HISTÓRIA 12 A: Curso Científico - Humanístico Línguas e Humanidades ------ Marc Bloch define a História como a “Ciência dos homens, no tempo” uma vez que estuda os homens, sua produção e suas relações sociais, políticas, económicas e culturais num determinado espaço e tempo.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
CUBA SOCIALISTA
“Isso é o que não nos podem perdoar: que aqui, sob seu nariz, façamos uma revolução socialista.”
(Declaração de Fidel Castro, a 16 de abril de 1961, pela primeira vez publicamente reconhecendo que Cuba era socialista.)
(Declaração de Fidel Castro, a 16 de abril de 1961, pela primeira vez publicamente reconhecendo que Cuba era socialista.)
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
A construção de uma “Europa unida” (1950)
“Para qualquer lado que nos voltemos, na situação do mundo actual não se vêem senão impasses, quer se trate da aceitação crescente de uma guerra julgada inevitável, quer do problema da Alemanha, da continuação da recuperação francesa, da organização da Europa, ou mesmo do lugar da França na Europa e no mundo.
Só há um meio de sair dessa situação: uma acção concreta e resoluta, incidindo sobre um ponto limitado mas decisivo, que provoque neste ponto uma mudança fundamental que, pouco a pouco, modifique os próprios termos do conjunto dos problemas. […]
Para haver paz no futuro, é indispensável a criação de uma Europa dinâmica. Uma associação dos povos “livres”, na qual participarão os Estados Unidos, não exclui a criação de uma Europa: pelo contrário, visto que esta associação será fundada sobre a liberdade , portanto, sobre a diversidade, a Europa, se estiver mesmo adaptada às novas condições do mundo, desenvolverá as suas faculdades criativas e assim, gradualmente, irá surgir como uma força de equilíbrio. […]
A Europa nunca existiu. Não é a simples adição de soberanias reunidas reunidas em conselhos que cria uma entidade. È preciso criar verdadeiramente a Europa que se revele a si própria e à opinião pública americana e que tenha confiança no seu próprio futuro.
Esta criação, no momento em que se coloca a questão de uma associação com uma América tão forte, é indispensável para vincar que os países da Europa não se abandonam à facilidade, que não cedem ao medo e que acreditam em si mesmos.”
Jean Monnet, Memorando de 3 de Maio de 1950
1. Identifique as preocupações de Jean Monnet sobre o futuro da Europa.
2. Esclareça a solução que Jean Monnet preconiza para a afirmação económica e política da Europa.
Jean Monnet, Memorando de 3 de Maio de 1950
1. Identifique as preocupações de Jean Monnet sobre o futuro da Europa.
2. Esclareça a solução que Jean Monnet preconiza para a afirmação económica e política da Europa.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Conceitos (Módulo 8)
Conceitos (Módulo 8, Unidade 1)
Descolonização: Processo de involução do imperialismo europeu. O termo aplica-se, sobretudo, ao período subsequente à Segunda Guerra Mundial, altura em que, num curto espaço de tempo, se tornaram independentes as colónias da Ásia e da África.
Guerra Fria: Num sentido amplo, a expressão designa o clima de tensão e antagonismo entre o bloco soviético e o bloco americano (1947-85). Numa aceção mais restrita, a Guerra Fria corresponde à primeira fase desse mesmo afrontamento. São características salientes da Guerra Fria a corrida aos armamentos, com particular relevância para o nuclear, a proliferação de conflitos localizados e crises militares nas mais diversas zonas do Mundo bem como uma visão simplista e extremada do bloco contrário.
Social-democracia: corrente do socialismo que teve origem nas conceções defendidas por Eduard Bernstein, na II Internacional (1899). A social-democracia rejeita a via revolucionária proposta por Marx, opondo-lhe a participação do jogo democrático, como forma de atingir o poder, e a implementação de reformas socializantes, como meio de melhorar as condições de vida das classes trabalhadoras.
Democracia Cristã: Corrente política inspirada pela doutrina social da Igreja. A Democracia Cristã pretende aplicar à vida política os princípios de justiça, entreajuda e valorização da pessoa humana que estiveram na base do cristianismo. Deste modo, embora de índole conservadora, esta ideologia defende que a democracia não se limita à aplicação das regras do sufrágio universal e da alternância política, mas tem por função assegurar o bem-estar dos cidadãos.
