das artes. Lá irrompem novas formas de expressão que perscrutam o absurdo da existência e ironizam sobre os ritos sociais. As novas correntes (Expressionismo Abstrato, Pop Art, Arte Conceptual) mostram-se tão devedoras do legado vanguardista da primeira metade do século (em particular, do abstracionismo, do dadaísmo e do surrealismo) como da reflexão sobre a condição humana fomentada pelo existencialismo. Entretanto, a América é também o berço de muitos dos grandes progressos científicos e tecnológicos que revolucionam a produção, as comunicações, a sociedade e a vida humana. Dos EUA irradiam os seus padrões culturais e hábitos consumistas. O cinema, a televisão, que lá se dissemina em plenos anos 50, e o rock and rol difundem a imagem de um mundo próspero, despreocupado e feliz. Há, no entanto, quem resista à padronização da cultura americana. Novos centros de produção cinematográfica contrariam a supremacia de Hollywood. No mundo desenvolvido, os jovens, as mulheres, os ecologistas, as minorias étnicas protagonizam movimentos de contestação que abalam os alicerces da sociedade capitalista.

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