terça-feira, 29 de abril de 2014

GATT

Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT)
GATT – General Agreement on Tariffs and Trade
[GATT – Acordo Geral de Tarifas e Comércio]
 Conjunto de acordos de comércio internacional que têm como fim a abolição das tarifas e das taxas aduaneiras entre os países signatários.
O primeiro acordo foi estabelecido em 1947, em Genebra, sob os auspícios da Organização das Nações Unidas, por 23 países, e tinha como fim harmonizar as políticas aduaneiras dos estados signatários.
As rondas de negociações mais importantes foram as chamadas "Kennedy Round" (1964-1967), "Tóquio Round" (1973-1979) e "Uruguai Round" (1886-1993). Este último acordo foi assinado por 117 países e teve como objetivo reduzir os entraves ao comércio mundial, tornando-o mais interdependente pelas sucessivas reduções das pautas aduaneiras.
Pela primeira vez, este importante programa de liberalização do comércio mundial incluiu produtos agrícolas e serviços.
Os acordos sucessivos permitiram baixar a média das percentagens das tarifas mundiais aplicadas às mercadorias industriais de 40% em 1947 para 5% em 1993. Estes acordos tornaram-se uma espécie de código de conduta dos governos em matéria de comércio internacional.
Enquanto organização internacional, o GATT tem sede em Genebra, na Suíça, onde funcionava inicialmente o Secretariado, um Conselho de Representantes e uma Assembleia anual.
Estes órgãos foram substituídos nos anos 90 por uma única instituição, denominada Organização Internacional do Comércio.
Portugal aderiu em 1962, sendo o 44.o subscritor do GATT.

sábado, 19 de abril de 2014

VASCO LOURENÇO: 40 ANOS DE ABRIL

Vasco Lourenço
Vasco Correia Lourenço 
Vasco Lourenço,  Vasco Correia Lourenço (n.1942)
Nasceu em Castelo Branco. Ingressou na Academia Militar em 1960.
Pertenceu à Arma de Infantaria. Combateu na Guerra Colonial, tendo cumprido uma comissão militar na Guiné de 1969 a 71. No dia 25 de Abril de 1974 era capitão nos Açores.
Membro activo do Movimento dos Capitães, pertenceu à Comissão política do MFA.
Nesta condição foi nomeado para o Conselho de Estado (24 de Julho de 74), passando mais tarde a integrar a estrutura informal do Conselho dos Vinte e a partir de 14 de Março de 75 tornou-se membro do Conselho da Revolução, funções que manteve até à extinção (1982).
Passou à Reserva no posto de tenente-coronel a 20 de Abril de 88. Pertence desde a sua fundação aos corpos gerentes da Associação 25 de Abril.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

HELENA (TRÓIA)