Conceitos (Módulo 8, Unidade 2)
Oposição democrática: Termo que designa a oposição legal ou semilegal ao Estado Novo, a partir de 1945. Aproveitando a relativa abertura proporcionada pela revisão constitucional desse mesmo ano, as forças oposicionistas passam a ter maior visibilidade, sobretudo nas épocas eleitorais, em que lhes é permitido que atuem legalmente, embora com inúmeras restrições.
Poder popular: Poder direto do povo, que toma em mãos a resolução dos seus problemas e a gestão dos meios de produção. Exerce-se, normalmente, através dos conselhos ou comissões eleitas que agem em nome da população que representam. O poder popular é um conceito revolucionário, ligado à ideologia marxista.
Nacionalização: Apropriação pelo Estado de uma unidade de produção privada ou de um setor produtivo. Ao contrário da “estatização”, a nacionalização não determina a perda da personalidade jurídica e da autonomia financeira. Portugal não acompanhou o processo de nacionalizações que se registou na Europa após a Segunda Guerra Mundial. Em contrapartida, na sequência do 25 de Abril, foram nacionalizadas num curto espaço de tempo, as instituições financeiras, as empresas ligadas aos setores económicos mais importantes, bem como grandes extensões de terra agrícola.
Reforma agrária: Processo de coletivização dos latifúndios do Sul do país, que decorreu entre 1975 e 1977. São traços característicos da reforma agrária a ocupação de terras pelos trabalhadores, a sua expropriação e nacionalização pelo Estado e a constituição de Unidades Coletivas de Produção (UCP).
Treze Dias: MÍSSEIS DE CUBA
Realizador: Roger Donaldson
Elenco: Kevin Costner, Bruce Greenwood, Steven Culp, Dylan Baker, Ed Lauter, Bill Smitrovich
Tempo: 145 min
O filme relata a crise dos mísseis de Cuba, a partir da perspetiva americana. Em outubro de 1962, um avião espião norte-americano tira fotografias reveladoras da instalação de mísseis nucleares soviéticos em Cuba. Estas armas têm a capacidade de destruir em minutos a maior parte do leste e sul dos EUA. Ora, durante treze dias criou-se um braço de ferro entre as duas superpotências, cujo desfecho podia ter sido o desencadear de um novo conflito armado. O presidente dos EUA, John F. Kennedy, apoiado pelo seu irmão Bobby e pelo seu amigo Kenny O´Donnell, vai tentar evitar o pior.
Crise dos Mísseis de Cuba
Na sequência da Revolução triunfante de 1959, Cuba empreende uma aproximação política estratégica à ex-URSS, afastando-se radicalmente dos EUA e tornando-se, cada vez mais, um dos palcos mais “quentes” da Guerra Fria. Depois do fracasso americano na Baía dos Porcos, em abril de 1961, Cuba e a ex-URSS firmam convénios militares e ao mesmo tempo que os EUA de Kennedy estão decididos a vingar aquele desastre, Moscovo acusa Washington de atos de opressão contra Cuba e declara, em 11 de setembro, estar a enviar auxílio militar (conselheiros e armas) para este país, o que preocupa os EUA. Em 1962, Khrushchev decide implantar secretamente mísseis soviéticos em Cuba. A 16 de outubro do mesmo ano, fotografias aéreas da CIA revelam a existência de rampas de lançamento capazes de receber mísseis nucleares em fase de instalação na ilha de Fidel. A 18 de outubro, o presidente Kennedy toma conhecimento do transporte em navios soviéticos de mísseis em direção a Cuba. Perante a opinião pública em pânico, o Governo dos EUA decide agir com firmeza. O mundo sentia-se à beira da guerra. Kennedy ameaça invadir Cuba ou bombardear as rampas de lançamento, mas opta por uma solução que ainda hoje perdura: o bloqueio naval à ilha, decretado a 22 de outubro. Doze cargueiros russos invertem, então, a marcha. A 26 desse mesmo mês, Khrushchev anuncia oficialmente a Kennedy que retira os seus mísseis sob controlo da ONU, com a condição dos EUA não invadirem Cuba. A crise, neste cenário, acaba por se desvanecer em 28 de outubro.
