«O partido não podia ser construído de baixo para cima, mas de cima para baixo. A liderança científica mostraria o caminho, formulando o programa e as políticas, educando o povo e estabelecendo as estratégias e as tácticas. Trabalhadores de elite, dedicados, podiam juntar-se ao partido e partilhar decisões. Na Rússia, debaixo do despotismo da polícia do czar, a actividade política tinha que ser levada a cabo secretamente. A democracia plena era praticamente impossível de atingir mas, organizados em pequenas células, os membros desenvolviam relações de confiança. A confiança mútua era muito mais importante do que votar, visto que as vidas de uns e outros podiam depender dessa confiança. Era possível alguma discussão dentro da célula ou da unidade política mas, uma vez tomada a decisão, unidade de acção e uma estrita disicplina eram regra.»
Albert Weisbord, in La Parola del Popolo, Nov./Dez., 1976
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