50 filmes para conhecer criticamente a História

Em produções memoráveis, cinema focou grandes conflitos sociais e humanos e como resultaram ou em libertação, ou em tragédia
Um filme quando vai abordar algum contexto histórico ele utiliza recursos pedagógicos para uma maior aproximação, entretanto, é válido lembrar das vinculações ideológicas em determinadas obras.
 Por vezes, um filme tem mais a dizer sobre o momento em que foi produzido do que a época que pretende retratar.
Confira:
 1 - Tempos Modernos (1939) – Direção: Charlie Chaplin Um operário de uma linha de montagem, que testou uma “máquina revolucionária” para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela “monotonia frenética” do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. 1
 2 - Z (1969) – Direção: Costa-Gavras Conheça o caso Lambrakis, onde a morte de um político foi encoberta vergonhosamente por políticos e policiais, na Grécia dos anos 60. Vencedor dos Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Edição, foi o primeiro filme a ser indicado também na categoria Melhor Filme. 2
 3 - Ilha 10 (2009) – Direção: Miguel Littin Dawson, Ilha 10, aborda o golpe militar que em 1973 derrubou o governo democrático de Salvador Allende e vitimou milhares de chilenos, dando início a uma das mais longas e sangrentas ditaduras da América Latina. O filme mostra o sofrimento de ministros do governo Allende que foram aprisionados em uma ilha gelada, de clima antártico, onde funcionou um campo de concentração projetado pelo criminoso nazista Walter Rauff, então refugiado no Chile. 3
 4 - Ivan, o Terrível – Parte I (1944) – Direção: Sergei M. Eisenstein Em 1547, Ivan IV (1530-1584), arquiduque de Moscou, se auto-proclama o Czar de Rússia e se prepara para retomar territórios russos perdidos. Superando uma série de dificuldades e intrigas, Ivan consegue manipular as pessoas destramente e consolidar seu poder. 4
 5 – Alexander Nevsky (1938) – Direção: Sergei M. Eisenstein Na Rússia do século 13, invadida por estrangeiros, o príncipe Alexander Nevsky arregimenta a população para formar um exército e conter a invasão de cavaleiros teutônicos. Baseado em fatos históricos. CA.0525.alexander.nevsky.
 6 – Em Nome do Pai (1993) – Direção: Jim Sheridan Em 1974, um atentado a bomba produzido pelo IRA (Exército Republicano Irlandês) mata cinco pessoas num pub de Guilford, arredores de Londres. O filme conta a história real do jovem rebelde irlandês Gerry Conlon, que junto de três amigos, é injustamente preso e condenado pelo crime. Giuseppe Conlon, pai de Gerry, tenta ajudá-lo e também é condenado, mas pede ajuda à advogada Gareth Peirce, que investiga as irregularidades do caso. 6
 7 - Doutor Jivago (1965) – Direção: David Lean O filme conta sobre os anos que antecederam, durante e após a Revolução Russa pela ótica de Yuri Zhivago (Omar Sharif), um médico e poeta. Enquanto Strelnikoff representa o “mal”, Yevgraf representa o “bom” elemento da Revolução Bolchevique. Doctor Zhivago movie image
 8 – No (2012) – Direção: Pablo Larraín História do plebiscito que, em 1988, pôs fim a uma ditadura de 15 anos imposta por Augusto Pinochet.
No conta a história de René Saavedra (Gael Garcia Bernal), um exilado que volta ao chile e vai trabalhar como publicitário a serviço da campanha “Não”, que tem como objetivo influenciar o eleitorado a votar contra a permanência de Augusto Pinochet no poder durante um referendo, feito sob pressão internacional, pelo próprio ditador. 8
 9 – A Onda (2008) – Direção: Dennis Gansel Rainer Wegner, professor de ensino médio, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. Devido ao desinteresse deles, propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo, escolhe o lema “força pela disciplina” e dá ao movimento o nome de A Onda. Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e A Onda já saiu de seu controle. Baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967. 9
 10 - Amém (2002) – Direção: Costa-Gavras Kurt Gerstein (Ulrich Tukur) é um oficial do Terceiro Reich que trabalhou na elaboração do Zyklon B, gás mortífero originalmente desenvolvido para a matança de animais mas usado para exterminar milhares de judeus durante a 2ª Guerra Mundial. Gerstein se revolta com o que testemunha e tenta informar os aliados sobre as atrocidades nos campos de concentração. Católico, busca chamar a atenção do Vaticano, mas suas denúncias são ignoradas pelo alto clero. Apenas um jovem jesuíta lhe dá ouvidos e o ajuda a organizar uma campanha para que o Papa (Marcel Iures) quebre o silêncio e se manifeste contra as violências ocorridas em nome de uma suposta supremacia racial. 10
 11 - O Encouraçado Potemkin (1925) – Direção: Sergei M. Eisenstein Em 1905, na Rússia czarista, aconteceu um levante que pressagiou a Revolução de 1917. Tudo começou no navio de guerra Potemkin, quando os marinheiros estavam cansados de serem maltratados, sendo que até carne estragada lhes era dada, com o médico de bordo insistindo que ela era perfeitamente comestível. Alguns marinheiros se recusam a comer esta carne, então os oficiais do navio ordenam a execução deles. 11
 12 - A Paixão de Joana D’Arc (1928) – Direção: Carl Theodor Dreyer França, século XV, Joana de Domrémy, filha do povo, resiste bravamente a ocupação de seu país. É presa, humilhada, torturada e interrogada de maneira impiedosa por um tribunal eclesiástico, que a levou, involuntariamente, a blasfemar. É colocada na fogueira e morre por Deus e pela França. 12
 13 - Persépolis (2007) – Direção: Marjane Satrapi, Vincent Paronnaud Marjane Satrapi (Gabrielle Lopes) é uma garota iraniana de 8 anos, que sonha em se tornar uma profetisa para poder salvar o mundo. Querida pelos pais e adorada pela avó, Marjane acompanha os acontecimentos que levam à queda do xá em seu país, juntamente com seu regime brutal. 13