O mundo podia respirar de alívio.
O “triângulo” financeiro
«O estabelecimento do “triângulo” financeiro fora um dos elementos-chave da estabilização da Europa: os bancos norte-americanos emprestavam dinheiro à Alemanha e esta podia assim pagar as anuidades das reparações que devia – o que permitia à França reembolsar os Estados Unidos das suas dívidas de guerra. Se acrescentarmos que o défice do comércio dos países europeus só podia ser compensado por meio de outros empréstimos americanos, compreender-se-á que todo o equilíbrio económico do Mundo e, portanto, da Europa se baseava no constante fluxo de capitais entre os Estados Unidos e a Europa. A principal corrente desse fluxo circulava entre Nova Iorque e Berlim. Entre 1924 e 1929, a Alemanha recebeu perto de 2,5 mil milhões de dólares provenientes dos Estados Unidos, mais uma soma equivalente, emprestada pela Grã-Bretanha, a Suíça e a Holanda.»
Jean Carpentier e François Lebrun (dir.), História da Europa, Ed. Estampa
Explique, recorrendo ao documento, a hegemonia dos EUA sobre a Europa no período pós-1.ª Guerra Mundial.
Conferência de Ialta
Antes ainda de ter terminado a Segunda Guerra Mundial, já o futuro do Mundo se decidia na Conferência de Ialta, que decorreu na Crimeia, em fevereiro de 1945.
Doc.
"A Conferência de Ialta
Cada uma das três potências ocupará militarmente uma zona distinta da Alemanha (…). A França será convidada a ocupar-se de uma (…). O nosso desejo inflexível consiste em destruir o militarismo alemão e o nazismo (…). Estamos decididos a desarmar e a dissolver todas as forças armadas alemãs (…) a julgar todos os criminosos de guerra e a castigá-los rapidamente, a exigir a reparação, em bens, de todas as destruições causadas pela Alemanha; em extirpar o partido nazi, as leis e as instituições nazis. Estamos decididos a estabelecer, o mais cedo possível, com os nossos aliados, uma organização internacional destinada a manter a paz e a segurança (…). As três potências anunciam a sua decisão de harmonizar as políticas dos três governos no auxílio aos países livres para resolver, por meios pacíficos, os seus urgentes problemas políticos e económicos."Resoluções da Conferência de Ialta (fevereiro de 1945)
Enuncie, com base no documento, as principais resoluções da Conferência de Ialta.
Refira o principal significado da Conferência de Ialta.
Cortina de Ferro
Após a Segunda Guerra Mundial, cresceram as tensões políticas entre a URSS e os Aliados ocidentais. Em março de 1946, Churchill (primeiro-ministro britânico) no discurso que proferiu na Universidade de Fulton, nos EUA, afirmou que «De Stettin no Báltico a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro desceu sobre o continente.» Churchill utiliza a expressão “cortina de ferro” para fazer uma referência à divisão política – ideológica que separa a Europa: a Europa oriental (comunista) sujeita à influência da URSS, onde os partidos comunistas ascendem ao poder, e a Europa ocidental (liberal e capitalista), influenciada pelos EUA, que procuram impedir a expansão do comunismo. A Jugoslávia, apesar de adotar um regime comunista, distanciou-se da esfera soviética em 1948.
Conteúdos programáticos do 11.º ano
Eis os conteúdos programáticos do 11.º ano que fazem parte do Programa de História A, organizados em módulos, e que serão objeto explícito de avaliação no exame nacional, a par dos 10º ano e dos de 12.º ano.
Os conteúdos a negrito são de aprofundamento.
Módulo 4 – A Europa nos séculos XVII e XVIII – sociedade, poder e dinâmicas coloniais (Vol.1)
1. População da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento
1. População da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento
2. A Europa dos Estados absolutos e a Europa dos parlamentos
2.1. Estratificação social e poder político nas sociedades de Antigo Regime
- A sociedade de ordens assente no privilégio e garantida pelo absolutismo régio de direito divino. Pluralidade de estratos sociais, de comportamentos e de valores. Os modelos estéticos de encenação do poder.
- Sociedade e poder em Portugal: preponderância da nobreza fundiária e mercantilizada. Criação do aparelho burocrático do Estado absoluto no século XVII. O absolutismo joanino.
2.2. A Europa dos parlamentos: sociedade e poder político
- Afirmação política da burguesia nas Províncias Unidas, no século XVII. Grotius e a legitimação do domínio dos mares.
- Recusa do absolutismo na sociedade inglesa; Locke e a justificação do parlamentarismo.
3. Triunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII
3.1. O reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio.Reforço das economias nacionais: o Mercantilismo em França e o sistema mercantil em Inglaterra. O equilíbrio europeu e a disputa das áreas coloniais.
3.2. A hegemonia económica britânica: condições de sucesso e arranque industrial (os progressos agrícolas; o crescimento demográfico e a urbanização; a criação de um mercado nacional; o alargamento do mercado externo; o sistema financeiro. O arranque industrial (o setor algodoeiro; a metalurgia; a força do vapor; um tempo de mudança.
3.3. Portugal – dificuldades e crescimento económico
- Da crise comercial de finais do século XVII à apropriação do ouro brasileiro pelo mercado britânico (o surto manufatureiro; a inversão da conjuntura e a descoberta do ouro brasileiro; a apropriação do ouro brasileiro pelo mercado britânico).
- A política económica e social pombalina. A prosperidade comercial de finais do século XVIII.
4. Construção da modernidade europeia
4.1. O método experimental e o progresso do conhecimento do homem e da natureza.
4.2. A filosofia das Luzes: apologia da razão, do progresso e do valor do indivíduo; defesa do direito natural, do contrato social e da separação dos poderes.
4.3. Portugal - o projeto pombalino de inspiração iluminista: modernização do Estado e das instituições; ordenação do espaço urbano; a reforma do ensino.
Módulo 5 – O Liberalismo – Ideologia e Revolução, modelos e práticas nos séculos XVIII e XIX (Vol.2)
1. A revolução americana, uma revolução fundadora
- Nascimento de uma nação sob a égide dos ideais iluministas.
2. A revolução francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas
2.1. A França nas vésperas da revolução.
2.2. Da Nação soberana ao triunfo da revolução burguesa: a desagregação da ordem social de Antigo Regime; a monarquia constitucional; a obra da Convenção; o regresso à paz civil e a nova ordem institucional e jurídica.
3. A geografia dos movimentos revolucionários na primeira metade do século XIX: as vagas revolucionárias liberais e nacionais.
4. A implantação do liberalismo em Portugal
4.1. Antecedentes e conjuntura (1807 a 1820).
4.2. A revolução de 1820 e as dificuldades de implantação da ordem liberal (1820-1834); precariedade da legislação vintista de caráter socioeconómico; desagregação do império atlântico. Constituição de 1822 e Carta Constitucional de 1826.
4.3. O novo ordenamento político e socioeconómico (1834-1851): importância da legislação de Mouzinho da Silveira e dos projetos setembrista e cabralista.
5. O legado do liberalismo na primeira metade do século XIX
5.1. O Estado como garante da ordem liberal; a secularização das instituições; o cidadão, ator político. O direito à propriedade e à livre iniciativa. Os limites da universalidade dos direitos humanos: a problemática da abolição da escravatura.
5.2. O romantismo, expressão da ideologia liberal: revalorização das raízes históricas das nacionalidades; exaltação da liberdade; a explosão do sentimento nas artes plásticas, na literatura e na música.
Módulo 6 – A civilização industrial – economia e sociedade; nacionalismos e choques imperialistas (Vol.3)
1. As transformações económicas na Europa e no Mundo
1.1. A expansão da revolução industrial
- Novos inventos e novas fontes de energia; a ligação ciência-técnica.
- Concentração industrial e bancária; racionalização do trabalho.
1.2. A geografia da industrialização
- A hegemonia inglesa. A afirmação de novas potências; a permanência de formas de economia tradicional.
1.3. A agudização das diferenças
- A confiança nos mecanismos autorreguladores do mercado. As crises do capitalismo.