 14 – Adeus, Lenin! (2003) – Direção: Wolfgang Becker Em 1989, pouco antes da queda do muro de Berlim, a Sra. Kerner (Katrin Sab) passa mal, entra em coma e fica desacordada durante os dias que marcaram o triunfo do regime capitalista. Quando ela desperta, em meados de 1990, sua cidade, Berlim Oriental, está sensivelmente modificada. Seu filho Alexander (Daniel Brühl), temendo que a excitação causada pelas drásticas mudanças possa lhe prejudicar a saúde, decide esconder-lhe os acontecimentos. 14
 15 - O Nome da Rosa (1986) – Direção: Jean-Jacques Annaud Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. 15
 16 – Lawrence da Arábia (1962) – Direção: David Lean Em 1916, em plena I Guerra Mundial, o jovem tenente do exército britânico estacionado no Cairo pede transferência para a península arábica, onde vem a ser oficial de ligação entre os rebeldes árabes e o exercito britânico, aliados contra os turcos, que desejavam anexar ao seu Império Otomano a península arábica. Lawrence, admirador confesso do deserto e do estilo de vida beduíno, oferece-se para ajudar os árabes a se libertarem dos turcos. 16
 17 – Glória Feita de Sangue (1957) – Direção: Stanley Kubrick Em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, Mireau (George Meeker), um general francês, ordena um ataque suicida e como nem todos os seus soldados puderam se lançar ao ataque ele exige que sua artilharia ataque as próprias trincheiras. Mas não é obedecido neste pedido absurdo, então resolve pedir o julgamento e a execução de todo o regimento por se comportar covardemente no campo de batalha e assim justificar o fracasso de sua estratégia militar. 17
 18 - O Último Rei da Escócia (2006) – Direção: Kevin Macdonald O filme mostra os acontecimentos reais na Uganda durante os anos 70, quando o ditador Idi Amin (Forest Whitaker, ganhador do Globo de Ouro e indicado ao Oscar por este papel) exercia seu poder. A história é narrada por meio do ponto de vista de seu médico pessoal. 18
 19 - Valsa com Bashir (2009) – Direção: Ari Folman Numa noite num bar, um homem conta ao velho amigo Ari sobre um pesadelo recorrente no qual é perseguido por 26 cães alucinados. Toda noite é o mesmo número de bestas. Ambos concluem que o pesadelo tem a ver com a missão deles no exército israelense contra o Líbano, décadas atrás. Ari, no entanto, fica surpreso ao perceber que não consegue mais se lembrar de nada sobre aquele período da sua vida. Intrigado com o enígma, Ari decide se encontrar e entrevistar velhos camaradas pelo mundo. Ele tem necessidade de descobrir toda a verdade sobre aquele tempo e sobre si mesmo. E quanto mais ele se aprofunda no mistério, mais suas lembranças se tornam aterrorizantes e surreais. 19
 20 - A Queda – As Últimas Horas de Hitler (2004) – Direção: Oliver Hirschbiegel topo-posts-margem Traudl Junge (Alexandra Maria Lara) trabalhava como secretária de Adolf Hitler (Bruno Ganz) durante a 2ª Guerra Mundial. Ela narra os últimos dias do líder alemão, que estava confinado em um quarto de segurança máxima. 20
 21 - A Culpa é do Fidel! (2006) – Direção: Julie Gavras Anna de la Mesa (Nina Kervel-Bey) tem 9 anos, mora em Paris e leva uma vida regrada e tranqüila, dividida entre a escola católica e o entorno familiar. O ano é 1970 e a prisão e morte do seu tio espanhol, um comunista convicto, balança a família. Ao voltar de uma viagem ao Chile, logo após a eleição de Salvador Allende, os pais de Anna estão diferentes e a vida familiar muda por completo: engajamento político, mudança para um apartamento menor, trocas constantes de babás, visitas inesperadas de amigos estranhos e barbudos. Assustada com essa nova realidade, Anna resiste à sua maneira. Aos poucos, porém, realiza uma nova compreensão do mundo. 21
 22 - A Infância de Ivan (1962) – Direção: Andrei Tarkovsky Durante a segunda Grade Guerra, os russos tentavam combater a investida nazista em seu território. Nas frentes soviéticas, Ivan, um garoto órfão de 12 anos, trabalha como um espião, podendo atravessar as fronteiras alemãs para coletar informação sem ser visto, e vive sob os cuidados de três oficiais russos. Mas, após inumeras missões, e com um desgaste físico cada vez maior, os oficiais resolvem poupar Ivan, mandando-o para a escola militar. Ganhador do Leão de Ouro em Veneza. 22
 23 – O Que é Isso, Companheiro? (1997) – Direção: Bruno Barreto Em 1964, um golpe militar derruba o governo democrático brasileiro e, após alguns anos de manifestações políticas, é promulgado em dezembro de 1968 o Ato Constitucional nº 5, que nada mais era que o golpe dentro do golpe, pois acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis. Neste período vários estudantes abraçam a luta armada, entrando na clandestinidade, e em 1969 militantes do MR-8 elaboram um plano para sequestrar o embaixador dos Estados Unidos (Alan Arkin) para trocá-lo por prisioneiros políticos, que eram torturados nos porões da ditadura. 23
 24 – Narradores de Javé (2003) – Direção: Eliane Caffé Somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé. É aí que eles se deparam com o anúncio de que a cidade pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidrelétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores são analfabetos, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias. 24
 25 – A Guerra do Fogo (1981) – Direção: Jean-Jacques Annaud A reconstituição da pré-história, tendo como eixo a descoberta do fogo. A saga de uma tribo e seu líder, Naoh, que tenta recuperar o precioso fogo recém-descoberto e já roubado. Através dos pântanos e da neve, Naoh, encontra três outras tribos, cada uma em um estágio diferente de evolução, caminhando para a atual civilização em que vivemos. 25
 26 - A Missão (1986) – Direção: Roland Joffé No final do século XVIII Mendoza (Robert De Niro), um mercador de escravos, fica com crise de consciência por ter matado Felipe (Aidan Quinn), seu irmão, num duelo, pois Felipe se envolveu com Carlotta (Cherie Lunghi). Ela havia se apaixonado por Felipe e Mendoza não aceitou isto, pois ela tinha um relacionamento com ele. Para tentar se penitenciar Mendoza se torna um padre e se une a Gabriel (Jeremy Irons), um jesuíta bem intencionado que luta para defender os índios, mas se depara com interesses econômicos. 26
 27 - Danton – O Processo da Revolução (1983) – Direção: Andrzej Wajda Na primavera de 1794, Danton (Gérard Depardieu) retorna a Paris e constata que o Comitê de Segurança, sob a incitação de Robespierre (Wojciech Pszoniak), inicia várias execuções em massa. O povo, que já passava fome, agora vive um medo constante, pois qualquer coisa que desagrade o poder é considerado um ato contra-revolucionário. Nem mesmo Danton, um dos líderes da Revolução Francesa, deixa de ser acusado. 27
 28 - A Rainha Margot (1994) – Direção: Patrice Chéreau No século XVI um casamento de conveniência é celebrado com o intuito de manter a paz. A união entre a católica Marguerite de Valois, a rainha Margot (Isabelle Adjani), e o nobre protestante Henri de Navarre (Daniel Auteuil) tinha como meta unir duas tendências religiosas. O objetivo do casamento foi tão político que os noivos não são obrigados a dormirem juntos. As intrigas palacianas vão culminar com a Noite de São Bartolomeu, na qual milhares de protestantes foram mortos. Após isto Margot acaba se envolvendo com um protestante que está sendo perseguido. 28
 29 – Tiros em Ruanda (2005) – Direção: Michael Caton-Jones Ruanda. Durante 30 anos, o governo de maioria Hutu perseguiu a minoria Tutsi. Pressionado pelo ocidente, o governo aceitou dividir o poder com os Tutsis, mesmo contra a vontade. Porém em 6 de abril de 1994 tem início um genocídio, que mata quase um milhão de pessoas em apenas 100 dias. Neste contexto um padre inglês e seu ajudante tentam fazer o que podem para ajudar a minoria Tutsi, mesmo tendo a opção de partirem para a Europa. 29
 30 – Roma, Cidade Aberta (1945) – Direção: Roberto Rossellini Roma, 1944. Um dos líderes da Resistência, Giorgio Manfredi (Marcello Pagliero), é procurado pelo nazistas. Giorgio planeja entregar um milhão de liras para seus compatriotas. Ele se esconde no apartamento de Francesco (Francesco Grandjacquet) e pede ajuda à noiva de Francesco, Pina (Anna Magnani), que está grávida. Giorgio planeja deixar um padre católico, Don Pietro (Aldo Fabrizi), fazer a entrega do dinheiro. Quando o prédio é cercado, Francesco é preso pelos alemães e levado para um caminhão. 30
 31 - Julgamento em Nuremberg (1961) – Direção: Stanley Kramer Após a 2ª Guerra Mundial um juiz americano é convocado para chefiar o julgamento de quatro juristas alemães responsáveis pela legalização dos crimes cometidos pelos nazistas durante a guerra. Dirigido por Stanley Kramer (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) e com Spencer Tracy, Burt Lancaster, Marlene Dietrich, Maximilian Schell, Judy Garland, Montgomery Clift e William Shatner no elenco. Vencedor de 2 Oscars. 31
 32 - Diários de Motocicleta (2004) – Direção: Walter Salles Che Guevara (Gael García Bernal) era um jovem estudante de Medicina que, em 1952, decide viajar pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado (Rodrigo de la Serna). Porém, quando chegam a Machu Pichu, a dupla conhece uma colônia de leprosos e passam a questionar a validade do progresso econômico da região, que privilegia apenas uma pequena parte da população. 32
 33 - Platoon (1986) – Direção: Oliver Stone Chris (Charlie Sheen) é um jovem recruta recém-chegado a um batalhão americano, em meio à Guerra do Vietnã. Idealista, Chris foi um voluntário para lutar na guerra pois acredita que deve defender seu país, assim como fez seu avô e seu pai em guerras anteriores. Mas aos poucos, com a convivência dos demais recrutas e dos oficiais que o cercam, ele vai perdendo sua inocência e passa a experimentar de perto toda a violência e loucura de uma carnificina sem sentido. 33
 34 – Sangue Negro (2007) – Direção: Paul Thomas Anderson Virada do século XIX para o século XX, na fronteira da Califórnia. Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis) é um mineiro de minas de prata derrotado, que divide seu tempo com a tarefa de ser pai solteiro. Um dia ele descobre a existência de uma pequena cidade no oeste onde um mar de petróleo está transbordando do solo. 34
 35 - A Língua das Mariposas (1999) – Direção: José Luis Cuerda O mundo do pequeno Moncho estava se transformando: começando na escola, vivia em tempo de fazer amigos e descobrir novas coisas, até o início da Guerra Civil Espanhola, quando ele reconhecerá a dura realidade de seu país. Rebeldes fascistas abrem fogo contra o regime republicano e o povo se divide. O pai e o professor do menino são republicanos, mas os rebeldes ganham força, virando a vida do garoto de pernas para o ar. 35
 36 - O Leopardo (1963) – Direção: Luchino Visconti Sicília, durante o período do “Risorgimento”, o conturbado processo de unificação italiana. O príncipe Don Fabrizio Salina (Burt Lancaster) testemunha a decadência da nobreza e a ascensão da burguesia, lutando para manter seus valores em meio a fortes contradições políticas. 36
 37 - Napoleão (1927) – Direção: Abel Gance Pelas suas modernas técnicas narrativas e de filmagem, o filme de Abel Gance é considerado um dos mais memoráveis filmes mudos da história. Mostrando desde a infância de Napoleão até a invasão da Itália pelo exercito francês em 1797, a cinebiografia seria a primeira de uma série de seis filmes, que não chegaram a ser realizados. 37
38 - Apocalypse Now (1979) – Direção: Francis Ford Coppola
39 - Katyn (2007) – Direção: Andrzej Wajda
40 - O Barco, Inferno no Mar (1981) – Direção: Wolfgang Petersen
41 - A Ponte do Rio Kwai (1957) – Direção: David Lean
42 - O Franco Atirador (1978) – Direção: Michael Cimino
43 - Malcolm X (1992) – Direção: Spike Lee
44 – Outubro (1928) – Direção: Sergei M. Eisenstein
45 - Kagemusha (1980) – Direção: Akira Kurosawa
46 – El Cid (1961) – Direção: Anthony Mann
47 - 1900 (1976) – Direção: Bernardo Bertolucci
48 - Vá e Veja (1985) – Direção: Elem Klimov
49 - A Batalha de Argel (1966) – Direção: Gillo Pontecorvo
50 - Quando Voam as Cegonhas (1957) – Direção: Mikhail Kalatozov