- O mercado internacional e a divisão internacional do trabalho.
2. A sociedade industrial e urbana
2.1. A explosão populacional; a expansão urbana e o novo urbanismo; migrações internas e emigração.
2.2. Unidade e diversidade da sociedade oitocentista
- A condição burguesa: proliferação do terciário e incremento das classes médias; valores e comportamentos.
- A condição operária: salários e modos de vida. Associativismo e sindicalismo; as propostas socialistas de transformação revolucionária da sociedade.
3. Evolução democrática, nacionalismo e imperialismo
3.1. As transformações políticas
- A evolução democrática do sistema representativo; os excluídos da democracia representativa.
- As aspirações de liberdade nos Estados autoritários e os movimentos de unificação nacional.
3.2. Os afrontamentos imperialistas: o domínio da Europa sobre o Mundo.
4. Portugal, uma sociedade capitalista dependente
- A Regeneração entre o livre-cambismo e o protecionismo (1850-80): o desenvolvimento de infraestruturas; a dinamização da atividade produtiva; a necessidade de capitais e os mecanismos da dependência.
- Entre a depressão e a expansão (1880-1914): a crise financeira de 1880-90 e o surto industrial de final de século.
- As transformações do regime político na viragem do século: os problemas da sociedade portuguesa e a contestação da monarquia; a solução republicana e parlamentar – a Primeira República.
5. Os caminhos da cultura
- A confiança no progresso científico; avanço das ciências exatas e emergência das ciências sociais. A progressiva generalização do ensino público.
- O interesse pela realidade social na literatura e nas artes – as novas correntes estéticas na viragem do século.
- Portugal: o dinamismo cultural do último terço do século.
Plano Marshall
Programa norte-americano destinado a recuperar as economias dos países do ocidente e sul da Europa, profundamente abaladas com a Segunda Guerra Mundial.
Foi anunciado em junho de 1947, num discurso na Universidade de Harvard, pelo Secretário de Estado George Marshall.
O objetivo dos Estados Unidos da América era criar condições às nações europeias para o estabelecimento da democracia (travando assim o avanço para ocidente da influência soviética) e tornar dependentes dos EUA as economias da Europa. Para coordenar a implementação do programa foi criada a Organização Europeia de Cooperação Económica.
Foi anunciado em junho de 1947, num discurso na Universidade de Harvard, pelo Secretário de Estado George Marshall.
O objetivo dos Estados Unidos da América era criar condições às nações europeias para o estabelecimento da democracia (travando assim o avanço para ocidente da influência soviética) e tornar dependentes dos EUA as economias da Europa. Para coordenar a implementação do programa foi criada a Organização Europeia de Cooperação Económica.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
DIA DOS NAMORADOS
De Roma com amor!
14 de fevereiro, Dia de São Valentim
Em Roma, no século III, o imperador Claudius II (268-270) proibiu todos os noivados e casamentos, uma vez que não conseguia recrutar novos soldados para as suas legiões. Segundo ele, os homens não queriam abandonar as respetivas noivas ou esposas, dedicando-se, por outro lado, à ação militar. O bispo de Terni, Valentim, contrariou a ordem imperial e continuou a casar os jovens enamorados. Acabou decapitado, no dia 14 de fevereiro de 270. Em 498, foi santificado pelo Papa Gelasius e a sua morte ficou, para sempre, associada aos apaixonados.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
BREVE CRONOLOGIA DO 25 De ABRIL E...