sábado, 12 de abril de 2014

ANALISAR A INFORMAÇÃO DE UM GRÁFICO OU DE UM QUADRO/TABELA

1. SABER O QUE PROCURA 
 É em função da questão ou do tema geral da pesquisa que pode distinguir o essencial do acessório. .
 2. IDENTIFICAR O QUE ESTÁ REPRESENTADO 
 O título indica-nos o objecto de estudo e a(s) data(s) a que os dados se referem. É preciso ter em atenção as unidades empregues, que podem ser expressas em valores brutos (ex: toneladas, unidades monetárias, etc…) ou em valores relativos (ex: índices, percentagens, permilagens, etc…)
 Tipos de gráficos:
 • gráficos de evolução, que representam uma situação num ou vários espaços em vários momentos temporais;
 • gráficos de repartição, quando representam várias componentes de uma situação. .
 3. ANALISAR O GRÁFICO OU QUADRO
 • nos gráficos de evolução, a leitura dos dados segue o curso das datas; deve notar a tendência geral; os movimentos ascendentes e descendentes; as grandes etapas da evolução. Se o gráfico apresenta várias curvas, deves compará-las.
 • nos gráficos de repartição, tens que observar as diferenças existentes entre os diferentes dados. .
 4. CONCLUSÃO
 • se o gráfico representa uma situação histórica num dado período, resume a informação proporcionada pela análise do gráfico (conforme o ponto anterior).
 • se o gráfico representa uma evolução, refere a situação em cada período cronológico, destacando as permanências e as mudanças.

COMO ANALISAR A INFORMAÇÃO DE UM MAPA HISTÓRICO

1. SABER O QUE PROCURA 
 É em função da questão ou do tema geral da pesquisa que pode distinguir o essencial do acessório. .
 2. IDENTIFICAR O QUE ESTÁ REPRESENTADO
 • Observar o título - fornece informação sobre o âmbito geográfico e temporal e o tipo de mapa:
político, económico e demográfico.
 • Observar a legenda – refere os significados das cores e sinais convencionais utilizados.
 • Observar o mapa
– descreve uma situação num determinado período? (então é um mapa estático);
-documenta uma evolução ? (então é um mapa dinâmico) .
 3. ANALISAR O MAPA
 A análise do mapa depende do tipo de mapa e das informações fornecidas.
 Se o mapa representa:
 • Uma situação política, observa a importância territorial dos estados, limites, fases de expansão (em proveito e à custa de quem?), regime político, etc…
 • Uma situação económica, observa os diferentes tipos de produção e a sua localização;
as correntes comerciais (de onde para onde?);
localização e importância relativa dos diversos centros económicos, etc…
 • Uma situação demográfica, observa as zonas de maior ou de menor concentração populacional e sua localização, as correntes migratórias (de onde para onde?), etc…
 Se o mapa representa uma mesma realidade histórica em tempos diferentes, observa e regista as diferenças.
 4. CONCLUSÃO
 Se o mapa for estático, resume a informação proporcionada pela análise do mapa (conforme o ponto anterior), seguindo uma sequência lógica: por zonas geográficas, por tipo de informação recolhida. .
 Se o mapa for dinâmico, refere a situação em cada período cronológico, destacando as permanências e mudanças.

INTERPRETAR UMA IMAGEM

1. SABER O QUE PROCURA.
É em função da questão ou do tema geral da pesquisa que podes distinguir o essencial do acessório. .
 2. IDENTIFICAR O TIPO DE IMAGEM.
→ a identificação do tipo de imagem é importante para determinar a sua função. tipos de imagens: 
gravura, pintura, cartaz, caricatura*, fotografia, etc…
funções possíveis numa imagem: ilustrar, fazer rir, decorar, comemorar, glorificar, satirizar, etc… .
* para uma correcta interpretação de caricaturas ver a respectiva entrada dedicada a este assunto. .
 3. CONTEXTUALIZAR O DOCUMENTO.
quem foi o seu autor?
quando e onde foi produzido?
a que ou a quem se destinava?
qual era a finalidade da imagem na época em que foi produzida? (que motivo levou à sua produção)
que ideias defende?
em que medida a finalidade do documento pode prejudicar a nossa confiança na sua mensagem? .
 4. OBSERVAR E DESCREVER A IMAGEM.
→ quando um documento iconográfico é complexo deves proceder da seguinte forma:
realizar uma observação organizada por planos;
realizar uma observação organizada por temas (personagens, trajes, objectos, símbolos, actividades, etc…);
→ é importante observar as relações entre as diversas personagens ou cenas (oposição, aliança, concordância, etc…) e o modo como essas relações são graficamente estabelecidas.
→ descrever uma imagem é considerar a imagem como um objecto e referir: o que está representado e como está representado .
 5. INTERPRETAR A MENSAGEM DO DOCUMENTO.
→ interpretar a imagem é explicá-la: o que significam estas imagens?
o que significam estes símbolos?
como se relacionam com o contexto histórico em que foram produzidos? .
→ formular em algumas linhas a mensagem: glorifica uma situação ou um indivíduo?
descreve objectivamente uma situação?
provoca alguma reacção no observador?
CARICATURA:
> a caricatura apresenta, de modo deformado ou exagerado, uma personagem ou uma situação. .
 > ao interpretar uma caricatura deves observar: se a caricatura está organizada por planos de acção;
 se a caricatura está organizada por temas e a forma de caracterização das personagens;
 se existem relações entre as diversas personagens e como estão representadas graficamente ; .
 > a análise de uma caricatura requer:
 a indicação do seu autor (sempre que possível);
 a identificação da personagem ou da situação;
 a contextualização histórica que levou à elaboração da caricatura;
 que ideias defende;
 a que ou a quem se destinava. .
 > a caricatura apresenta um tipo de linguagem específica que é fundamental identificar:
 pode ridicularizar uma personagem ou uma situação;
 pode ilustrar uma situação paradoxal;

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Roteiro da Revolução de 25 de abril de 1974