Breve cronologia sobre os principais acontecimentos que tiveram lugar em Portugal entre o 25 de Abril de 1974 e o dia 27 de Julho de 1976 data em que Ramalho Eanes é eleito Presidente da República
1974 -----
25 de Abril ----- Golpe militar que poe termo ao Regime. Lei nº1, destituindo das suas funções o Presidente da República e o actual Governo, e dissolvendo a Assembleia Nacional e o Conselho de Estado
27 de Abril ----- Regresso de Mário Soares e vários outros exilados
15 de Maio ----- Decreto-Lei nº204/74, nomeando primeiro-ministro provisório Adelino de Palma Carlos. António de Spínola é nomeado presidente da república
16 de Maio ----- Tomada de posse do Iº Governo Provisório
8 de Julho ----- Decreto-Lei nº 310/74 criando o COPCON
9 de Julho ----- Demissão de Palma Carlos das funções de primeiro-ministro
15 de Julho ----- Nomeação de Vasco Gonçalves para primeiro-ministro do II Governo Provisório
18 de Julho ----- Tomada de posse do IIº Governo Provisório
26 de Julho ----- Lei nº 7, possibilitando a legalização pelo lado português, da independência das colónias africanas
29 de Agosto ----- Publicação do acordo de Argel, reconhecendo a independência da República da Guiné Bissau e de Cabo Verde
13 de Setembro ----- Decretos-Leis nº 450, 451 e 452 /74, assinalando as primeiras nacionalizações. Banco Nacional Ultramarino, Banco de Angola e Banco de Portugal, que arrastam consigo alguns orgãos de comunicação social
30 de Setembro ----- Demissão de António de Spínola das funções de Presidente da República, sendo substituido por Costa Gomes
1 de Outubro ----- Tomada de posse do IIIº Governo Provisório
7 de Novembro ----- Lei dos partidos políticos
15 de Novembro ----- Leis eleitorais Dezembro ----- Legalização da Intersindical
1975 -----
11 de Março ----- Golpe e contragolpe, tentativa fracassada de tirar Costa Gomes da Presidência da República
13 de Abril ----- Assinatura do primeiro pacto MFA - Partidos
16 de Abril ----- Decreto-Lei nº 205 G/ 75, nacionalizando as principais empresas dos sectores da industria, transportes e comunicações
25 de Abril ----- Eleições para a Assembleia Constituinte
1 de Maio ----- Manifestações e confrontos, especialmente em Lisboa e Porto
19 de Maio ----- Revolta dos trabalhadores no jornal "República"
20 de Maio ----- Fechada a redacção do "República"
27 de Maio ----- Ocupação da Rádio Renascença
18 de Junho ----- Desselagem das portas do "Republica" por elementos do COPCON
2 de Julho ----- Abertura solene dos trabalhos da Assembleia Constituinte
5 de Julho ----- Independencia de Cabo Verde
10 de Julho ----- Reabertura do jornal "Republica"
11 de Julho ----- Saída do PS do Governo, em protesto
12 de Julho ----- Declaração de independência nacional pela Assembleia Constituinte de S. Tomé e Príncipe
15 de Julho ----- Lei nº 7 / 75, reafirmando o direito do povo de Timor à autodeterminação e à independência
17 de Julho ----- Saída dos deputados do PPD / PSD do Governo. Queda do IV Governo Provisório
19 de Julho ----- Manifestação do PS na Alameda D. Afonso Henriques, exigindo a demissão de Vasco Gonçalves
Julho ----- Início de atentados bombistas às sedes do PCP e do MDP /CDE
8 de Agosto ----- Vasco Gonçalves toma posse do V Governo Provisório
30 de Agosto ----- Exoneração de Vasco Gonçalves por Costa Gomes
2 de Setembro ----- Queda política de Vasco Gonçalves na chefia do Executivo por Pinheiro de Azevedo
19 de Setembro ----- Tomada de posse do VI Governo Provisório
25 de Setembro ----- Independência da República Popular de Moçambique
Setembro ----- Início das expropriações
11 de Novembro ----- Proclamação da independência de Angola
25 de Novembro ----- Tentativa de golpe de estado militar, protagonizada por radicais de esquerda
7 de Dezembro ----- Corte de relações diplomáticas com a Indonésia, na sequência da invasão de Timor-Leste
1976 -----
26 de Fevereiro ----- Assinatura do 2º pacto MFA - Partidos
2 de Abril ----- Promulgação e aprovação da Constituição
25 de Abril ----- Primeiras eleições para a Assembleia da República
27 de Junho ----- Eleições para as Assembleias Regionais dos Açores e da Madeira
16 de Julho ----- Mário Soares é indigitado no cargo de primeiro-ministro pelo Presidente da República
23 de Julho ----- Tomada de posse do I Governo Constitucional
27 de Julho ----- Ramalho Eanes é eleito presidente da República
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