A partir de 1973, o Estado Novo vai começar a sentir o maior descontentamento em relação ao regime entre os militares. Começam as primeiras reuniões preparatórias da revolução do 25 de abril de 1974.
A primeira reunião teve lugar em Bissau em agosto de 1973 entre 51 oficiais das Forças Armadas.
Depois sucederam-se várias reuniões do Movimento das Forças Armadas, começando no Monte Sobral em Alcáçovas, perto de Évora, a 9 de setembro de 1973.
Seguiram-se em S. Pedro do Estoril e na Costa da Caparica, onde nesta última ficou decidido que os militares Vasco Lourenço, Otelo Saraiva de Carvalho e Vítor Alves coordenariam a preparação do golpe militar.
 A 15 de abril de 1974, os militares que apoiam o MFA recebem o documento “Ordem de Operações”.
Tendo o MFA obtido da Marinha e da Força Aérea o compromisso de que estas não interviriam no golpe militar e fixam a acção para a semana de 20 a 27 de abril.
Entretanto, ficou determinado pelo MFA que o início das operações seria na madrugada de 24 para 25 de abril.
 Às 22h, Otelo Saraiva de Carvalho, Sanches Osório, Garcia dos Santos, Lopes Pires, Vítor Crespo e Hugo dos Santos instalam-se num barracão do quartel de Engenharia n.º 1, na Pontinha, onde é montado um sistema de comunicações para servir de Posto de Comando do MFA.
 Às 22h e 55m, a Rádio Emissora Associados de Lisboa transmite a canção “E depois do Adeus” de Paulo de Carvalho que era o primeiro sinal combinado para os militares se prepararem para sair dos quartéis.
 Às 0h 25m já no dia 25 de Abril, no programa “Limite” da Rádio Renascença é emitida a segunda senha, a canção “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso que confirmaria o início da “Operação Fim do Regime”, sendo o momento que marca a saída das tropas dos quartéis.
 Entre as 0h e 30m e as 3h e 30 iniciam-se por todo o país movimentações de tropas fiéis ao MFA.
 As operações militares desenvolveram-se por todo o território português, mas o objectivo principal era dominar a região militar de Lisboa e obrigar à rendição de Marcello Caetano.
Por exemplo, às 2h e 24 as forças da Escola Prática de Engenharia saem do quartel de Tancos em direcção à ponte da Golegã-Chamusca, a fim de se juntarem aos elementos das Companhias de Caçado-res de Santa Margarida.
Às 3h da manhã, a coluna da Escola Prática de Administração Militar toma a RTP.
Também o Quartel-General da Região Militar do Porto é tomado pelas forças do tenente-coronel Carlos Azeredo, onde se instala o posto de comando do Movimento no Norte do País.
O Centro de Operações Especiais de Lamego dirige-se para o Porto, com a missão de ocupar a delegação da PIDE/DGS.
Duas companhias de Batalhão de Caçadores 5 cercam o Quartel-General da Região Militar de Lisboa, ao mesmo tempo que é ocupado o Rádio Clube Português por um grupo de militares comandado pelo Major Costa Neves.
Igualmente, é ocupada a Emissora Nacional e às 4h e 20 as forças da Escola Prática de Infantaria de Mafra assumem o controlo do Aeroporto da Portela.
 Entretanto, às 4h e 30, Joaquim Furtado lê aos microfones do Rádio Clube Português, o primeiro comunicado do posto de comando do MFA. Neste pede-se à população que esteja calma e aos habitantes de Lisboa “no sentido de se recolherem a suas casas nas quais se devem con-servar com a máxima calma”, informando que há uma revolução em curso para pôr fim ao governo de Marcello Caetano.
 É, então, que às 5h da manhã, o chefe do Governo, Marcello Caetano, refugia-se no Quartel do Carmo da GNR que era fiel ao Governo.
 Com as regiões militares do Norte, do Centro e do Sul controladas, o MFA consegue dominar facilmente a situação em Lisboa, depois de tomadas as instalações do Rádio Clube Português, da Emissora Nacional, da RTP e do Aeroporto de Lisboa.
Entre as 6h e as 9h, as tropas comandadas por Salgueiro Maia, vindas de Santarém, ocupam o Terreiro do Paço para controlar os principais Ministérios e onde estavam situadas as tropas fiéis ao Governo que após negociações acabam por aderir ao MFA.
 Às 10h da manhã do dia 25 de abril, a população de Lisboa já está na rua em apoio às tropas do MFA.
Por volta das 11h, as tropas de Salgueiro Maia dirigem-se para o Quartel do Carmo acompanhadas por milhares de pessoas que distribuem alimentos e cravos aos militares.
 Às 13h já há manifestações de populares por toda a cidade de apoio ao MFA e contra o Governo.
A população lisboeta gritava “O povo unido nunca mais será vencido” e invade as ruas da Baixa de Lisboa.
Nesse momento, alguém teve a ideia de começar a enfeitar com cravos os canos das G3 que os soldados carregavam.
Foi, assim, que o cravo vermelho se transformou num dos símbolos do 25 de Abril de 1974.
 Depois de algumas horas de negociações, entre as 15 e as 17h, o chefe do Governo acaba por se render na presença do general António de Spínola.
 É, então, que às 18h, Salgueiro Maia e Sousa Tavares pedem à população que enchia o Largo do Carmo para se retirar, embora sem sucesso, para que Marcello Caetano pudesse abandonar o quartel.
 Mas foi só às 19h e 30 que Marcello Caetano e outros membros do Governo entram numa viatura blindada e são conduzidos ao Posto de Comando do MFA na Pontinha.
Daí, embarcam num avião para a Madeira e, mais tarde, partem para o exílio no Brasil.
 Finalmente, às 20h, o MFA comunica nos emissores do Rádio Clube Português que o regime chefiado por Marcello Caetano tinha terminado.
 Na madrugada do dia 26, à 1h e 30, através da RTP, a Junta de Salvação Nacional apresenta-se ao País, presidida pelo general Spínola, com o programa do MFA.
Com este comunicado a revolução tinha triunfado.
Entretanto, o Presidente da República, Américo Tomás, que nunca abandonou a sua residência, é obrigado também a embarcar para a Madeira e, mais tarde, para o Brasil.
 Tinha, assim, caído a ditadura em Portugal e vencido a Revolução de 25 de Abril de 1974.

terça-feira, 8 de abril de 2014

KONRAD ADENAUER

KONRAD ADENAUER (1876-1967)
 Em 1949, Konrad Adenauer foi eleito como primeiro Chanceler da República Federal da Alemanha. Quando ele deixou esse cargo, em 1963, havia realizado uma obra histórica: a reconstrução da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, a consolidação da democracia e a inserção de seu país na comunidade dos países livres. Nascido em 1876, Konrad Adenauer teve uma notável carreira política.
Em 1917, foi eleito como primeiro Prefeito da cidade de Colónia.
 Durante o regime nacional-socialista foi destituído desse cargo e perseguido politicamente. Adenauer tinha 73 anos quando, em 1949, foi eleito como primeiro Chanceler l da República Federal da Alemanha.
Foi reeleito em 1953, 1957 e 1961, e renunciou ao cargo em 1963, aos 87 anos de idade.
 No exercício de sua função de Chanceler da Alemanha, Konrad Adenauer visou a três objetivos essenciais: conduzir o povo alemão para uma situação autêntica de liberdade, inserir o país numa comunidade pacifista de Estados livres, e incentivar junto com os líderes da França e da Itália a integração europeia.
Durante o seu governo, a Alemanha adotou o regime democrático e teve início um desenvolvimento económico com bem-estar e equilíbrio social.
 Ao lado de outros políticos, Konrad Adenauer criou na Alemanha uma tradição democrata-cristã.
Foi co-fundador do partido da União Democrática Cristã da Alemanha (CDU) e marcou profundamente o recomeço na história dos partidos políticos alemães, influenciando fortemente a orientação política deste novo partido popular, que agrupou homens e mulheres de todas as camadas da sociedade, provindos de todas as tradições democráticas - conservadores, liberais e social-cristãos, católicos e protestantes. A visão política de Konrad Adenauer era a de uma Alemanha livre e unificada, dentro de uma Europa livre e integrada. A sua meta consistia em chegar a um novo ordenamento europeu, com liberdade e democracia e, para além disso, em aproximar o mundo de uma cooperação de alcance global.

sábado, 5 de abril de 2014

O Século do Povo


O Século do Povo [1900-1999] 1/26 - A Era da Esperança        

Primeira Guerra Mundial - BBC - 2 º Capítulo - Sob a Águia - Legendado - Documentário

Como Ter Boas Notas nos Exames Nacionais

Para ter boas notas nos exames nacionais, a regra número 1 é começar a estudar com a maior antecedência possível.
 Mas e se falta pouco tempo?
A segunda regra é manter a calma e fazer um plano.
 "Já estou na véspera" Se está a ler isto na véspera do exame, já pouco poderá fazer quanto a conhecimento adquirido. O que pode ajudá-lo a ter uma boa nota e lembrar aquilo que sabe é o seguinte:
 Durma bem antes do exame Está provado que fazer uma "direta" a tentar decorar coisas dificilmente terá algum efeito positivo no dia do exame.
Durma bem (pelo menos 8 horas é o ideal) e terá mais chances de ter uma boa nota.
 Coma um bom pequeno-almoço Aquilo que comer no dia do exame também pode ter um impacto positivo ou negativo no resultado.
Coma proteínas, cereais, e mirtilos por exemplo. Veja aqui mais sobre o que deve comer antes dos exames. Beba bastante água
Mantenha-se bem hidratado no dia do exame.
E aproveite para levar uma garrafa d'água para o exame. Alguns estudos revelam que alunos que levam água para beber durante o exame têm notas até 5% mais altas do que os que não o fazem. Pode parecer pouco, mas pode fazer a diferença!
 Chegue cedo e relaxe
Não se atrase para o exame. Todo o stress adicional só o vai prejudicar na altura do exame.
Mantenha-se calmo.
Controle a ansiedade. "Tenho pouco tempo"
Se já não tem muito tempo, mas ainda tem alguns dias para estudar, ainda há esperança. Faça um plano de emergência e siga os nossos conselhos de como estudar para os exames, que incluem:
 Dormir bem;
Ter um horário de estudo bem definido;
Ter objetivos de estudo para cada dia;
Comer os alimentos certos (proteínas, frutos secos, queijo, vegetais, frutos como mirtilos, etc);
Beber bastante água.
"Ui, ainda falta muito" Esta é uma boa notícia, mas é aqui que se tomam as decisões importantes que vão realmente ter um impacto nos resultados dos exames.
Se tem ainda meses, um ano ou mais para estudar para os exames, crie os seguintes hábitos:
 Marque as datas dos exames no calendário;
Faça um pequeno resumo da matéria dada logo que possa (quanto mais cedo a seguir à aula melhor). Mesmo que sejam apenas tópicos, os 4 ou 5 pontos principais - vai interiorizar a matéria muito mais facilmente;
Releia os pequenos apontamentos que for tirando a cada fim de semana;
Leia mais sobre os assuntos dados em outros livros ou mesmo na internet;
Converse com os colegas sobre a matéria dada;
Crie um grupo de estudo (certifique-se de que todos querem mesmo estudar!);
Leia em voz e alta e grave os seus apontamentos;
Ouça as suas gravações acordado e a dormir (algumas pessoas parecem realmente beneficiar desta técnica); Vá fazendo exames-modelo ao longo do ano e pratique fazê-lo com tempo limite e à primeira (sem rascunhos);
Tenha uma boa rotina diária, descanse e coma bem;
Esforce-se por estudar primeiro as disciplinas em que tem mais dificuldade e dedique a elas a parte do dia em que se sente melhor;
 Não force o estudo quando estiver demasiado cansado ou com fome.